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Olá pessoinhas, minha primeira larry por aqui, espero que gostem♥

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— Acorde bela adormecida! Abra os olhos e veja como o dia está maravilhoso!

— Saí daqui, Delevingne, me deixa dormir. — murmurei tentando segurar o travesseiro que ela insistia em puxar.

— Você não pode! Sabe que dia é hoje? Sim! Vinte e quatro! Precisamos comprar presentes para você, precisamos comprar presentes para o natal! — ela estava elétrica como sempre, arrisquei abrir um dos olhos e notei como ela dava pulos de felicidade, bufei.

— Não precisamos não.

— Louis William Tomlison, levanta já daí! — Cara puxou meu lençol. — Anda vai, prometo que saímos para beber a noite toda hoje, por minha conta.

— Está falando sério?

— Yep

Levantei e me dirigi ao banheiro enquanto ela revirava os olhos.

— Voltamos ao meio dia. — eu gritei ligando o chuveiro.

— Já são onze horas, Louis. Temos muitas lojas para visitar, vamos passar a tarde fora.

Pude ouvir sua risada maléfica, ela adoraria isso, e saber que eu odiaria cada segundo só deixava tudo melhor, que ótima amiga eu tenho. As vezes me pergunto como fiquei amigo desse ser, daí lembro daquele dia fatídico onde nós dois estávamos na delegacia, eu por arranjar brigar com um sujeinho estúpido e ela por agredir um policial, então a criatura acéfala com quem eu havia brigado começou a molestar Cara, isso é depois de me chamar de veadinho de merda, então outra briga começou e bum, nós éramos amigos depois de duas noites numa cela.

Saí do banho com os cabelos pingando e uma toalha na cintura, Cara não estava dentro do quarto, provavelmente cansou de esperar aqui e foi assistir TV, coloquei uma box e enxuguei os cabelos, enquanto decidia por qual roupa optar, meu telefone tocou.

— Bom dia, bebê! — a voz da minha mãe saudou e eu não pude evitar um sorriso. — Qual a sensação de ter vinte e um aninhos?

— Bom dia mãe, me sinto velho. — ela riu.

— As meninas estão todas aqui, Daisy está eufórica e tentando me tomar o celular, Calma amor...Sim, eu vou dizer, não, não, me dá aqui...Lottie não grude massa de bolo no cabelo da sua irmã! — ela tentava conter as cinco meninas e eu sentia um aperto no peito com saudades delas. — Todas estão te desejando parabéns e Phoebe quer saber o porquê de você não está aqui esse ano.

— Só deram três dias de folga para os funcionários. — expliquei. — Vou passar o natal por aqui junto com Cara.

— E como vai minha norinha favorita? — consegui ouvir alguns "Eu não gosto dela!" no fundo, minhas irmãs nunca foram com a cara de minha melhor amiga e não faziam nem questão de esconder isso.

— Ela não é sua nora, mãe.

— Pois deveria ser, eu adoraria netos e por falar nisso quando é que você pretende aumentar a família? Eu quero ser uma sogra e as meninas titias, você deveria ter oito filhos, oito é um ótimo número, dois casais de gêmeos, várias meninas e quem sabe um menino, trigêmeos também, quem sabe!

— Eu não vou ter oito filhos, mãe.

— Verdade, oito não é o bastante, que tal doze ou treze? Parece bom para mim. Adivinha só? Aquela nossa vizinha se separou! Ela é bonita e tem ótimos genes para filhos, vocês seriam tão felizes juntos! Ah e suas irmãs preferidas estão fazendo um bolo! Daisy, não... — ouvi um choro ao fundo. — Eu tenho que ir, baby, só queria desejar feliz aniversário, eu e as garotas te amamos muito ok?

Voluptatis (Larry AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora