Pedido

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Percy realmente achava a sua memoria enferrujada. Ele não se lembrava da Alagaesia assim tão cheia de vida e energia positiva... ele quase que se espalmou mentalmente por pedir o que ia pedir...

Apesar de tudo ele sabia que não havia outra alternativa. Se ele não pedisse ajuda tudo se reduziria ao nada. Literalmente ao nada. De que valia tentar se armar no herói se sabia que ele não seria capaz de fazê-lo? Afinal ele sem os seus amigos e aliados não era nada.

Percy respirou fundo ao ver o enorme e agora cintilante castelo de Urubaen no horizonte. Tintala voava a uma velocidade acima da permitida na opinião de Percy, pois estavam se a aproximar rápido de mais das seguras e prateadas muralhas.

Ao seu lado Eragon criou uma esfera de pura energia e lançou-a em direcção da cidade, onde ela explodiu, avisando todos da sua chegada.

Ao aproximarem-se dos enormes portoes, Percy viu estes a abrirem-se silenciosamente, aos poucos revelando uma cidade luminosa, alegre e cheia de vida. Percy agora percebeu porque queriam tanto Urubaen de volta... toda a beleza fora enterrada pelo dominio de Galbatorix.

Percy sorriu perante os ainda abafados gritos pela distância. A cada batida de asas de Tintala o criador conseguia distinguir as palavras cada vez melhor.

O que era curioso era que mesmo aqueladistancia a aura de alegria era contagiante. Percy deu por si a sorrir abertamente, e a lembrar se dos bons momentos com os seus pais, os seus amigos e ... com Annabeth. Este pensamento fez-o logo perder a vontade de sorrir... ele nao conseguia parar de pensar nos seus cabelos louros, nos seus olhos tempestuosos, no seu belo sorriso. Como ele tinha saudades de toca-la, abraça-la, beija-la... por amor de Chaos!!! Como e que no Tartáro ele devia parar de ama-la? Parar de amar o seu fio vital? Percy olhou a sua volta... Tintala aterrava numa clareira que ele chamariasem remorsos uma pista de aterragem... e nao pela sua forma e tamanho ideal para a aterragem de pelo menos cinco dragões, mas principalmente pelo enorme X feito de amores perfeitos que se destacavam lindamente na relva verde. A primeira pergunda que veio a cabeça do herói foi: ' sera que na Terra as primeiras pistas de aterragem eram assim? Percy espalmou-se mentalmente. Estupido ADHD!

Percy caminhou magestosamente ate a entada arrastando atras de si uma aura poderosa e positiva. Eragon acompanhou-o ao seu lado silenciosamente até dissidir dizer:

"Percy! Com os diabos! Sinto-me que nem um freixo seco ao teu lado!"

Perceus sorriu e disse:

"E tu como aprendiz de elfo devias saber o poder magico que um freixo seco tras para um lar!"

"Pareces o mestre a falar!" Resmungou o rapaz.

"Mais uma prova que o aleijado é um elfo verdadeiramente sábio!"

"Nada convensido tu hein???"

"Eragon, acredita em mim, até eu tenho muito que aprender ainda!"

Eragon calou-se levando o resto do caminho para tentar entender onde é que o criador queria chegar com aquela fala.

Percy por seu lado estava maravilhado com a beleza da cidade onde entrará. As cores vivas e derivadas estavam presentes por todo o lado, desde nas tendas do mercado, ate as roupas usadas pelas senhoras. Os gritos das crianças, os jogos dos jovens enchiam o peito de Percy de alegria. As mulheres que compartilhavam as novidades dos últimos cinco minutos e fofocavam sobre o facto de Eragon ter voltado tao depressa e acompanhado por um homem misterioso que nao mostrava a sua cara, Percy apenas sorria perante os comentário s que se seguiram: 'Quem sera aquele?' 'Sera um possível aliado?' 'A aura dele é tao grande!' 'Sinto- me uma formiga ao seu lado!' 'Tao magestoso e confiante, tera alguma amante?'

Quando ouviu o ultimo comentario, o seu sorriso desfes-se, dando lugar a uma expressao triste o suficiente para mudar a sua aura um pouco... Annabeth... so o nome lhe dava vontade de chorar...

Percy reparou que entravam no castelo por uns espaçosos portões. E antes que pudessem dirigir-se para qualquer lado que fosse Percy falou:

"Poderas me mostrar uma sala onde poderei organizar as minhas ideias antes da reunião?"

