CAPÍTULO 13

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Eu vi todo mundo reunido comendo, conversando. Devia me sentir bem com aquilo mas não. Decidi sair e tomar um ar lá fora. Estava com Judith no colo e fui entregá-la a papai e aproveitar para avisar ia sair por alguns minutos.

Ele conversava algo com Daryl e Carol.

_Ah, papai, segura ela. _ quando a entregava eu e Daryl trocamos um breve olhar, ainda me sentia um pouco constrangida. _ eu vou dar uma volta lá fora, tudo bem.

_Ah, querida não é muito bom você ir...

_ Eu vou com ela, Rick. _ Daryl interrompeu.

_ Ah então tudo bem, acho que pode ir assim. _Papai deu de ombros e saiu nanando Judith nos braços.

_ O que!? Pa...

_Vamos logo, Rose _ pegou levemente no meu braço.

Caminhei até a porta da igreja sem olhar para trás pois sabia que ele estaria lá.

Já lado de fora, me afastei dele.

_ Pode ir dá seu passeio por aí, vou ficar bem sozinha. _digo.

_ Qual é!? _ ele veio até mim, logo senti seu cheiro, seu corpo colado em mim.

_ Você não quis... _ fui interrompida.

Ter a sua barba rala roçando no meu rosto. Pude passear minhas mãos pelos seus braços, face... sua língua bailando junto com a minha. Agressivo, intenso... sincero. Ficamos por minutos assim, poderia passar horas e mais horas. O mundo, - ou o que um dia foi - não me importava mais. Esse era nosso momento. Só paramos porque ouvimos alguém abrindo a porta, era Bob. Não sei se ele viu algo, mas por precaução, decidimos ir para um carro que Daryl disse ter na estrada perto dali. E foi o que fizemos.

Quando chegamos ao carro, ele me estendeu a mão, com os olhos brilhando, ardentes... excitados, e eu confio o entregando minha mão.

_Vamos fazer aqui. _ me apoia sobre o capô do carro.

As palavras frias e sem romantismo algum parece acender algo em mim. Estava louca para tê-lo dentro de mim, o cheiro de homem dele... o corpo sujo e suado faz meu sangue queimar e incendiar minhas veias. Ele toma a iniciativa e abaixa minha calça antes que faça o mesmo, ele se abaixa e começa a beijar minha intimidade, sem pensar, soltei um gemido alto e fui surpreendida pela sua mão abafando minha boca.

_Shiiiu, quietinha... _ a voz rouca. _ não queremos companhia daqueles podres...

Novamente se abaixou e voltou com que estava fazendo, ainda mais gostoso... senti sua língua passeando... foi um conclave do quente com o gelado. Meu sangue queimava ainda mais. Minha respiração curta e ofegante, me encontro tremendo como vara verde o desejo que sinto é palpável. Agora, ele está me olhando fixamente com aquela cara de sono... o escuto abrindo sua calça, e enquanto ele faz isso, o beijo. Pude sentir meu gosto em sua língua, a chupei com voraz vontade, o trouxe para cima de mim e pude sentir seu membro duro, rígido e quente, os músculos existentes na minha intimidade se comprime e não me aguento e digo alto:

_ Enfia logo! _ puxei seus cabelos com força e o encarei duramente _ e com força!

Ouvi ele rindo... isso era ainda um convite maior a mim.

_Implora... quero que implore. _ a voz rouca e fria entraram em mim. Aquilo era um joguinho gostoso para a situação. Tinhamos dado sorte, nenhuma alma viva - ou não- passava por ali.

_ Por favor... eu o quero agora. _ sussurro.

E senti a cabecinha do seu pênis penetrar... foi devagar... ele tirou e novamente a colocou... oh, Jesus, como isso é bom! Havia me esquecido.

Seu olhar era ardente. Inclinou-se até mim e beijava meu pescoço dando leve mordidas. E com força deu a primeira estocada, eu gelei e logo voltei a queimar, aquela dorzinha aguda me dava enorme vontade de gritar alto, novamente sua mão tampava minha boca. A outra mão está debaixo da minha blusa, ele a passou debaixo do sutiã a deixou sobre meu seio... a cada estocada o apertava com força, mas não doía, só me dava mais prazer ainda. Ele acelera o ritmo...

_ Você é tão apertadinha... não teve muitos, não é!?

_Não é da sua conta..._ arranhei a cara dele. Na verdade, só tinha feito sexo com o meu ex... o Brad e foi só duas vezes e na segunda, papai quase pegou a gente.

_ Que se foda... _ e meteu com mais força ainda. Ele gemeu.

Senti um jato quente dentro de mim e o vi ir para trás. Eu estava quase lá e quando ele se afastou vi o tamanho do membro dele a luz fraca da lua, num ato sem pensar, desci de cima do capô e me ajoelhei sobre ele, começei a chupá-lo com fervor... alguns segundos depois, minhas pernas ficaram fracas, um líquido escorreu sobre elas, acabei por deitando no chão... Daryl me acompanhou.

_ Se arruma. Temos que voltar.

_ Ah, vai você primeiro, antes quero fazer uma coisa.

_ Que coisa? _ ele me olha, estava tragando um cigarro.

_ Nada só quero me limpar...

Daryl levantou as sobrancelhas.

_ Eu vou entrar então. Tem certeza que está tudo bem?

Rio.

_ Claro. Vai, pode ir.

Daryl assentiu, quando ia saindo um carro passou por nós, tinha um curioso desenho de uma cruz branca na traseira.

_Droga! _ exclamou. _ entra no carro, Rose!

_ O quê!? Não, nós temos que voltar.

_Entra logo.

Eu o obedeci.

Começou a seguir o carro e quando o questionei o porquê ele me disse. Beth havia sido levada por um carro com uma cruz branca. Era uma pista de seu paradeiro.
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_ Eles pararam aqui na cidade? Atlanta está condenada.

_ Eles podem pegar a saída.

Vemos a porta do carro - lado do carona abrir -, eles estavam em dois.

_ O que ele está fazendo? _ questionei alto.

_ Não sei... olha, eles entraram na cidade isso quer dizer que estão por aqui.

_ O tanque está seco. _ digo.

_ Vamos ter que procurar um lugar para dormir e continuamos amanhã.

_ Eu sei de um lugar aqui perto. _ abri a porta e dei de cara com um zumbi muito decomposto e fedido. Me fez embrulhar o estômago.

_ Está bem?

_ Sim, sim. Vamos é por aqui.

Meus avós maternos moravam nesta cidade - era uma cidade - e minha avó Rosemary trabalhava como voluntária em uma ONG e o prédio ficava perto. Andamos 2 quarteirões para chegar.

_ É esse. Tenta abrir a porta que eu fico a vigiar.

Ele pegou a faca e começou a força-lá contra a porta ocasionando seu abrimento.

_ Pronto. _ diz ele baixinho e entramos.

The Walking Dead: Algo para temer [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora