Capítulo 10

23 0 0
                                    

Está um bocado mais pequeno, mas espero que gostem...

----------------------------------------------------------------------------------

7 de Abril de 2018, Melbourne, Austrália

- Corre! - Gritou Renato, enquanto parava de correr e começava a disparar tiros.

- Safas-te? Eu tenho que lidar com estes? - Perguntou Neill.

- Sim, chama o Alexander.

Alexander e Neill continuaram disparar, mas os mortos-vivos eram bastantes, e as balas rapidamente acabaram, então pegaram nas facas e foram para o meio deles. No telhado, Bernardo e Pinto disparavam tiros de sniper para a horda de mortos-vivos onde estavam Alexander e Neill, do outro lado, Eduardo tentava ao máximo ajudar Renato e estava a ser bem sucedido. No meio da horda, os mortos circundaram Alexander e mataram-no e Neill acabou por ficar no meio deles e sem a faca que tinha ficado presa no crânio do último morto-vivo, então antes que fosse mordido, o seu crânio foi tresspassado por um bala de uma Dragunov, do sítio onde se encontrava Pinto:

- Bom tiro. - Disse Bernardo.

- Ele já não tinha hipóteses, tinha que morrer, assim pelo menos não sofre enquanto é comido pelos ambulantes. Todas as conversas pararam assim que Renato entrou no telhado do edifício, após ter deixado a matança e ter-se salvo:

- Eles? - Perguntou Renato.

- Mortos, pela horda que estava atrás de ti. - Respondeu Rita.

- Assério, é a décima vez que um australiano morre às mãos de uma horda que estava apenas de passagem, eles ficaram mais espertos desde a última vez, eu sei. - Informou Renato.

- Temos de manter a calma, não viemos aqui para morrer, viemos para encontrar a cura. - Disse André.

- Acho que já não vamos a tempo. - Desesperou Gary.

- Mantém a calma, já não falta muito, só temos de aguentar um pouco mais. - Informou Eduardo. - Voltemos para o campo que o tempo parece estar a piorar outra vez.

- Só se esquecem de uma coisa ainda há mais ambulante para matar, que seguiram o Renato, que fazemos com eles? - Perguntou Gary.

- Fácil, as raparigas controlam a porta, deixam só entrar um a um, enquanto isso, nós disparamos contra eles. - Explicou Pinto.

De dentro do prédio, os ambulantes começaram a perder o interesse naquela porta e desviaram-se para trás, onde se encontrava uma rapariga, que rapidamente começou a disparar sobre todos, as duas desert eagles, perderam as balas ao mesmo tempo que o último ambulante foi morto, em seguida, clicou no botão do lado direito das desert eagles e os caregadores caíram, perdeu menos de 2 segundos a carregar, fazendo uma acrobacia de recarregamento, muito parecida ao estilo de Lara Croft. Entrou pela porta com um pontapé e do nada, os seus olhos encheram-se de lágrimas ao ver Bernardo, este respondeu da mesma maneira, correndo para abraçar a rapariga:

- Bernardo, há quanto tempo eu não te via, tenho tantas saudades tuas, pensava que tinhas morrido. - Disse a rapariga.

- Não, tenho sobrevivido todos estes anos com amigos e amigas e com quem vamos encontrando pelo caminho. - Respondeu Bernardo, em seguida virou-se para todos e disse: - Malta, esta rapariga é a Margarida, é uma amiga de longa data, que eu pensava nunca mais ver, mas ainda bem que nos encontrámos.

- Olá malta. - Acenou Margarida

- O grupo todo acenou à medida que iam dizendo os nomes.

- Então, conta-me como chegaste até aqui? - Perguntou Bernardo, já fora do prédio numa conversa a sós com Margarida.

THE WALKERSOnde histórias criam vida. Descubra agora