"Claro! Segue-me!"

Apesar de reparar no olhar supreendido de Eragon, o criador nao comentou e seguiu silenciosamenteo cavaleiro pelos corredores.

Apos algumas curvas e outras tantas escadarias eles pararam a frente de uma porta feita de carvalho, que parecia incrivelmente pesada. Apesar disso o rapaz de olhos castanhos abriu a porta facilmente revelando um escritorio ricamente decorado, com uma secretária de cerejeira, cheia de pergaminhos e livros numa estante atras desta. Percy sorriu, o seu escritório, aquele que ele usou durante inteiros sete meses que esteve aqui... bons tempos... estava tudo tal como havia deixado a sabe Chaos a quanto tempo atras. Percy lançou um sorriso agradecido e Eragon saiu sem uma unica palavra. Percy, pegou num pergaminho que ele havia escrito a tanto tempo atras... A primeira palavra era o nome dela... Annabeth... a cada palavra que lia das suas proprias palavras escritas, novas lagrimas desciam-lhe pela cara. Porquê? Porque que é que ele estava proíbido de ama-la... era tão injusto... ela era o seu fio a vida pelo amor de Chaos! era ela que o havia puxado do Estige para fora! era ela que o mantinha, que o segurava, que nao permitia que ele ficasse louco... ele nunca conseguiria parar de ama-la por mais que tentasse, e se algo era um facto, era que ele nem tentou parar de ama-la... simplesmente doia demais... Percy entao entendeu... tal como ele foi ligado a ela durante a maldição de Aquiles, agora ela estava ligada a ele, nao podendo morrer, ou seja... ela seria sempre puxada para a vida por ele.

Percy não aguentando mais levantou-se da cadeira, convocou um raio de luz e disse:

"Hemera, deusa e senhora do dia, mostra-me Annabeth Chase, Long Island, Terra."

A imagem de Annabeth apareceu a frente dele sentada a frente de um prato de sopa, com o qual brincava, Percy sem se importar que podia assustar alguem, olhou diretamente na imagem mostrando as suas lagrimas e disse nao conseguindo conter a sua felicidade:

"Annie? Eu... eu consegui!"

Annabeth congelou ao reconhecer a voz que tanto amava, e assim que entendeu o que ele queria dizer olhou diretamente para ele nao se importando em conter as lagrimas.

Percy esquecendo de tudo a sua volta teletransportou-se ate ao lado dela, e abraçou-a com toda a força que conseguia, sem querer larga-la. Annie por sua vez abraçava-o de forma a ter a certeza que ele nao iria embora nem agora, nem nunca. Os dois apaixonados selaram os labios completamente alheios ao que acontecia a sua volta. Percy levou-os dali para fora, aparecendo no meio do Universo, mesmo a frente de uma prestes explusao de uma supernova. Percy nem esperou mais e na sua palma consentrou parte do seu amor e da sua essencia. Ele pegou face da sua amada e disse:

"Annie... amor estes ultimos meses foram um verdadeiro Vazio, pior que o Tartaro, estive com tantas saudades tuas, nao poder te tocar, te beijar, te abraçar, foi um vertadeiro terror... eu entendi, que por mais que tente nao consigo viver sem ti... quero passar o resto da vida contigo, acordar ao teu lado todas as manhas, ver miniaturas nossas a correr a nossa volta!"

Percy ajoelhou-se e mostrou-lhe o anel que forjara a partir da sua essencia:

"Annabeth Chase, aceitas casar comigo?"

A mao da rapariga voou para a sua boca, e as lagrimas de alegria escorreram-lhe ainda mais pela cara, anindo a filha de Atena gritou a alto e bom som, enquanto ao seu lado a supernova explodia numa festa de cores:

"SIM!!!!!!!!!"

Os recem-noivos celaram os seus labios num beijo apoixonado, enquanto Percy vestia a sua noiva o belo anel feito da sua propria essencia e amor.

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Merry Christmas meus amores!!! Espero que o capitulo sirva de pedido de desculpas e presente de Natal ao mesmo, tempo...

Eu meio que perdi o meu telemovel, e so agora consegui o acesso ao pc! Espro que me desculpem!

Adoro-vos semideuses do meu coração!!!!!!!!!






Percy Jackson o hospedeiro de Cronos: A EliteOnde histórias criam vida. Descubra agora