O dia anterior ao grande dia

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Um ano havia se passado e já completei 11 anos, ja estamos no final do mês de agosto e logo chegaria dia 1 de setembro quando a tão esperada carta de Hogwarts chegará. No meio tempo dos meus 10 anos para os 11 treinei muito, acordava sempre as 07:00 para tomar café e logo em seguida ia praticar maldições que com certeza me dariam uma passagem só de ida para Azkaban. Consegui ler todos os livros da estante e o tanto de conteúdo de magia negra é surpreendente.
Morgana cresçeu e está do tamanho do tamanho de minha perna. Como sempre, acordo as sete horas e tomo meu café, vou para o jardim da casa e chamo Morgana, agora é tarefa diária dela me trazer um rato vivo para praticar. Ela fica na minha frente e então espera meu sinal, empunho a varinha ficando em posição de duelo e aceno com a cabeça, ela abre a boca soltando o rato que sai correndo desesperadamente para fugir mas para sua infelicidade grito com um timbre forte e firme - Avada Kedavra! - um surto de poder percorre minhas veias me dando uma adrenalina impressionante e um raio de luz verde rompe da ponta da minha varinha indo na direção do rato e ao tocá-lo, o mesmo simplismente para de correr e cai morto, dou um sinal para morgana que avança rumo ao rato e abre bem sua boca, mostrando seus dentes cerrilhados e voltados para dentro, para fixar-se na carne, Morgana da o bote e começa a engolir o rato lentamente. Dou um sorriso e me abaixo no instante em que ouço o grito de um comensal da morte - Avada Kedavra - rolo no gramado e me escondo atrás de uma árvore. Conto até três e saio, aponto a varinha para o mesmo e lanço um reducto nele e ao ver seu colega se aproximar sorrateiramente pela esquerda e mando um Petrificus Totalus o petrificando. Virou rotina, eles sempre tentam me matar para ajudar em meu treinamento. No início eu quase morria pois eles usavam feitiços não mortais, mas logo que adquiri experiência eles começaram a lançar apenas maldições. Me levanto do chão e limpo a terra em minhas vestes negras, caminho calmamente até a mansão que no último ano havia sido completamente reformada, agora o piso não era mais de tábuas, e sim de uma espécie de cerâmica negra reluzente que refletia nossa imagem de tão lustrosa. As escadarias haviam sido reconstruídas com novas tábuas de madeira antiga. As paredes agora tinham uma nova pintura de tinta branca com detalhes verde musgo que davam a mansão um aspecto de casa arejada e estilosa. Subo para meu quarto e ao chegar no mesmo o tranco com um feitiço não pronunciado e tiro minhas vestes para tomar banho. Tomo o mesmo e saio, logo amanhã chegaria a carta de Hogwarts e eu iria para a escola, confesso que estava ansioso para ir, mas segundo Voldemort, que havia me instruído particularmente o ano todo, eu deveria me tornar um agente duplo, não deixando de forma alguma minha máscara de bom rapaz cair, de certo eu logicamente iria para Sonserina, a não ser que eu quisesse levar um Crucio com todo ódio de Voldemort e seus comensais. Pego um livro na prateleira, era pequeno e tinha uma capa preta, mas ao contrário dos outros, este tinha algo na capa, a capa tinha um desenho de uma serpente dourada e o título do livro dizia: " Guia prático de como invocar cobras e serpentes " , leio uma ou duas páginas e caio no sono. Acordo já de noite, com fome, e me dirijo a sala de jantar. Ao colocar minha refeição em meu prato me sento a mesa e logo Voldemort toma a palavra.

- Bom, como você sabe, amanhã chegará sua carta de Hogwarts e espero que tudo esteja como nos conformes.

Ao concluir sua fala ele se levanta e se retira da sala, me deixando sozinho com meus próprios pensamentos. Subo ao meu quarto e guardo minhas roupas para o dia de amanhã, certamente a carta viria cedo e então daria tempo suficiente para irmos ao Beco Diagonal.

No outro dia, acordo cedo e logo durante o café uma coruja bate as asas do lado de fora da janela, ela era esperta afinal, obviamente, por ser uma casa em posse de bruxos das trevas, ela estaria cheia de feitiços e armadilhas. Com a varinha, aceno com um leve movimento e a carta flutua até a mesa. Abro a mesma e noto a letra de uma caligrafia impecável.
Com os dizeres de boas vindas de uma que se dizia ser a vice-direto da mais renomada escola de magia e bruxaria de toda a Grã-Bretanha : Hogwarts. Como de costume, uma lista com os materiais necessários para o ano e o local onde poderiam ser encontrados estava anexada a carta, junto com um aviso que chamou a atenção de Harry:

Animais de estimação permitidos:  Coruja, Rato, Sapo.

