Amor proibido

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Paula, por que você não usa aquela salinha no fundo da oficina para pintar suas porcelanas?, sugeriu Márcio, certo dia, ao notar que eu mal conseguia trabalhar no cubículo que reservara em nossa casa para ser meu ateliê. A princípio, adorei a boa idéia, mas logo tremi: a mudança me colocaria perto de Paco.

Não sei, amor, não quero atrapalhar, respondi, tentando parecer distraída. Ele insistiu. Atrapalhar o quê?! E ainda vai ficar pertinho do maridão aqui, brincou, exibindo o sorriso cativante, herdado de... seu pai. Sem argumentos, topei.

Até então, Paco não percebera minhas intenções. Tratava-me como a filha que nunca teve. Dona Dulce também. E aquilo me fazia sentir ainda mais culpada. Como eu poderia cobiçar o marido dela? Uma mulher tão boa, doce, praticamente uma segunda mãe. Dona Dulce costumava fazer saborosos churros espanhóis nos almoços em que reunia a família. A paella que preparava não havia igual! Nessas ocasiões, eu a ajudava na cozinha lavando a louça, dando uma ordem geral. Evitava ao máximo ficar na sala, onde meu sogro e meu marido costumavam assistir a alguma partida de futebol.

Quando levei meus apetrechos para a salinha da oficina, justamente Paco veio me receber. O Marcinho deu uma saída, mas eu ajudo a pôr as coisas no lugar, falou, com aquele sotaque delicioso, misturando palavras em português e espanhol. A presença dele me abalou. De regata e bermuda, exibia uma forma física invejável para um quarentão. Músculos muito bem torneados, ainda rígidos e viris. Pele morena. Os olhos amendoados exibiam uma honestidade tocante e a barba cerrada fechava com chave de ouro o biotipo que tanto me excitava.

Nunca havia ficado a sós com Paco. E aquilo me incomodava. Enquanto ele carregava as caixas recheadas de peças de porcelana, prontas para serem pintadas, eu evitava olhá-lo diretamente. Mas sentia seu cheiro, uma mistura de colônia masculina com suor. Se tivesse que compará-lo com algum ator de TV, diria que Paco lembrava muito o Antônio Fagundes, aquele gostoso da novela das 8!

De repente, entretetida em meus devaneios, tropecei e caí no chão, toda desmazelada. Paco correu em minha direção e me acudiu, segurando-me nos braços. Fiquei olhando para ele sem saber o que fazer: não sentia mais dor, pudor, nada. Segui meu coração e o abracei. Sem entender nada, meu sogro retribuiu o gesto daquela mulher que já não suportava mais esconder sua paixão por ele.
Então ele me deu aquela encarada de como se fosse um safado, que me deixou doidinha ....
Meu marido e minha cunhada havia Saído para um tipo de reunião ..
E eu e paco ficamos a sós
Logo sentei na sala onde ele estava assistindo o Jogo

Que belas Coxas você tem!!!
Meu Deus, fiquei toda envergonhada,

Logo respondi= Muito obrigado !
Ele chegou ao meu lado, se encostando em mim, olhei para seus olhos e ele olhou para os meus e me deu um beijo eu não sabia mais como reagir,

Ele passava a mão nas minhas pernas, nas minhas costas, e então me conduzindo para o quarto...
Foi aí que eu reagir e sair de lá o mais  rápido possível, msm querendo ficar ...
E logo em seguida meu marido e sua irmã chega...
Eles não desconfiaram de nada... Mais também fiquei com muito peso na consciência, alguns dias se passaram. E resolvi voltar para minha terra e esquece Paco.. Pois agente jamais Seria feliz juntos !

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⏰ Última atualização: Nov 26, 2015 ⏰

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