Sexualidade na Terceira Idade - Um Estudo Comparativo

127 0 0
                                    

2

Célia João Lopes Carreira

SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE

UM ESTUDO COMPARATIVO

3

“Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo, estes ainda reservam prazeres.”

Senéca

4

Agradecimentos

Ao meu orientador, Professor Doutor Paulo Sargento, agradeço a disponibilidade de tempo, apoio e sobretudo por acreditar na elaboração deste trabalho. Às nossas Famílias, por tudo o que são, por tudo o que representam e por tudo o que fizeram por nós. Agradecimentos aos indivíduos entrevistados, pela disponibilidade de tempo, que contribuiu de forma particular para o enriquecimento desta investigação, permitindo assim a realização deste estudo tão desejado. Agradeço igualmente à Fundação Maria Oliveira, pela cooperação e pelo facto de ter facultado o espaço e a oportunidade de realizar as entrevistas necessárias à elaboração desta pesquisa. Aos professores do Mestrado de Gerontologia Social, que de alguma forma nos marcaram ao longo do curso.

5

Resumo

Consideramos como principais objectivos deste estudo conhecer como é a vivência da sexualidade/afetividade nos idosos e identificar os fatores que influenciam essa vivência. O nosso estudo foi constituído por uma amostra, seleccionada por conveniência, que incluíu 24 idosos, 12 dos quais possuem cônjuge e os restantes não tem parceiro sexual. Respectivamente, os primeiros residem nas suas habitações, e os segundos na Residência Fundação Maria Oliveira, sita em Alcobaça As entrevistas englobaram questões para caracterização da amostra e outras questões que facultaram informação sobre as experiência amorosa dos sujeitos sem conjugalidade, experiência amorosa dos sujeitos com conjugalidade, avaliação da qualidade de relação conjugal, atividade sexual a partir dos 60 anos, atividade sexual na atualidade, desejo sexual e a importância atribuída às práticas sexuais. As conclusões apontam para o entendimento de que o idoso não é um ser assexuado. Pelo contrário a expressão da sexualidade difere ao longo do tempo de pessoa para pessoa e o processo de envelhecimento não se constitui como um impedimento para a vivência da mesma. As grandes diferenças encontradas justificam-se, contudo, ao nível do género, no qual o contexto sócio-cultural tem uma forte influência. Esta diferenciação, quanto ao género, torna-se mais nítida na existência ou não de parceiro. Os homens sem parceira continuam, independentemente da idade, a vivenciar a sua sexualidade, enquanto que as mulheres sem parceiro sublimam ou simplesmente não a vivem.

Palavras-chave: Envelhecimento, Velhice, Sexualidade, Viver e Sentir.

6

Abstract

The main goals of this study were considered the way old persons feel and live there sexuality and the factores that can be a influence in that fact. Our study was composed of two samples, selected for convenience,

which included 6 elderly and 30 caregivers and officials of the Home for the Elderly of the Residência Fundação Maria Oliveira. Interviews include issues for characterization of the sample and

others questions that have provided information about the representations the elderly have about marriage, sex life, love relationships outside and inside the institution, and the findings

what are

the views of carers and family members in this regard, and

reviewed in the light of the method of qualitative analysis of content. They also consider that the elderly are able to love and to relate emotionally, we still care about the sexuality. We conclude that in addition to the items listed is striking percentage of respondents who did not pronounce the

Sexualidade na Terceira Idade - Um Estudo ComparativoOnde histórias criam vida. Descubra agora