Capítulo 3

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EMMA

SEM REVISÃO

Hoje vou conhecer o trabalho da tia Beth, ela não queria mas eu insisti muito, quero ajudar ela pelo menos um pouco já que ela me amparou na hora que eu mas precisei, queria muito arrumar um emprego para contribuir na despesas, mas está tão difícil.

Sai da faculdade fui direto em casa, hoje o dia foi muito conturbado foi acumulando tanta coisa, 1 ano da morte dos meus pais, aturar o professor Calleb mal humorado. Não consigo entender o porquê dele me tratar daquela forma, era como se ele estivesse com raiva de mim.

Melhor esquecer e esfriar a cabeça, nada melhor que um bom banho pra isso, e ir atrás da tia Beth, ela me disse que trabalhava para uma família muito rica e de renome, nossa como será, essa família, fico meia apreensiva.

Me arrumei peguei a bolsa que tinha deixado em cima da cama, fechei nosso apartamento que ficava num local bom de si morar era simples mais era calmo, do jeito que gosto, chamei um táxi dei o endereço que a tia Beth tinha deixado em cima da mesa, ao motorista.

Quando ele estacionou o carro fiquei impressionada com o local, era um bairro de classe alta, as casa eram lindas e imponentes, a que a tia Beth estava era umas das mais lindas que já vi.

Toquei a campainha, demorou um pouco até ouvir alguns passos se aproximando, a porta foi aberta e não acreditei quando meus olhos olharam para a figura austera parada na porta me olhando.

- Meu Deus...- Exclamei assustada com a pessoa na minha frente me olhando tão friamente.

-De... Desculpe a...acho que e...errei de endereço - Meu senhor, ajude-me que eu tenha mesmo errado de endereço e que a Tia não esteja trabalhando para ele, isso seria demais para mim. Não consigo ficar perto dele sem ficar nervosa, ele tem um poder tão forte de me abalar emocionalmente. Saio dos meus pensamento ao ouvir seu esbravejamento.

- O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI NA MINHA PORTA? - Tremi toda ao velo ficar tão nervoso, não sei o que fiz a ele mas ele realmente não gosta de mim, agora tenho certeza disso. Melhor fica sempre na minha não tenho condição e nem quero brigar com ele, quero ficar apenas na minha.

- Você vai ficar muda de novo, ou vai me responder, pare de ficar sonhando acordada.

- Olha desculpe de novo mas estou procurando minha tia, ela me deu o endereço de onde ele trabalha, veja é esse mesmo aqui - Falo mostrando o papel que tia Beth deixou para mim. Ele tomou o papel da minha mão lê, e olha bem nos meus olhos, senhor que olhos mais lindos ele tem, é tão profundo.

- Qual o nome de sua tia?

Fiquei comendo de responder, será se eu disser pode prejudicar a tia Beth, não, acho que não, o que falo pra ele.

- Vem cá, mocinha, você acha de quanto tempo eu tenho para ficar disponível parado nessa porta esperando que você pare de viajar acordada, nesse seu mundinho imaginário - Sai dos meus pensamento - Vamos responda quem é sua tia mocinha?

Será que ele vai sempre me tratar assim tô odiando ele me chamar de mocinha.

- Desculpa é...

- Dá para você parar de pedir desculpa - Ele interrompe minha fala irritado.

- Ok des... bem é Beth.

- Beth, você está me dizendo que é sobrinha da B é isso? - perguntou como se eu fosse uma mentirosa.

- Sim é isso. - respondi na maior calma.

- Olha aqui mocinha - Isso dele me chamar de mocinha já tá me irritando - Você diga logo o que você quer e pare de ficar inventando mentira.

Fiquei sem fala, o que ele acha que estou inventando toda essa história o que ele pensa que eu sou uma espiã da máfia, só pode ele com certeza tem algum complexo de perseguição.

- Mas professor estou falando a verdade, ela é minha tia, foi ela que me deu esse endereço, eu vim para ajudar ela... - Ele me corta na mesma hora.

- Tia é isso que você continua dizendo, veja bem mocinha - Acho que ele esqueceu meu nome porque não é possível ele ficar toda hora me chamando assim. - Eu conheço a B desde minha infância, faz muito tempo isso, e nunca e eu repito para você entender, nunca ela falou que tinha uma sobrinha.

- Eu..- ele não me deixa terminar.

- Então seria bem melhor você me falar o que quer ou eu vou chamar os seguranças para botarem você pra fora.

Ele me deixou apavorada com sua fala, comecei a me sentir mal, como sou estupida não posso desmaiar, aqui, não na frente dele, eu não sei por que isso acontece porque sou tão fraca, meus pais foram muito protetor comigo, desde que meu irmão menor morreu atropelado na calçada de casa.

Desde então eles não me deixavam sair para lugar nenhum, não tinha muitos amigos só a filha da vizinha que as vezes eles permitiam brincar comigo na minha casa, eu estudei em casa, apenas o ensino médio que fui para escola, nunca namorei, nem um menino se aproxima de mim, eles tinha medo, eu tinha medo deles, sempre fiz o que meus pais mandavam, eles sofreram tanto com a morte do meu irmão mais velho que tinha medo deles sofrerem mais caso eu os decepcionassem, então fiquei frágil pro mundo.

Mas com tudo isso desenvolvi um medo do que poderia me causar mal, medo do desconhecido, medo de briga, uns tempo atrás a assistente social da escola me mandou para uma psicóloga, ela me disse para viver mais a minha vida e não que os meus queriam.

Era hora de eu ter um rumo, que sempre algo na vida vai nos machucar mas isso é o que faz com que aprendemos, nos faz mais sábios.

Desde então eu procurei me soltar mais, fiz mas amigos, mas no ano passado desde a morte de meus pais, voltei a ser aquela menina medrosa.

E ao ter ouvido o Professor Calleb, meu medo voltou com tudo. Olhei para ele ali parado tão imponente, tento e acalmar, mas quando vejo ele se aproximar de mim, começo a ter uma crise de pânico, minha respiração começa a ficar acelerada.

Dei um passo para trás e ao ver ele esticar a mão como se fosse me puxar virei com tudo e tropecei em algo. A única coisa que ainda consegui ouvir antes da escuridão me levar foi ele

-Emma não... - depois a escuridão me tomou de vez.




Desculpe pela demora florzinhas, as ideias não estava fluindo, agora tentarei ser mas rápida e postar nos finais de semana. Big beijos - Liah

Lembrete: tudo aqui escrito é mera ficção.

Amor ardente: simplesmente suaOnde histórias criam vida. Descubra agora