Angel

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“Assassinato não é somente um crime de luxuria e violência. Mas sim possessão, as vítimas são parte de você… Você sente a ultima respiração deixando seus corpos… E você olha nos olhos. Uma pessoa nesta situação é Deus.” - Ted Bundy

Point of view --- JDB

Sabe o momento em que você encontra o seu amor verdadeiro? que você sabe que aquela pessoa é perfeita para você e que ela deve ser sua?, eu também sinto isso, quando uma pessoa inocente se aproxima meus olhos caem sobre ela e a partir deste momento eu já sei que ela é a vítima perfeita.
A morte é uma obra de arte, só quem tem poder pode tirar a vida de alguém, eu nunca entendi porque as pessoas se escondiam logo depois de cometer um assassinato, cometer um assassinato é como pintar um quadro famoso, é uma marca a ser deixada.
Aquelas curvas perfeitamente desenhadas, aqueles cabelos negros que se confundiam com a escuridão da noite, aquele pescoço tentador.
A morte é excitante e era assim que eu estava vendo minha próxima vítima .
O que uma garota tão bonita fazia a essa hora na rua? e o pior, sozinha. Seus cabelos colados no seu rosto, o suor escorrendo, era só esperar a hora certa.
Comecei a segui-la e ela parecia nervosa, seu suor, seus cabelos bagunçados e suas vestimentas amassadas davam à entender que acabará  de ter relações sexuais.
Eu estava a poucos metros de distância dela e então coloquei meu plano em prática, peguei a muleta e comecei meu teatro.
Dei alguns passos para frente e “cai” no chão fazendo um barulho um tanto quanto alto, ela se virou rapidamente para trás aparentemente assustada e me viu no chão, escutei seus saltos batendo no chão e levantei a cabeça vendo que ela correu em minha direção e rapidamente estendeu a mão para mim.
- espera ai, eu te ajudo. Suas palavras me fizeram sorrir internamente.
- muito obrigado – falei segurando sua mão – obrigado, eu não queria te assustar.
- eu só fiquei assustada com o barulho - me ajudou a levantar – você consegue andar sozinho?-
- se não fosse muito abuso, você poderia me ajudar a ir até o carro?-
- ah,claro. Apoiei meu braço em seu ombro e devagar ela foi me levando até meu carro, senti seu perfume e fechei os olhos imaginando ela pedindo por socorro.
Chegamos no meu carro e eu fingi dificuldade para abrir o porta-malas. 
- deixa que eu abro. Ela me soltou e me colocou com cuidado encostado no carro - você é tão novo e se machuca assim - ela deu risada e eu aproveitei o seu descuido e ingenuidade.
Com a muleta eu acertei sua cabeça em cheio, ela caiu no chão um pouco tonta e depois de um tempo desmaiou.
Segurei ela em meus braços e a joguei no porta-malas, fechei o mesmo e dei a volta no carro entrando no banco do motorista.
“Um dia os homens olharão para trás e lembrarão do homem que deu á luz ao século XX.” – Jack o estripador.
Arrastei seu corpo até o meio da mata e deixei ele entre duas árvores, amarrei suas mãos e sua boca para impedir que ela gritasse ou me machucasse e encontrassem minha pele debaixo de suas unhas e fui até uma árvore para procurar algumas coisas na minha mochila. Coloquei uma luva preta para não deixar digitais e peguei uma das minhas favoritas, girei a faca entre meus dedos e consegui ver meu reflexo nela, escutei um gemido alto e me virei rapidamente vendo que ela havia acordado, abri sorriso enorme e fui em sua direção.
Me agachei ao seu lado e olhei nos seus olhos, o medo era evidente. Seu rosto sujo de sangue e sua pele machucada, seus olhos estavam arregalados e vermelhos.
- você é linda –  coloquei a faca do seu lado, passei a mão por toda a extensão da sua perna e ela soltou um grito abafado – fica calma, se você gritar vai ser pior – passei minha mão pela sua cintura a apertando e cada vez subindo mais – sua mãe nunca te ensinou a não confiar em estranhos ? - ela tentou gritar mais uma vez e depositei um tapa forte em seu rosto que virou para o lado com tamanha força, vi as lágrimas desceram e percebi que estavam lagrimas escuras devido a maquiagem.
