Nunca quis me sentir sozinho, e apesar de eu ser o bastante pra mim, o vazio é geral.
A vida acontece e acontece tão rápido que não dá tempo de pensar e quando se pensa já passou e não tem volta, tem concerto, mas não tem volta. Não. Nunca. Será?
Um dia conheci um garoto e a química era(é?) magnífica, só tinha um grande porém: foi pouco tempo antes do carnal e eu queria me divertir.
Antes de desenrolar vou fazer uma analogia ao contexto em que tudo se passou e vou contar de uma maneira simples. Imagine-se você uma pessoa que sempre morou no interior e de repente vai morar em Recife (hellcife) um pouco antes do carnaval e você nunca saiu em um carnaval tão grande, então no meio do caminho você conhece uma pessoa com vibes legal e pá, mas tem 17 e quer beijar muitas bocas em um carnaval maravilhoso. EM QUE VOCÊ PENSA? No carnaval ou na pessoa? NO CARNAVAL
E foi isso que aconteceu, pensei no carnaval e ele não gostou muito disso. Brigamos. Brigamos. Brigamos. Pensei que tinha razão. Nunca nos resolvermos, não de verdade.
Mas agora, uns 8 meses depois, ele parecer ser inevitável e me lembra de uma vez que leram o Tarot pra mim. O que leram? Não vou contar.
E simplesmente essa incógnita não sai da minha cabeça. Será?
"Será que não chega? Já estou me repetindo. Eu vivo mentindo pra mim. Outro sim, outra trip, outro tchau, outro caso banal, tão normal, não chinfrim." (RUIZ, Tulipa)
No momento vivo de indiretas, que talvez não sejam pra mim, mas eu crio uma história na minha cabeça que faz sentido, pra mim. Enfim, pra concluir, eu não sei se me arrependo do que fiz em fevereiro, mas eu me arrependo de ter deixado ele passar, como se fosse qualquer um.