Cheguei no Rio e fui direto para o cemitério, nossa foi horrível (Me perdoem, mas vou pular essa parte porque não tenho estrutura pra narrar isso)
Ao acordar cansada daquele dia longo que parecia não ter fim eu me dei conta que estava na minha antiga casa. O Edu estava ao meu lado e a Aninha também, abracei eles e chorei, chorei como nunca havia chorado na vida... E assim os dias passaram, semanas, eu não fazia absolutamente nada, não tinha ânimo ou motivação alguma. Até que um dia, após conversar com o Edu, resolvi dar un rumo para a minha vida, pelo menos em consideração a Aninha. Ao sair do banho eu separei uma roupa qualquer e sai. Passei o resto do dia resolvendo algumas coisas, consegui transferir meu curso para uma faculdade no Brasil, foi díficil mas consegui. Depois voltei pra casa e a Aninha estava lá, ela estava muito mal ainda, não poderia sair de perto dela, eu a abracei bem forte e fiquei tentando distrair ela de todas as formas.
O mês lentamente, graças a insistência do Edu voltei a estudar e até estou trabalhando, não vi nenhuma das meninas ainda por não falta de tempo e porque não quero ir no morro, ah, mudei de endereço também.
Edu: Acorda Rafa, tem que deixar a Ana na escola - eu levantei com muita preguiça - quer que eu leve?
Rafa: Faz isso? - ele riu e fez que sim -
Edu: De lá eu vou pra boca, voltar as ativas - disse todo animado
Rafa: Espero que você tenha juízo - ele riu, me abraçou e saiu -
Aninha: Tchau Rafa - beijei ela e abracei -
Rafa: Te amo
Aninha: Também - ela saiu correndo e então levantei e fui tomar banho e me arrumar para ir ao escritório onde eu estagiava. Passei a manhã lá e almocei pelo shopping, fui para a faculdade, ao sair fui pra casa e o Edu não tinha chegado, só Aninha que estava com a babá - Rafa, temos uma visita - ela me puxou pra dentro de casa pela mão..
Quando eu entrei e vi aquela bela mulher de cabelos loiros e um olhar encantador eu paralisei, era incrível como o tempo passava e ela ficava mais deslumbrante e jovem, mas era impossível esconder o rancor que sentia dela.
Rafa: Aninha sobe..
Aninha: Mas... - interrompi
Rafa: Por favor boneca- assim afirmou e saiu - O que quer?- disse assim que ela sumiu das nossas vistas
Ju: Primeiro quero que você me desculpe
Rafa: Não tem motivo de desculpa-lá! - sentei ao lado dela-
Ju: Rafa... - interrompi
Rafa: Não quero ser ignorante mas isso é passado e eu não quero tocar nesse assunto. Agora, qual o real motivo da sua vinda aqui?
Ju: Eu vim por um pedido de sua mãe- ai como meu coraçao dói -
Rafa: Hm? - tentei ser forte para aquele assunto -
Ju: O pedido dela era que se caso houvesse alguma coisa era pra Ana ficar comigo enquanto você terminasse seu curso, ela assinou essa procuração - tirando uns papais e me mostrou uma documentação que passava a guarda da Ana pra ela até que eu terminasse a faculdade, eu não poderia recorrer era a assinatura dela, foi ela que fez aquilo. Ei espera, ela sabia? Ela estava se sentindo ameaçada? Ela não faria um documento desse sem um real motivo.
Rafa: Vocês sabem, vocês sabem oque e quem causou a morte deles... Quem foi? Por que? Se eles estavam ameaçados porquê não saíram do Brasil?
Ju: Sinto muito Rafa, mas era pra eu está entre eles e alguma coisa me impediu! Agora eu não sei de nada, mais o Leo sabe. - fiquei calada - MAS não mexa nisso, é perigoso.
Rafa: Aham, mas em relação a Aninha; se ela aceita eu até aceito tranquilamente, mas se ela não quiser... - Fui interrompida
Ju: Eu não levo ela comigo .
Rafa: Aninha - falei em um tom um pouco alto e ela desceu, conversamos e como ela era apaixonada pela ju ela aceitou - onde você está morado?
Ju : No morro
Rafa: Pode traze-lá aqui sempre?
Ju: Rafa eu não posso sair do morro - é, eu teria de subir- sai hoje mas estou com vários seguranças.
Rafa: Tudo bem - respeirei fundo, só de pensar em voltar naquele lugar.
Enfim terminarmos elas foram embora, passei o resto do dia sozinha até o Edu chegar, todo gostoso sem blusa.
Edu : Vi a Aninha com a Ju - disse passando por mim
Rafa: E como a Aninha estava? - disse olhando pra ele, ele estava sem blusa.
Edu : Tava felizona vendo os meninos e pá. - voltei olhar pra TV - E como foi pra você aceitar?
Rafa: Doloroso, mas é o melhor a fazer no momento.
Edu : Tu mudou - disse sentando do meu lado - a um tempos atrás você iria se descabelar e gritar - nós rimos -
Rafa: Tá querendo dizer que eu amadureci ? - olhei pra ele
Edu : De todas as formas - rimos. Se vocês querem saber se roulou já rolou entre eu e o Edu, a resposta é NÃO! Nunca rolou, mas vontade sempre tivemos, porém não tenho coragem e eu acho que ele também não.
Rafa: Obrigado - beijei a bochecha dele - já foi ver a Lies?
Edu : Essa semana ainda não - torceu a boca - a Kelly tá toda fresca - ele mexeu no boné - deve tá com algum cara. Querendo que eu veja minha filha em outros lugares sem ser na casa dela..- bufou - tomar no cú ! . - disse meio estressado - Quero é pegar ela deixando algum filho da puta fazendo o papel de pai por mim.
Rafa: Você é o Pai e age como um.
Edu : Mas ela vai botar caô na frente pra eu ver a Lies, vei, juro pra ti que eu mato a Kely.
Rafa: Te orienta moleque - bati nele - chama ela pra conversar.
Edu : Vou fazer isso - me olhou - bora sair?
Rafa: Pra onde?
Edu : Sair sem rumo - eu sorri -
Rafa: Bora
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Ele é filho de traficante?
RandomPLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Autora: Jeniffer Albuquerque. (Estou apenas repostando e modificando alguns capítulos e erros ortográficos) Com 16 anos Rafaela já arranca suspiro de muitos manés por ai, mas sempre com seu jeito org...