Lisbella

Prólogo

-A linha do certo e do errado não é reta, ela é cheia de curvas, brechas entre outras coisas, não pense muito nelas, podem te levar a loucura.

-Uma vez você me disse que era insano- Ela observa

-Como eu disse, pensar muito nas curvas te leva a loucura.

-Então está me dizendo que pensou muito nelas? -pergunta curiosa como sempre, a necessidade de saber é parte do seu ser.

-Você faz perguntas de mais Lisbella.- Ele a encarra -Você pensa de mais, já lhe dei os fatos, agora ligue os pontos...E entenda, se pensar de mais no certo e no errado você não vive, apenas respira, sobrevive na monótona rotina.

-Eu não estou pensando agora- Ela o beija.

[...]

-Diz a lenda que a lua e sol se apaixonaram, mas nunca poderiam ficar juntos, então Deus com toda misericórdia e amor criou o eclipse, dando-lhes umas horas em uma certa quantidade de tempo para que eles pudessem ficar juntos. -Os olhos da jovem brilhavam enquanto olhava para o eclipse tétrade com a junção do eclipse de sangue, um evento que não acontecia a aproximadamente 30 anos.

-Você sabe que tecnicamente isso é impossível né? O sol e a lua não chegam nem perto um do outro, ocorre quando a lua adentrar a penumbra, parte central e a mais escura da Terra... É apenas a sombra.- Ele da de ombros

-Não seja chato e estrague o momento... Eu apenas gosto de acreditar que todos que se amam tem uma chance de estarem juntos, nem que seja por apenas algumas horas.

-In fine autem omenes minus solis lunaeque.- Ele murmura para si mesmo

-O que significa?

-Todos nós, no fim das contas, temos um pouco do sol e da lua.