QUANDO A ARTE IMITA A VIDA

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Em 1993, devido a denúncias falsas de abuso infantil, Michael Jackson começou a ser investigado.

A frente das investigações estava o promotor de Santa bárbara Tom Sneddon.

Talvez o prefeito do mini-filme Ghosts de 1997 possa ter sido baseado em Tom Sneddon.

Curiosamente, durante o filme Ghosts, o prefeito da cidade é um inimigo de Michael.

Talvez teria sido mais fácil, se Michael tivesse escolhido se afastar de tais confrontos, mas ele defendia seus próprios pontos de vista através de sua arte.

As acusações de 1993, serviram para trazer á tona o espírito de luta de Michael, mas para Sneddon, era latente o desejo de condená-lo.

Em 1997, a carreira de Michael se recuperou muito bem do escândalo Chandler de 93, mas ele ainda estava assombrado pelo espetáculo e a cobertura negativa da imprensa, bem como o espancamento emocional o qual ele havia sido vítima a partir da investigação e repressão de Sneddon. E mesmo sem o peso adicional de falsas alegações, a campanha da mídia de "Wacko Jacko" estava em pleno andamento. Como um incêndio fora de controle, o linchamento público de Michael Jackson não precisava mais de combustível.

A triste ironia em assistir "Ghosts" agora, no entanto, é que embora Tom Sneddon nunca tenha conseguido sua condenação, o promotor viu em 2005, Michael ir embora de Neverland para sempre.

Aconselhado por seu advogado,Tom Mesereau após a absolvição, ele teve que dizer a Michael, que o melhor a fazer seria desistir de Neverland, " Vá embora, ou qualquer criança que passar pelos portões de Neverland, será motivo de uma nova investigação".

Ficar em Neverland significaria conviver com a perseguição constante de Sneddon e seus comparsas.

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