Levei minhas mãos até seu busto e rasguei sua blusa tendo a visão de seus seios fartos, logo depoisabri seu sutiã e sua carne ficou ainda mais exposta, passei as mãos pela região e ela começou a se debater, apertei seus mamilos com força  fazendo ela sentir dor.
- se você se debater eu vou te machucar anjo. Ela não me deu ouvidos e continuou se debatendo.
Comecei a tirar suas roupas e ela chorava sem parar, não me contentei em deixá-la apenas de calcinha, eu queria ver o medo crescendo nela e retirei toda a sua roupa.
Me levantei e fui até minha mochila, pegando tudo o que eu precisava, logo voltando para perto de seu corpo, peguei um bisturi e mostrei para ela que balançou a cabeça como se falasse " não " e eu apenas ri da situação, passei o bisturi na sua perna com muita força e sua pele se abriu em um grande corte me dando primeiro a visão da carne branca que logo sumiu quando o sangue começou a sair sem parar, ela gemeu de dor e tentou bater em mim com as mãos.
Peguei uma tesoura de costura e perfurei a perna dela sem a menor pena, ela levantou seu corpo e gritou de dor.
Afundei a tesoura na sua barriga e o sangue começou a  espirrar no meu rosto, abri um sorriso ao ver seu rosto mudar de medo para pavor e mais uma vez afundei a tesoura nela, ela se contorcia  e isso me dava mais prazer e divertimento, coloquei a tesoura do lado de seu corpo e peguei a faca que estava ali, pressionei a faca o bisturi contra se rosto como se tentasse de alguma maneira tirar a pele do mesmo.
Em seguida peguei um pedaço de madeira qualquer e comecei a bater em suas costas, braços e cabeça, eu não entendia como ela ainda estava viva
- você realmente não quer morrer anjo ? – perguntei me levantado e andando na direção de uma árvore qualquer, peguei minha corda e voltei para ela, me sentei perto de sua cabeça e apoiei a mesma no meu colo, posicionei a corda no seu pescoço e comecei a  apertar – devagar, devagar, fecha o olho no seu ninho - cantei apertando ainda mais seu pescoço e ela começou a ficar sem ar enquanto eu cantava – e o sono no escurinho, devagar, devagar – vi mais algumas lagrimas saírem de seus olhos e seu rosto já estava ficando roxo, puxei mais um pouco a corda e ela foi fechando os olhos – fecha os olhos, fecha os olhos e põe o mundo para sonhar. terminei de cantar ao perceber que já era, ela estava morta e meu serviço feito
Tirei sua cabeça do meu colo me levantando logo em seguida e ainda com a corda na mão fui em direção a maior árvore do local a amarrando no galho e deixando uma abertura para seu pescoço.
Fui até o corpo e o arrastei pelos cabelos até debaixo do galho, suspendi o corpo até a abertura da corda e coloquei sua cabeça ali dentro, apertei a corda no pescoço da garota e puxei a ponta da mesma, deixando o corpo ali pendurado, de último detalhe eu tirei do bolso um colar de pérolas o colocando  no pescoço da morena.
Dei alguns passos para trás para conseguir ver minha arte, a arte de tirar a vida de alguém, a sensação que tomava conta de mim naquele momento era de alegria, aquela cena de agonia, de dor, de poder e de medo era a cena que eu mais amava ver e dirigir em toda a minha vida.

“ Quem fez isso é um criminoso organizado e meticuloso. Ele planeja minuciosamente seu ataque, escolhe o local, escolhe a vítima e elimina os vestígios, ele é experiente, não começou a matar agora, ele está alimentando fantasias, não tem nada haver com sexo, o que ele busca é a sensação de poder, a sensação de ter a vítima ali, completamente dominada” – Dupla identidade
 

Dead SilenceWhere stories live. Discover now