Parte 13

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Sofria tanto com aquelas lembranças que causavam nojo de mim mesma, não sei mas parece que aqueles atos me seguiam. Foi aí que eu desenvolvi uma estratégia para não sentir.

1- Flashback

- Aí Emy como você é chata anda logo e faz o que eu estou mandando.

- Mas Rô eu não quero fazer isso.

- Você não viu a Luísa fazendo e ela é mais nova do que você.

- E se tia chegar ela vai brigar com agente, não vai não?

- Oh mais que idiota!  Ela está no trabalho tonta e agora é sua vez, anda.

Agente estava no quarto,as portas de toda a casa estava fechada e passado o cadiado no portão de fora, todas nós estávamos no quarto, eu olhei e estava Luísa com Mel se esfregando  na cama perto da janela e eu e a Rô na cama perto da porta.

Ela estava com as pernas abertas meio dobradas e eu no meio delas.
- Isso Emy agora é só fazer, vai isso, isso.

Eu me sentir paralisada, eu enxergava, mas não ouvia e nem sentia nada. Ela pegou minha cabeça e puxou para perto e começou a  se esfregar  em minha cara .

Tudo ficou escuro eu só escutava um zumbido e meu corpo tremendo. De vez em quando eu escutava.

- Agente já está no final, termina que eu te dou um presente que você vai gosta, anda volta para o seu trabalho se não eu vou contar para tia Ilza e ela vai te bater.

Quando olhei de lado a Mel que estava por cima da Luísa e ela tremia fiquei espantada, foi quando eu sentir minha cabeça sendo virada de uma vez.

- Agora você vai  fazer isso de uma vez até eu mandar para. Vai lá agora.

Quando comecei a fazer o que me mandou, ela começou a contrair a barriga, tudo escureceu de novo só ouvia de bem longe.

- Vai para não, vai, vai. Ufá Emy você é muito boa, agora é sua vez.

Fazer aquilo me deixava com vergonha, com medo e eu não sentia nada, não entendia porque  elas faziam tudo aquilo. Mas o que eu podia fazer da última vez que eu recusei elas fizeram minha tia me bater e quando cheguei em casa fiquei de castigo, até hoje não sei o que elas falaram.

- Você vai gostar, vai ficar viciada igual a Lu, nunca mais vai dizer não pra mim.

Me colocou deitada na cama e deu vários tapas na minha cara até arder.

- Você tem que relaxar e tira as mãos dos olhos se não, não vai sentir nada. -Abriu minhas pernas e começou a dar tapas lá também,  cada vez mais forte. - Geme você vai ver como é bom.

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No início eu sentia dor, ai comecei a não sentir nada, mas depois foi ficando bom. Eu controlei meus sentimentos.

Naquela época tínhamos como brincadeira tudo aquilo a Rô e a Mel tinham entre 12 e 15 anos  enquanto eu e a Luísa já estava completando quase 6 anos a diferença era de meses uma da outra. Eu parei de ir para a casa de tia Isis quando ela pegou agente no flagra e nos deu uma bela surra, nunca mais fizemos aquilo. 

Passou algum tempo e eu esqueci daquelas "brincadeiras" foi quando minha mãe começou a pagar a vizinha para tomar conta de mim enquanto ela trabalhava eu já estava com meus 6 anos completos onde tudo começou. Só que em dose dupla.

Um eu antes de mim.[Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora