Theodora (DEGUSTAÇÃO )

Quem é essa mulher?

Tudo corria bem na festa realizada pelo grupo THEO, onde Theodora Vasconcelos era principal acionista e executiva. Ela circulava entre as rodas sociais, mantendo todos os grupos bem atendidos. Afinal Theodora era uma ótima anfitriã além de uma exímia empresária.

Theodora conversava com todos sempre de maneira elegante e não dispensava sorrisos. Seu pai havia fundado aquela marca, que produzia um dos melhores perfumes do Brasil. E pelo que tudo indicava até o meio do próximo ano, a marca viraria Internacional. Ela naquele momento trabalhava pela expansão para três países da América Latina.

A marca THEO foi fundada pelo pai de Theodora, que por muito tempo deixou claro que preferia ser pai de um homem a de uma mulher. Mas ela superou todos os preconceitos de seu pai ao ser uma das melhores aluna na escola e feito administração fora do país. Depois que assumiu os negócios da família,ela havia dobrado o patrimônio. Seu pai já estava morto há pelo menos dois anos; sua mãe vivia como uma rainha em uma bela mansão nos Jardins em São Paulo . Já Theodora preferia viver em seu apartamento luxuoso no Rio de Janeiro. Todos os meses, ela visitava sua mãe. Mas preferia sua independência, não que ela fosse uma jovenzinha, já estava próximo a completar 40 anos, mas todos sabem como é mãe.... Assim vivia sozinha com sua empregada e fiel escudeira Edna no Leblon, bairro nobre do Rio.

Enquanto conversava com uns empresários e suas esposas, sente o olhar de desejo de um possivelmente adovgado que conversando com o principal advogado de sua empresa. Ela mesmo falando com o grupo em que estava, olha o advogado negro, alto e com olhos escuros. Ele como todos estavam de terno e ela adorava homens de terno. O advogado não deixava de encará-la. Não o conhecia, mas isso não a impediria de saber quem era... 

A empresária se despede do grupo e diz que vai cumprimentar mais convidados. Em cima de seu salto alto, dentro de um vestido de tela importada na cor roxa e com um importante decote, aquele tipo de vestido que valorizava suas curvas sem ser vulgar, segue até os dois advogados.

- Boa noite. Chegaram agora, Silvio?

- Não,faz um tempo que já estamos. Quero lhe apresentar Rubens, um colega de trabalho.

- Prazer, Theodora. Ao seu dispor.

Rubens a encara, cumprimentando-a.

- O prazer é todo meu!

- Tomei a liberdade de trazê-lo, porque hoje aqui há muitas pessoas influentes. Assim seria bom para os negócios. Espero que não se importe. - Explica Sílvio. 

Ela dá um sorriso sexy para Rubens e se vira para Silvio.

- Claro que não! Preciso continuar circulando, mas fiquem à vontade.

Olha fixo para Rubens e o mede por completo,despede-se e segue seu percurso. Sabia que os dois ficariam admirando seu traseiro e gostava disso. Gostava de ser admirada. Sempre gostou...Era uma mulher que sempre usou roupas que a deixassem sexy. Ela sabia o poder que uma boa aparência excercia. Ela com seus 1, 68m de altura, sua pele clara, cabelos medianos com luzes.  Assim era Theodora:uma mulher moderna, profissional e sexy, muito sexy.

O restante da festa, seguia olhando Rubens de longe. Voltou a estar com todos, menos com Sílvio e Rubens. Quando a festa já estava no final, Rebeca, sua secretária e assistente, aproxima-se para falar que se ela quisesse ir, não teria problemas já que a mesma continuaria ali até o último convidado.

Rebeca era a responsável por facilitar todos os passos de sua chefe e sabia que detestava ficar para o final das reuniões.
- Obrigada, Rebeca . Então já estou indo. Segunda-feira nos vemos no escritório. Este final de semana, não precisarei de nada, então você pode aproveitar.

- Ok, Theodora.

As duas se despedem e a chefe segue até a saída.

Enquanto esperava o manobrista trazer seu carro, escuta passos atrás de si.

- Theodora, posso falar com você?

Ela olha e se depara com Rubens. Theodora dá um sorriso cínico, olhando-o fixamente...

- O que deseja?

- Só alguns minutos de sua atenção...

Neste momento, o manobrista retorna com seu carro. Ela pega a chave ,olha para Rubens e entrega para ele a chave.

- Você dirige...

O advogado sem saber o que fazer agarra a chave e abre a porta do passageiro para ela. Assim que se acomoda na direção, Rubens olha para ela e sente de imediato a mão afoita dela em uma de suas coxas. Ele abaixo o olhar e vê suas unhas bem feitas, pintadas do mesmo tom que o vestido. Encara a executiva e pergunta :

- Pra onde?

- Estou em suas mãos, você escolhe!

Rubens precisava reconhecer que a mulher era direta e rápida. A segurança de Theodora mexia com ele de uma forma um pouco assustadora. Afinal não estava acostumado a mulheres tomarem a iniciativa... mas o quê podia esperar dela?

Rubens dá partida no carro e sente a mão da dona do carro apertar sua coxa. Claro que esta noite estava apenas começando...