Ou seja Morgana seria terminantemente proibida, mesmo porque ela era venenosa então estava bem óbvio que ela não seria permitida, fora o fato de que além de ficar na Sonserina, local onde ele tinha certeza que seria selecionado, já atrairia atenção por que onde já se viu, um Potter fora da Grifinória? A presença de Morgana atrairia cada vez mais atenção para si, o que segundo Lord Voldemort, deveria ser evitado ao máximo, logo Dumbledore com toda sua perspicácia ou até mesmo os professores notariam que ele era um Ofidioglota e que estava ligado a magia negra.

Após fechar a carta, Harry olha o envelope, curioso quanto ao endereço.

Casa Riddle
079 _ 42
Lugar nenhum.

Certamente, os feitiços proterores não deixavam com que o endereço fosse revelado.

Ele se levanta, e sobe as escadas, entra em seu quarto e prepara suas vestes pois como estava cedo ainda daria tempo de ir no beco diagonal. Ele coloca roupas pretas, uma camisa normal e calças jeans pretas, junto a um feitiço de Charme, agora seus cabelos pretos ficaran vermelhos, de um ruivo bem natural e seus olhos antigamente verdes agora estão castanho. Ele se dirige ao centro de Londres com uma vassoura se camuflando dos trouxas com potentes e diversos feitiços de invisibilidade. Logo ao chegar em frente ao conhecido bar do tom ele adentra o mesmo, dá três batidas nos tijolos da direita pra esquerda, os tijolos se dividem formando um arco por onde dava passagem a uma rua estreita, lotada de pessoas e lojas barulhentas e iluminadas, pessoas com roupas estranhas, azul, verde, roxa e os clássicos chapéus pontudos. Primeiro ele compraria os caldeirões. Ao chegar na loja ele pede dois caldeirões, um médio e um grande de bronze e estanho, logo em seguida ele compra o kit de.poções completo e todos os livros, agora só faltava a varinha.
Já no senhor Olivaras, as letras douradas e desgastadas só permitia ler o nome da loja por fora, e ao entrar na lojinha, Harry observa a grande quantidade de caixinhas de varinhas, a maioria empoeiradas
todas em cima de várias prateleiras, logo um senhor de aparência velha, chega, o encarando com seus olinhos azuis por cima dos velhos óculos e então diz.

- O que busca meu jovem?
Harry o encara arqueado uma sobrancelha e diz impacientemente.

- Uma varinha.
Então o velho comerciante sorri e começa a tirar as medidas de Harry, se braço, punho... após ter tirado todas as medidas necessárias, o velho trás uma coleção de varinhas, Harry apenas as pega e nota que nenhuma combinava consigo.
O velho então para e pensa um pouco, com a mão no queixo seus olhos brilham e ele rapidamente busca uma varinha nos confins de várias e várias prateleiras e volta em seguida trazendo uma caixinha branca, aparentemente mais limpa que as demais, e ao abrir a caixinha, uma varinha preta, de fato muito bonita na opinião de Harry, chamou sua atenção, o poder contido nela parecia atrai-lo e o velho percebendo que estava hipnotizado o entrega a varinha e pede para que realize um arco com o punho. Harry faz oque foi pedido e uma caixinha voa seguindo o movimento da varinha, o velho astuto demonstra perplexidade e indaga com a voz ligeiramente fraca.

- uma curiosidade sobre essa varinha, Harry... - Harry fica surpreso pelo velho poder olhar através de seu feitiço e então o olha atentamente. - essa varinha possui uma irmã, o núcleo de rabo de fênix produziu duas penas, e a outra varinha, foi a que te fez esta cicatriz. De fato, quem usa essa varinha, tem um grande futuro e realizará grandes feitos. - Harry sai da loja surpreso e estupefato e entra num beco escuro, desprovido de população, e então ele desaparata, mesmo sendo menor de idade, Harry não estava registrado e por isso não podia ser seguido. Harry aparata em frente ao cemitério e então ele caminha até a mansão, subindo ao seu quarto sem falar com ninguém. Depositando suas compras ao lado da cama, ele deita e adormeçe rapidamente por estar cansado de tantas compras e surpresas.

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⏰ Última atualização: Dec 23, 2015 ⏰

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Harry Potter um novo SlytherinOnde histórias criam vida. Descubra agora