Uma menina perdida

Primeiro dia de aula na escola nova

Acordei bem cedo me arrumei coloquei uma calça preta, sapatilhas rosas é amarei meu cabelo longo e pretos não gosto muito deles sei lá e meio estranho o corte ele mais minha melhor amiga amava sempre me colocava pra cima então fui para escola minha mãe.

-Vai com Deus filha!- disse ela.

- Amém mãe, Te amo.

A vida e tão injusta com as pessoas- saio com esse pensamento na cabeça. Quando cheguei na escola me deparei com um menino bonito! nossa, to apaixonada!!! - sim, acredito em amor a primeira vista! Pela primeira vez olhos castanhos esverdeados, cabelos loiros escuros e alto um perto de mim, ele só era um pouco menor que eu, ah! Continuando, caraca me apaixonei por ele como se nós já tivéssemos nos visto várias vezes, mas continuei pensando em como eu iria me aproximar dele. Fiquei a aula toda olhando pra ele, ainda bem que ninguém percebeu ...

Tocou o sinal para o intervalo. Só conhecia duas pessoas e só uma delas era uma verdadeira amiga. Por um certo tempo ela começou a se afastar de mim, e eu não sou do tipo que corre atrás de ninguém, é tenso...

Passou os quinze minutos do intervalo, e eu nem falei com ele, mas o observei a distância. Quando terminou a aula, criei coragem e cheguei perto dele mas acabei chegando na conclusão de que não tinha nenhum assunto para começar uma conversa, então dei meia volta, e olhei pro quadro para ver se tinha um assunto sobre a matéria para ser discutido, e até que tinha! Eu poderia pedir para ele me ajudar em matemática, já que pelo o que eu percebi durante a aula, ele era ótimo naquelas complicadas equaçôes, mas quando eu me virei para falar com ele, não o encontrei mais. Fui para casa ouvindo slipknot no caminho.

Ao chegar em casa fiz as tarefas domésticas e assim que eu terminei, sem algo melhor, fiz pipoca com brigadeiro e assistir um filme, a sinopse era de uma garota que sofria de transtorno bipolar no sentido figurado vi que ela se cortava para esquecer os problemas que ela tinha....Cara que ridícula! como se se alto mutilar ajudasse a esquecer os problemas, nunca vou tomar uma atitude dessas, o pulso é uma área sensível, poxa!

Ás 03:35 da madrugada

Meu pai urrava de dor e outra facada atingia os seus pulmões deixando-o sem folego, coloco minhas mãos na boca para abafar o meu grito desesperado, as poucas lágrimas que restavam nas minhas glândulas lacrimais, agora se faziam presente em minha face...Acho que soltei algum gemido de sofrimento por que nos segundos seguintes uma mão grande e com muitos calos tampavam minha boca e me levava para o meu pior pesadelo...

Acordo suada e com algumas lágrimas presente em meu rosto, eu tremia, as lembranças voltavam com uma realidade "surreal", eu me sentia suja, como se eu estivesse voltado para aquele maldito dia, ando rapidamente até o banheiro e me olho no espelho. eu estava pálida, abro o armário e lá vejo algumas giletes de barbas... Não...eu não faria isso...

ou faria?