45. How to be a "little lady"

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SIM, ESTOU POSTANDO NA QUARTA. TÔ CANSADA. TÔ EXAUSTA. MAS TENHO COMPROMETIMENTO COM VOCÊS E ME FIZ A PROMESSA DE POSTAR HOJE SIM SENHOR!

A história desse capítulo é meio engra. Nunca fui de me arrumar, nem de correr atrás dessas coisas de beleza, até mesmo roupas. Então, meio que ainda sou assim. Talvez muito. Mas isso tem diminuído de uns tempos para cá e tenho prestado mais atenção nas roupas etc.

Eu tive de pesquisar TIPO, MUITO marcas de roupa para escrever sobre, mas ironicamente ~ou não~ eu sabia descrever de uma maneira perfeita uma BMW M3, que está nesse capítulo. Eu realmente me empenhei para fazer a pessoa mais madame que pude, uma pessoa que saca do mundo da moda e dos famosos mas que não é tãaaaao estúpida quanto parece. Não 100%, né.

Sobre o capítulo: Angel vai as compras com Vivian e passa a não ter tanta certeza se deseja entrar de cabeça no mundo dos "ricos". Eles parecem felizes de longe, mas, de perto, são apenas pessoas vazias que tentam se preencher com coisas supérfulas. Então, a dúvida nasce. Será que Ang mudará de ideia a tempo? Ed vale tanto a pena? 

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Apesar de por fora parecer ser algo antigo, por dentro, o Harvey Nichols era algo muito semelhante ao que Ang se lembrava de ter visto com seu pai, só que bem mais moderno. Lojas extremamente chamativas e requintadas cercavam Angel, com painéis que atrairiam o olhar de qualquer pessoa que passasse na frente dos estabelecimentos.

- Apenas me siga. Podemos comer algo antes do cabeleireiro, aqui no segundo piso eles têm um restaurante ótimo. – Vivian disse, tirando uma mecha de seu rosto. Angel assentiu e seu estomago roncou, mas ela tinha de se controlar. Alguém que aguenta dias sem comer poderia ficar sem alimento por algumas horinhas.

Após andarem um pouco, avistaram uma das marcas mencionadas por Vivian: Altazurra.

Logo ao entrar, todas as atendentes pousaram os olhos em Angel e arregalaram-nos.

- Olá. – uma atendente disse, como se tivesse tomado coragem por todas de aproximarem das 'exóticas' clientes. A moça sorriu, dirigindo-se a Vivian.

- Essa é minha sobrinha, Angel. Precisamos de roupas para ela sair. Eventos diurnos e noturnos, sem roupas formais demais e nada de looks de trabalho. – Vivian disse, sem rodeios. Ela ordenou de um jeito tão seguro, que até Angel teve de lembrar-se que ela não trabalhava na loja, pois também teve um forte instinto de seguir as ordens de Vivian. Será que ela poderia se tornar assim um dia, sem ser apenas com homens, na hora do sexo?

As roupas estavam dispostas de uma forma que Angel nunca tinha visto e estava tão fascinada que não percebeu as funcionarias cochichando e olhando para ela. As luzes ficavam sob as roupas, iluminando-as de uma maneira única. Talvez fosse a meph ampliando o efeito da luz e sua radiação hipnotizante, mas ela poderia ficar olhando aquele painel por horas, até ter dor de cabeça.

Tudo ali parecia custar muito mais do que Ang já tinha ganho na vida. Ela tocava em cada tecido que estava ao seu alcance, sentindo texturas tão deliciosas que jamais imaginaria experimentar e viajava no prazer de seus sentidos aumentados. Vestir algo como aquilo devia ser como estar nu, de tão confortável.

Uma blusa prata com um lindo drappeado na frente chamou a atenção dela.

- Sei... – a moça disse, mordendo uma unha perfeitamente pintada e lixada. – Acho que tenho o que precisa. Aceita um café?

- Não, obrigada. – Vivian disse.

- Quer se sentar? – a funcionaria insistente quis saber, oferecendo um sorriso irritante.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora