Avada Kedavra

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Logo vejo Morgana rastejando em direção ao casarão e a segui rapidamente, estava muito impressionado com a casa, sem dúvidas. Tinha um aspecto de casa nobre e antiga mas que pela infelicidade do tempo foi se desgastando e corroendo. A porta estava sinistramente aberta, e ao passar por ela noto rastros finos do que seria a Morgana e um rastro que definitivamente era maior que Morgana. Adentro o local cautelosamente

Morgana, está ai?

Ela responde algum tempo depois

Estou meu mestre, apenas estou avisando as outras cobras da casa que trouxe um humano

Caminho seguindo os rastros dela e paro em frente a uma escada giratória das mais antigas, piso um pé sobre o primeiro degrau e o escuto ranger, paro por um momento e volto a subir as escadas, ao chegar ao segundo andar notei que o assoalho tinha bem mais rastros de cobras, ouço o crepitar da lareira e me aproximo, sentado a uma poltrona estava um ser que se quer eu posso chamar de humano, ele usava somente roupa negra, mas ao olhar um pouco mais de perto,percebo que não era roupa, era seu próprio corpo! Me afasto rapidamente dois passos para trás.
- Quem é você?
A criatura faz um movimento repentino se levantando e me observando, ele se aproxima e estranhamente ele não tinha cheiro, ele me olha e depois de algum tempo se afasta e ainda de costas para mim ele diz encarando a lareira.
- Eu sou aquele que não deve ser nomeado, sou aquele a quem todos tem medo e não se atrevem a mesmo me chamar pelo nome, e quanto a meu nome, isso não vem ao caso... o que você precisa saber e que se quiser ficar aqui, fique, mas irá ne servir quando eu achar necessário.
Ele termina de me falar e se vira para uma cobra no canto da sala, e cara, aquela cobra era enorme, surpreso esbugalho os olhos, não faço ideia de como não a havia reparado ali antes. Ele para minhs surpresa conversa com a cobra, emitindo estalos e sibilos entendo o que ele disse
- Nagini - então esse é o nome da cobra. Penso - Nagini... quero que avise a suas amigas e a você mesma para que não matem o garoto, você falhou em sua missão de me encontrar um corpo, mas por sorte, essa criança veio até mim, e nela posso perceber um grande potencial mágico...

Espera ele acabou de dizer mágico? O interrompo.
- Espera, você acabou de dizer potencial mágico? O que isso significa?
Ele se virou para mim, por um momento furioso por eu ter o iinterrompido, seus olhos vermelhos cintilando ódio, porém no segundo seguinte seu rosto se transformou de ódio para total surpresa.

- Você... Você consegue entender essa língua?

Sua cara de perplexidade quase me fez rir, mas percebi que diante daquele ser, um passo em falso e eu morria.

- Sim, claro que entendo... Mestre, e também tenho uma cobra. - Sibilo o nome que estava tão acostumado a falar.
Morgana.

Ela logo aparece, rastejando pela porta da frente, com toda sua aparência aterrorizante. O homem de olhos vermelhos a olha por alguns segundos a avaliando. Instantes depois rle da uma risada fina, como dois machados cerrando suas lâminas.

- Pode dormir no andar de cima, lá também tem a biblioteca, mas tente nãi morrer mexendo no que não lhe diz respeito.

Assinto, e faço uma leve reverência. Subo para meu novo quarto, que continha uma cama de solteiro, o quarto era bem espaçoso e na parede esquerda continha uma estante recheadas de livros grandes e pesados de capa de couro escuras, o piso era de madeira que por sorte estava limpa. As paredes tinham uma cor branca meio acizentada, que acredito que se deve pelo desgaste da tinta. Me sento em minha cama que por sinal era bem mais macia da cama que eu usava. Me deito observando o teto, não podia acreditar no que estava vivendo, era tantas coisas para se processar. A saída de casa... a essas horas os Dursley tevem estar festejando. A chuva caia la fora, trovões relampejavam iluminando a janela e o quarto. Por fim consigo dormir ao som da chuva caindo.

