Amor sem preconceitos

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*Será um mini conto dividido em duas partes que abordará um tema diferente assim como as demais outras que serão postadas aqui.

Conto de Ana Julia Lima.

Charles

- Bom dia amor. - digo alto e Charlotte faz uma careta, ela não é uma pessoa matinal, mas inexplicavelmente torna-se uma quando é para sexo.

Observo-a sentar no banquinho e debruçar-se sobre o balcão, ela está linda com o seus cabelos louros platinados revoltados, eu definitivamente tenho muita sorte por ter achado a mulher da minha vida e que aceitou se casar comigo a dois meses atrás.

A minha Charlotte é de uma beleza arrebatadora, é uma linda loura de olhos negros, seu corpo possui curvas em todos os lugares certos, mas não foi a sua beleza que me encantou e sim seu coração. Charlotte é uma mulher meiga e simples, a conheci no hospital quando sofri um acidente de moto, eu não tive sintomas graves, apenas uma concussão e vários hematomas, a enfermeira que cuidou de mim foi Charlotte, quando a vi senti uma conexão instantânea e no mesmo dia perguntei se ela poderia conversar comigo depois do seu plantão, seu lindo rosto corou e ela assentiu.

Começamos a sair freqüentemente e em pouco tempo me descobri apaixonado por ela, foi estranho para mim, pois em nenhum dos meus relacionamentos passados eu me envolvi profundamente como me envolvi com Charlotte, mas a linda moça me prendeu de tal modo que quando percebi o tamanho do sentimento que estava nutrindo por ela já não havia mais saída, eu estava preso a Charlotte e estava adorando isso.

Charlotte é a mulher e a parceira perfeita, ela conquistou a mim e a minha família, todos a amam e querem que nos casemos logo, eu não vejo a hora de poder chamá-la de minha senhora Johnson.

- Fale mais baixo Charles, não sei como você consegue ser tão animado logo cedo - ela reclama, mas sei que ela adora a minha animação - eu irei comer algo rápido e vou me arrumar, tenho que sair mais cedo - franzo a testa, desde que eu conheço Charlotte, pelo menos um ou dois dias no mês ela sai mais cedo e diz que vai para a sua consulta de rotina, mas eu não entendo por que todo o mês ela tem essas consultas, eu fico preocupado, eu a amo e tenho medo que Charlotte tenha alguma doença, mas toda vez que eu pergunto ela diz que não é nada, eu acho que ela tem medo de me contar algo sobre ou que está acontecendo com ela, mas se Charlotte não me contar eu vou descobrir por mim mesmo.

Coloco os ovos e o bacon e um prato e dou para Charlotte, ela come rapidamente e levanta-se para ir tomar banho. Começo a tomar o meu café da manhã calmamente, dez minutos depois Charlotte aparece vestida com o seu jaleco e me avisa que depois da consulta iria direto para o hospital, assinto e ela beija os meus lábios se despedindo.

Já decidi que na sua próxima consulta eu irei segui-la, por mim eu iria hoje, mas estou despreparado, mas da próxima vez Charlotte não me escapa.

À noite...

Fecho a minha advocacia e dirijo em direção ao hospital, paro frente à porta de entrada e encontro Charlotte me esperando, abro um sorriso ao vê-la atravessar a rua, a sua roupa de enfermeira fica extremamente sexy em seu corpo dando-me varias idéias do que fazer com o corpo da minha noiva mais tarde...

- Como foi o seu dia? - ela pergunta, mas ao invés de responder eu decido atacar a sua boca e Charlotte corresponde de maneira deliciosa.

- O meu dia foi uma merda - sussurro contra os seus lábios - apenas casos e mais casos, eu não via a hora de ir pegar a minha noiva e ir embora para casa.