Um Amor Psicopata

Capítulo 4

Depois daquele beijo eu e Alice ficamos bem próximo na escola, mas não como namorados apenas como amigos se conhecendo, apesar de só ela falar de sua vida.
A semana passa rápido e logo já é segunda o dia de se reunirmos no clã.
Chegamos no galpão, e hoje seria meu dia de ser o mentor, então eles escolheriam a vítima, ainda não sabia quem seria mais resolvi só descobrir na hora.
Então falaram que seria a irmã de Victor( um dos integrantes do clã). Eu não a conhecia.
Ele a tinha trazido ela amarrada e com um pano na cabeça, trouxe lá ali mesmo no galpão.
Fomos todos onde ela estava e ficamos ao redor dela.
- Fazem o que quiserem com ela, ela é uma pessoa muito corajosa e não dá o braço a torcer e não gosto dessa atitude dela já que ela me encara, e sempre faz a cabeça do nosso pai a favor dela, então quero que mostrem para ela que sou eu que mando nela. - Victor falou.
Ele foi até ela, que não chorava nem berrava estava normal. Puxou o pano de sua cabeça e então paralisei.
Era ela, era Alice, e todos queriam que eu a machucasse.
Ela olho para todos do clã até parar em mim, ficou me olhando com cara de "como pode estar fazendo isso comigo". Eu não queria fazer mal a ela, eu nem sabia que seria ela a escolhida.
Todos olharam para mim, para que eu começasse.
- Victor, porque está fazendo isso? - Alice fala quase chorando.
- Irmãzinha, você vai adorar o que iremos fazer, vai querer repetir.
- Por favor não façam isso. - Ela diz soluçando.
Ela olha para todos e para em mim, então ela volta a olhar para seu irmão. Ufa ela não revelou que me conhece, então sei que não posso deixar machucarem ela.
Penso em algum plano para tirá-la daqui. Pego um faça e faço um corte pequeno em sua perna.
Ela começa a berrar e implorando para que eu pare. Os garotos ficam animadas e peço para que ele peguem materiais de tortura na outra sala.
Nesse momento vou até ela desamarrando e coloco a mão em sua boca.
- Shhhiuu....
Ela arregala os olhos.
Eu a puxo para saída, faço ela entrar no meu carro e acelero.
- Porque estava fazendo aquilo Keet? - Ela fala com cara preocupada.
Fico calado, não consigo falar nada.
- Não vai falar nada? PARA ESSE CARRO AGORA!
Olho para ela como se não tivesse acreditando, acabei de salvar a vida dela e ela me trata assim.
- Eu não vou ficar com um louco que primeiro vai me torturar e depois resolve me salvar, como poderei saber se estou segura. Então pare esse carro agora.
Dou uma freada.
- Obrigada pelo louco, agora desce, rápido.
Ela desce, acelero e saio dá-li rápido.
Chego em casa e quero quebrar tudo.
Meu celular começa a tocar, e vejo que é Harry, não vou atende-lo ele vai querer explicações que não posso dar.

Alice
Desço do carro, e quando me viro ele já sumiu. Tenho certeza de que ele ficou bravo pois ele me salvou e eu o chamei de louco. Mais ele estava lá com meu irmão, ele machuca qualquer outro que estivesse lá, então quem me deve desculpa é ele não eu. Apesar de eu nunca mais querer ver ele.

Keet

Eu quero ter raiva dela, mais não consigo, ela tem um poder sobre mim que não sei explicar, eu me odeio por isso.
Meu celular toca. E vou olhar o número e é desconhecido.
- Quem é? - Pergunto.
- Sou eu Alice, olha estou em casa e acho que meu irmão tá aqui e estou com muito medo.
Fico em silêncio, não acredito que agora ela quer minha ajuda.
- Tá eu sei que não deveria te chamar de louco, mais eu estava com muita raiva.
Continuo sem falar nada.
- Eu nem sei porque te liguei, já que não vai me ajudar mesmo.
- VOCÊ É BURRA GAROTA, VOCÊ SABIA DO SEU IRMAO E FOI PARA O LUGAR MAIS FÁCIL DE TE ENCONTRA. Acho que a louca aqui é você. Espera que estou indo aí, vou buzinar duas vezes e você vem, mas se demorar vou embora.
- Obrigada.
Pego meu carro e já vou em direção à casa dela. Buzino duas vezes, e ela aparece um pouca branca e com uma mochila.
Ela entra ofegante.
- Por favor vamos sair daqui agora.
Acelero e a levo para minha casa já que é o único lugar em que posso levá-la.
Chegando lá ficamos em silêncio até eu falar
- Ele te viu na casa?
- Não, ele só chegou e logo saiu. Que lugar é aquele que você é meu irmão ia me matar?
Começo a rir e ela olha com cara de que não achou a graça.
- Porque está rindo?
- Nós não íamos te matar apenas te assustar.
- Vocês ja mataram alguém lá? Você já matou alguém, já matasse alguém Keet?
- Tá olha só te trouxe aqui para você não correr perigo com seu irmão, mais não disse que tem o direito de ficar falando ou perguntado qualquer coisa sobre mim.
- Sei bem seu joguinho.
- Que joguinho.
Vou me aproximando dela.
- De você ficar afastando qualquer pessoa que se atreva a sentir qualquer coisa por você.
- Você é maluca, eu não afasto ninguém as pessoas que saem sozinha por medo.
Falo a encarando. Faço o possível para que ela me odeie sozinha e que se afaste, pois vai ser melhor para ela.
- Eu não tenho medo de você.
- Mais deveria.
- Você pode dormir aqui hoje, no sofá eu vou ficar no meu quarto, se quiser comer alguma coisa pode olhar na geladeira.

Alice

São 19:00 horas, ele foi para seu quarto e me deixou ali sozinha. Decido ligar a tv e está passando um filme que não conheço mais resolvo assistir.
Acabo adormecendo. Começo a ter uns sonhos horríveis que estou presa estou morrendo de medo, começo a gritar.
- Alice acorda. - Keet começa a me chacoalhar.
Dou um pulo e fico em pé ofegante e tem lágrimas no meu rosto.
Corro e o abraço firme percebo que  ele não correspondido então o solto.
- Desculpa, eu não sei o que deu em mim.
- Tudo bem.
Vejo que já é 00:00.
- Posso dormir no seu quarto? Pode ser no chão eu só não quero ficar sozinha.
- Pode dormir na cama, eu de um lado e você do outro.
Sigo ele até o quarto, ele se deita no lado direito  e então eu no esquerdo.
Adormeço rápido. Mais como uma maldição tenho o mesmo sono e acordo berrando.
- Ele olha para mim assustado.
Limpo minha lágrimas, e me arrisco a chegar mais perto dele, me deito em seu abdômen sobre a camiseta. E por incrível que pareça ele retribuiu e me puxou para mais perto.
Me senti nas nuvens.
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Olá pessoal, desculpem a demora para postar o capítulo novo, estou sem tempo mais vou tentar mais.
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