- Hey Amy em que estás a pensar?
Sou interrompida por um dos meus velhos amigos, Sullivan, estava presente desde que eu me lembro, sempre que estava sozinha eu tinha a certeza que poderia falar com ele.. Pode parecer absurdo mas acreditem era verdade.
- Não sei, aquele teste de História podia ter corrido muito melhor.. - Respondo meio em duvida com o que estava a afirmar.
- Porque disses isso? Tu és brilhante á maioria das disciplinas.. Hm não me digas que estás interessada em algum rapaz? - Ele pergunta curiosamente.
- Talvez.. Mas isso é o que menos interessa neste momento é melhor ir para casa estudar, tenho teste de Matemática amanhã.
O Sullivan olha para mim com o sorriso querido que era habitual.
- Sempre a estudar a minha menina.. Espero que esse estudo todo te leve a algum lado.
- Também eu Sully, também eu..
Dito isto dirijo-me até a paragem de autocarro.
-Vá Amy vou me embora tenho cuidado a ir par a cãs que já se faz tarde.
- Não te preocupes.
Nisto veio o meu autocarro ao fundo da rua, afasto-me do Sullivan, para chamar o autocarro e quando olho para trás para devolver um ultimo olhar ao Sullivan ele já não está lá.. Algo típico dele, mas bem eu estava habituada ao comportamento estranho dele.
Entro no autocarro, passo o cartão e de imediato sou confrontada com um monte de olhares, era algo a que estava habituada, pelo meu aspeto "invulgar" ou "inadequado" como lhe quiserem chamar.. Eu apenas tenho o pequeno habito de me vestir de preto, mas é apenas preto mais nada.
Avanço com os olhos posto em mim até ao fundo do autocarro onde poderia ter um bocado mais de "privacidade", ainda era pelo menos 20 minutos de viagem.. A escola era ligeiramente longe de minha casa porque eu decidira que queria entrar numa boa escola de artes. Tinha imensas paixões na minha e por esta altura da minha vida ainda não decidira a qual delas dedicaria o meu futuro, o que ao ver dos meus pais não era algo bom e eu própria sabia disso, realmente não era algo vantajoso para a minha vida profissional futura. Sabia que ao chegar a ia ouvir as queixas desnecessárias do meu pai alimentadas pelos olhares ameaçadores da minha mãe. Sempre soube que todas essas zangas inofensivas era apenas para o meu bem, para que crescesse como uma mulher humilde e com disciplinada. Era apenas coisa parvas, como "Porque é que demoraste tanto?" "Achas bem o estado que deixaste o teu quarto" na verdade era algo que me custava imenso era deixar o meu quarto fora de ordem, mas acabava por me prender ao amor que sentia pelos os livros e a musica quase toda a noite. Deitar-me cedo era uma grande desafio para mim, por isso passava os dias a arrastar-me de sono pela escola, mas porem nunca adormecia nas aulas.
Olhava pela janela, parecendo prestar atenção a paisagem degradada da cidade, quando na verdade a minha mente viajara completamente para outros mundos menos entediastes que aquele. A minha mente desperta quando vejo aproximar a minha paragem. Levanto-me do meu assento e carrego no botão Stop, dirijo-me entro cautelosamente para a porta do autocarro tentando manter o equilíbrio relativamente a oscilação do autocarro. Finalmente o autocarro para naquela familiar rua e eu saio na paragem.
Começo a caminhar até minha casa sobre a calçada cinzenta, entro então no meu longo prédio.
Chamo o elevador e espero calmamente pela sua chegada, pensava então qual seria o motivo da zanga hoje.. tinha deixado o meu quarto imaculado na noite anterior para que na manhã seguinte podasse proceder as minhas preparações diárias sem pressa alguma e chegar à escola rapidamente.. que poderia ser? Havia habitualmente qualquer coisa, porque faltaria hoje.. Muita vezes eu era penalizada injustamente pelo cansaço dos meus pais o que eu compreendia, apesar de não se poder proceder da minha parte.
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Poisoned
Teen FictionAmy era uma rapariga normal de 16 anos que tentava lidar com os problemas normais da adolescência, como ser aceite por toda a gente e conseguir concentrar- se na escola, o que nesta idade era bastante difícil porque havia muito mais em que pensar...