O Limite da Sobrevivência

1-A descoberta

Andando pela rua numa manhã como qualquer outra: várias pessoas indo para os seus seus trabalhos, estudantes indo para a escola, curso, faculdade, alguns jovens até mesmo indo para suas casas depois de uma noite de farra, muitos embriagados, mas conscientes, pois estavam a pé ao invés de estarem dirigindo, e era isso que fazia com que eles ganhassem o meu respeito cada dia que se passava, "jovens conscientes", coisa que está precisando em muitos lugares mundo a fora.

Acabei encontrando meu melhor amigo Jonas, que também era meu colega de treino, isso mesmo, nós fazíamos aula de luta juntos, o nome correto, não sabemos, nem mesmo o nosso sensei sabe, sabemos apenas que são várias lutas em apenas um modo, lutas que até mesmo o mundo desconhece. Aprendemos desde o básico até o mais avançado dos ataques e defesas, tínhamos começado nossas aulas a pouco tempo, a uns 2 meses mas já sabíamos o suficiente para escapar de uma briga em algum lugar, festa ou até mesmo nas ruas tentando reagir a um assalto ou coisa do tipo.

Nesse dia, nós não tínhamos treino, na verdade, não tínhamos nada para fazer a não ser sair pelas ruas pensando até descobrirmos algo que nos interessasse. (risos)
Meu nome é Steven, sou contador e dono de uma micro empresa de informática. Todos os meus amigos dizem que só porque eu tenho essa micro empresa, eu sou rico (risos) , mas não é bem isso. Sim, eu tenho uma renda favorável, mas não o suficiente para que me chamem de rico.

Moro com minha mãe ( Rosa ) e meu irmão ( Michael ), meu irmão trabalhava na minha empresa e minha mãe cuidava da nossa casa, também eu e meu irmão insistimos para que ela não trabalhasse mais pois nós iriamos dar de tudo a ela, tudo que ela precisasse pois ela já teria trabalhado demais para dar tudo que a gente precisou. Desde a escola até a nossa faculdade.

Eu e Jonas ficamos perambulando pelas ruas da cidade conversando, fazendo bobagens para nos distrair, quando fomos perceber já era tarde da noite. Acabamos indo para nossas casas encontrar nossas familias, sentir o aconchego que sentimos apenas em nossas casas.

Ao chegar em minha casa, encontrei minha mãe e Michael já jantando, sentei-me a mesa com eles e me servi de um jantar espetacular.

- Finalmente chegou né filho. (Disse minha mãe sorrindo)

- Pois é mãe, ele saiu cedo e chegou só agora, deve ter passado o dia todo com alguma namoradinha que a gente não conhece. (Todos sorrindo)

Michael, podemos dizer que ele era o nosso palhaço particular, não era a toa que todos gostavam dele. Pois em nossas festas, nosso encontros ou apenas um simples almoço em familia, ele sempre era o mais engraçado, ele era bastante brincalhão e fazia amizade com qualquer um com muita facilidade.

- Que isso gente, fique apenas "vagabundando" pela rua com o Jonas, vocês sabem que quando a gente se encontra, nem mesmo nós sabemos o que iremos fazer. (Disse sorrindo) Logo após o jantar, fomos para a sala assistir um filme enquanto Jonas fazia uma "pipoquinha" para a gente. Acabamos dormindo no sofá mesmo.

Na manhã manhã seguinte, o despertador do meu celular tocou as 05:30, como eu que administrava o micro escola, eu tinha que acordar mais cedo para poder abrir a escola, limpar, ver se algum computador não havia dado problema, coisas desse tipo, minha mãe e Michael ainda dormiam. As aulas começavam as 08:00 horas, então eu saia de casa as 06:40 para dar tempo de chegar na escola e fazer todas essas coisas, já era de rotina, por isso eu não reclamava muito.

Mas quando eu sai de casa nessa manhã, havia algo totalmente diferente, esse dia a rua estava totalmente deserta, não havia nem um sinal de vida nas ruas, elas estavam totalmente desertas, com sacolas jogadas pelas ruas e calçadas, roupas entre outras coisas espalhadas por todas as ruas, alguns carros com seus alarmes tocando, como se alguem tivesse tentado roubá-los ou apenas para assustar os donos desses carros. Ao chegar na escola, estacionei o carro na vaga que eu sempre estacionava, mas antes de abrir a porta, pensei ;"não havia nenhuma pessoa nas ruas esta manhã, nenhum carro, nem mesmo um cachorro ou gato. Preocupado e um pouco curioso, olhei no relógio e vi que este horário Michael já havia acordado para se arrumar para trabalhar. Peguei meu celular e liguei para Michael.