Capítulo-1

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Sempre fui aquele tipo de menino que não se interessava por ninguém e ninguém por mim, vivia a minha vida assim e nunca me importei com o que falavam comigo. Até que minha vida mudou por inteiro, não tive tempo nem de perceber.

Era mais um dia normal, aparentemente normal, eu estava na casa de Pedro, um amigo meu, não é importante no momento, estávamos jogando uma bela partida de chadres, só jogava com Pedro porque gostava de ver ele perder pra mim, já estava no meio da tarde quando chegou o Bruno, ele era meu amigo, mas era muito enjoado, assim que chegou logo meu humor mudou, Pedro sabia que eu não gostava de Bruno e pra me pirraça desistiu de jogar e chamou Bruno pra jogar no seu lugar, eu fiquei enjuriado, não queria jogar, mas por educação continuei jogando. Depois de um bom tempo jogando, Bruno começou com as brincadeiras, foi colocando as pernas junto as minhas e eu me afastando dele, mas ele continuava até que eu parei de jogar, deixei ele lá e fui atrás de Pedro, que estava na cozinha, cheguei perto dele e perguntei:

Como eu faço para o Bruno parar com isso?-exclamei quase gritando.

Pedro me olhou, pensou um pouco e falou:

Sei lá, finge que esta gostando pra ver o que ele faz- disse sem olhar para mim.

Até que poderia dar certo, depois disso eu fui sentar no sofá e Bruno logo veio em minha direção, passou os braços em meu pescoço e ficou lá com a cabeça apoiada em mim, em vez sair de perto dele eu segurei a mão dele e cheguei mais perto ainda, ele logo se afastou de mim, eu dei um pequeno sorriso para ele não perceber, mas eu percebi algo de estranho com Bruno ele não ficou bravo nem nada, parecia até que tinha gostado da minha resposta, mas eu não liguei e voltei a assistir.

Já estava escurecendo e eu tinha que ir embora, me despedir de Pedro com um abraço e dei um breve tchau para Bruno e segui meu cominho. Não muito longe da casa de Pedro eu ouço alguem gritando o meu nome, quando olhei para trás era Bruno correndo em minha direção, eu parei e o esperei, quando chegou perto de mim perguntou:

Posso ir com você?, eu moro perto da sua casa e não queria ir sozinho- falou todo eufórico por causa da corrida que tinha dado.

Claro, pode- disse, sem olhei para cara dele.

Logo chegamos a minha casa, disse um curto tchau e quando eu estava abrindo a porta ele me puxou me deu um abraço, disse bem no meu ouvido tchau e saio andando bem rápido sem olhar para trás, eu fiquei ali parado, paralisado, o abraço dele era bem quente comparado ao frio que fazia, fui até o meu quarto, tomei um banho bem demorado e fui dormir, mas uma sensação estranha junto a lembrança do abraço não me deixavam dormir, só fiquei pensando no por que ele tinha me dado um abraço daquele jeito, mas depois de um bom tempo eu dormir, mas não tinha esquecido o abraço.

Obs: Não esqueçam do falarem se gostaram, obrigado. Se tiver erros falem.

Não sabia que ia dar nisso!(romansce gayOnde histórias criam vida. Descubra agora