No outro dia, acordo sentindo as diferenças notáveis da mudança de lugar, não existia Duda e nem Dursley para me atormentar, me levanto e me espreguiço, olho ao lado e vejo no pequeno reloginho que eram sete da manhã apenas, vou até a porta e a abro, noto m pacote de roupas junto a um bilhete, a caligrafia era fina e bonita, escrita com toda a calma fo mundo. E nela dizia as seguintes palavras:

Mandei alguns de meus fiéis servos comprarem roupa para você, afinal, não quero um menino sujo passeando dentro de casa.

Sorrindo pego as roupas e as levo para cima da cama, abro o saco e retiro de dentro 5 camisas verdes, junto com dois casacos de lã também verdes, e algumas calças pretas. As visto e vejo sorrindo que finalmente estava usando roupas minhas, que não eram duas ou três vezes maiores do que meu corpo, como as roupas velhas do Duda ficavam. Caminho até a estante, desde ontém a noite aqueles livros chamavam minha atenção. Vou até um deles e peho um de tamanho médio, suas folhas estavam amarelas e desgastadas, em alguns pontos estava ilegível e com alguns rabiscados e correções feita a mão. Fecho o livro e olho a capa, surpreso, noto que não havia nada escrito na mesma, nem na frente nem atrás. Abro o livro novamente e vejo o capítulo da Introdução e leio atentamente as palavras descritas.

O que você lerá aqui, não é algo que se pode ficar usando em lugares públicos. É recomendável que leia em algum lugar seguro, o que aprenderá neste livro, são algumas técnicas criadas por um grande mago chamado Salazar Slytherin, um dos quatro fundadores da escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

Capítulo Um - Maldições

Quando estava prestes a começar a ler, Morgana apareçe para mm e me diz.

Mestre, Lord Voldemort, está te esperando na sala de refeições.

Surpreso com o nome do fantasma, desço rapidamente as escadas e chego a sala onde ele me esperava sentado.

- Sente em algum lugar garoto.

Me sento como me foi pedido em uma cadeira e espero atentamente ele continuar com sua fala.

- É importante que saiba que não sou seu amigo, a relação que temos é de apenas servo e Lord, que no caso sou eu. - Ele me encara nos olhos como se me desafiando a discordar, e rapidamente balanço a cabeça em resposta de sim e ele prossegue.

- Você viverá para me servir e não aceito qualquer tipo de traição vinda de você, darei lhe tudo que for necessário para se acomodar. Mas em troca quero seu esforço em me satisfazer. - ele se levanta e começa a " andar " de um lado para o outro e me pergunta.

- Você conhece suas raízes garoto? - Respondo meio que temeroso.
- Nã- Não senhor. - Com um suspiro exasperado ele fala.

- Você não tem apenas os " humanos " no seu mundo, há humanos que possuem magia em seu interior, já foi em Londres garoto? - Balanço a cabeça em negação. - Londres é o pincipal ponto mágico da Grã-Bretanha e lá fica o famoso Beco Diagonal, uma rua repleta de magos e magia, onde os bruxos fazem suas compras escolares para entrarna escola de Hogwarts, principal quartel do lado da luz - Voldemort faz uma careta de repulsa e continua- Lá, habita como diretor, Albus Dumbledore, um extremista da luz que o mundo mágico julga como o único que pode enfrentar eu, Lord Voldemort - Voldemort dá uma risada sem qualquer resquício de emoções e continua. - lá, onde você vai passar a maior parte da sua adolescência. - ele se vira para mim. - e é lá onde você vau me servir como espião. Agora garoto, quero que treine até o ano que vem, quando completará 11 anos, vá suba para seu quarto e quero que leia todos os livros que la tem. - saio em uma reverência e corro escada acima, pego o livro que havia visto mais cedo e leio as primeiras palavras.

Avada Kedavra

Harry Potter um novo SlytherinOnde histórias criam vida. Descubra agora