Capítulo 6

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_ Boa noite. _ ele me diz estendendo a mão como comprimento.

_ Boa noite, então... onde vamos?

_ Achei que seria legal se fossemos na sorveteria da praça. _ fomos caminhando em silêncio, mais não um silêncio constrangedor, mais cada um submersos em seus pensamentos e uma curiosidade em sana me atingiu.

_ No que você está pensando? Eu o pergunto.

_ Na vida, e você, no que está pensando?

_ Na vida, no meu azar, nos meus amigos que não me procuraram, no meu namorado que me chifrou, no meu irmão, e o que vai ser da minha vida. Só isso. _ digo dando de ombros, ele apenas ri.

Ao chegar na sorveteria, escolho um lugar bem afastado para me sentar, Max de início não entendeu o porque, então aponto para uma mesa do lado da porta onde todos os meus amigos e o meu ex namorado com sua nova peguete. Rapidamente ele me compreende e então senta na minha frente bloqueando minha visão do novo casal.

_ Se você estava pensando no futuro, o que resolveu?

_ Não sei, a alguns dias atrás já tinha meus planos para o futuro, mais agora não sei mais no que fazer, uma coisa eu aprendi é que não adianta planejar um futuro onde o destino pode destruílo.

_ Não é bem assim, sei que você esta passando por um momento complicado, mais você não pode simplesmente desistir de seus sonhos por medo de não poder realizados. Mais o que você estava pensando em fazer? _ Max me pergunta curioso. Não vejo nenhum mal contar, até porque é bom conversar com alguém.

_ Eu iria cursar jornalismos e design gráfico, mais agora não sei, acho que vou terminar o terceiro ano, e trabalhar num boteco qualquer até decidi o que fazer. Mais e você? Tem cara de quem vai querer se roqueiro. _ Max me olha com uma cara assustada.

_ To brincando com você. _ eu digo e sua expressão se suaviza.

_ Vou fazer administração e engenharia sivil. _ ele diz todo orgulhoso.

_ Legal, então, vai pagar um sorvete pra mim ou vamos ficar falando de um futuro incerto? _ pergunto me levantando e indo escolher o meu.

Estava concentrada em escolher meu sabor quando alguém se aproximou.

_ Oi.

_ Oi Mary.

_ Como você tá? _ ela me pergunta.

_ Como você acha? Estou ótima amiga. _ digo com irônia.

_ Desculpe por eu ter me afastado de você é que...

_ Está ocupada de mais com seus amiguinhos. _ digo agora me virando para a encarala.

_ Não, não é isso, é que muita coisa mudou.

_ Já ouvi isso antes, e não quero mais perder meu tempo com você. _ falo terminado meu sorvete.

_ E a nossa amizade?

_ Como você mesma disse, muita coisa mudou, e a nossa amizade também. _ digo a deixando para traz e me sentando novamente em minha mesa.

_ O que ela queria? _ Max me pergunta.

_ O que você acha? Agora sim estou sozinha. _ digo enfiando uma colher cheia de sorvete na boca que congela até meu cérebro.

_ Não, você não está sozinha. _ Max diz pegando em minha mão, onde a tiro meio bruscamente, e ele novamente cora. _ Foi mau. _ não respondi, apenas voltei para meu sorvete.

A noite se seguiu meio desconfortável, Max ficou o tempo inteiro calado e eu fiz o mesmo. Ele me lançava olhares estranhos e eu o ignorava.
Depois do sorvete ele me acompanhou até em casa.

_ Você vai ficar bem? _ ele me pergunta distraído.

_ Não sei. Não sei e não sei, estou confusa sabe? O que tá acontecendo para mim é novidade. Não tenho mais certeza de nada.

_ Compreendo.

_ Sério? _ o encaro curiosa.

_ Você não é a única que também passou por um momento complicado.

_ O que que aconteceu?  Pergunto ainda mais curiosa. E quando ele iria começar a falar escuto uma gritaria vindo da minha casa.

O qual é o problema dessa vez?


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