Capítulo IV

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— Mãe.

— Annabeth.

— Você primeiro. - a mais nova fala

— Nós precisamos voltar urgentemente para Amross. - vendo que a filha estava confusa, Atena completa - Fomos atacados.

"Puta merda, por que só acontece esse tipo de coisa comigo?" pensa Annabeth

— O que está havendo? - Questiona Poseidon.

— Eu agradeço por você nos receber aqui, mas nós precisamos ir.

— Mas porquê? - pergunta Percy

— Como vocês viram, Annabeth não está muito bem, - Atena se vira para ela com um olhar de "me acompanhe" — e apenas em Amross tem o tratamento que ela precisa.

— Então se for esse o caso... Tudo bem.

Elas se preparam para sair, porém Atena dá meia volta e vai na direção de Poseidon, põe as mãos em seus ombros e se aproxima de sua orelha.

— E não se esqueça da nossa conversa. - ela morde o lóbulo dele e depois vai acompanhar a filha.

Assim que chega ao lado dela Annabeth sussurra:

O que foi isso?

— Apenas um lembrete. - e elas somem na névoa

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A cidade estava um verdadeiro caos.

Casas pegando fogo, animais soltos e várias pessoas mortas, inclusive alguns dos cavaleiros.

— Lady Atena - alguém a chama

Elas olham para trás e veem uma criatura um tanto quanto velha. Cabelos castanhos e grisalhos, com uma longa barba e roupas simples para o cargo que ele ocupa.

— Sim, Quíron - Atena responde

— Já está na hora - ele lança um olhar para Annabeth

— Certo. Annie, pode e acompanhar?

— Claro.

Elas e Quíron vão para o salão principal. As grandes portas negras foram abertas, desenhos de anjos dourados estavam esculpidos nas portas. Ao entrarem no Salão os candelabros acenderam rapidamente, as paredes eram escuras e alguns desenhos em tinta vermelha sangue davam ideia de que você estava sendo observado, e na verdade estava, elas eram encantadas para te fazerem lembrar dos seus piores medos, por mais que no reino prevalecesse a maldade, apenas os dignos poderiam entrar sem que surtisse nenhum efeito sobre eles.

— Eu sei que você gosta de uma conversa sem enrolação. Porém ela irá demorar um pouco. Você já sabe da maldição certo? E vem treinando para controlar e usar quando mais for preciso e mais do que ninguém você sabe sobre a lenda e que ela voltou a acontecer. Essa é apenas a primeira das guerras que nós iremos enfrentar...

— Então a senhora está a dizer que é para eu usar minha maldição para ganharmos a guerra? - ela arregala os olhos.

Annabeth sabia que isso iria acontecer, uma hora ou outra, mas nunca imaginou que fosse ser tão cedo.

Atena fica encarando a filha e se imaginando no lugar dela. Uma garota, se assim podemos dizer, que está no meio de uma grande lenda e ainda tem que conviver com uma terrível maldição durante o resto de sua vida.

— Mas você já deveria imaginar que este dia chegaria. Você também sabia que todo aquele treinamento era para ser usado em guerra. E não só para isto, mas também para aprender a conviver com ela.

Atena agradeceu mentalmente a Quíron por estar ali para ajudá-la.

— Tudo bem. Onde está minha armadura? - ela pergunta se virando para a mãe.

— Ótimo. - Atena suspira aliviada. Não imaginava que fosse ser tão fácil, pelo menos Annabeth sabe o que é melhor para a família e para o reino. — Leve-a para o quarto, Quíron.

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GENTE!

Me desculpem pela demora para postar, mas é que eu fiquei sem computador (e criatividade) para escrever os próximos capítulos.

Infelizmente tenho apenas um capítulo pronto e minha criatividade deu um curto circuito. MAAAS, contudo, todavia, o capítulo é gigante e tem dois personagens novos (que eu não irei contar quem são).

Me perdoem pelo capítulo ser tão pequeno, mas isto era apenas para que vocês não ficassem sem nada.

A propósito, o que vocês acharam do momento Poseitena hein?




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