"Em espaços onde não se encontram razões, sempre há uma esperança para se viver. E mesmo tendo todos os motivos para desitir, mantenha-se firme, pois sempre haverá algo, alguém ou até mesmo um mundo, onde pode-se encontrar motivos para querer viver."
Katerine em sua pequena vida já sabia bem disso, uma menina raramente branca como uma rosa, cabelos longos e negros, olhos preto como uma joia rara. Filha de pais adotivos e separados, nunca teve muito motivo para querer viver, ah não ser pelo seu mundo...
Em um dia...
Margareth e Sam sentados com semblantes assutados discutem oque iriam fazer. Margareth uma jovem de 18 anos, não tinha referências de uma boa família, sua mãe morreu assim que sua irmã nasceu, o seu padrasto a tinha como empregada e brinquedo sexual. Desde muito nova sofria de abusos, pois ele não a via com uma filha. Mas por todos os porens nunca havia se visto numa situação como essa.
Sam, não, já tinha outra vida, garotão 25 anos, família em situação média alta, viveu sem a presença de seus pais, mas viveu em Paris, teve as melhores escolas, roupas, e brinquedos, e tudo que se precisa para viver bem.
E lá estavam eles, cabisbaixo. Com uma pequena tensão no ar, ele a olhava, e pensava seriamente como diria oque estava pensando, até que levantou a voz e disse:- Margareth, (...) como pode ter certeza de que está gravida?
- Sam, estou gravida eu sinto, sei oque acontece comigo, com meu corpo.
- Mas como tem tanta certeza que é meu, já que você sabe, (...) seu pai...
- Fala, que meu pai abusava de mim e que você não confia que ainda não o faz?
- Não é isso, mas sou muito novo para ser pai, eu não quero, admito. Tenho como acabar com esse problema, te dou o dinheiro e você tira.Margareth o encarou por um momento, e nada respondeu. Sam percebendo que ela não diria nada, ficou sem ação. De fato ele gostava dela, de uma certa forma especial, mas não chegava a um sentimento tão profundo ao ponto de querer uma família, mas sabia de suas responsabilidades.
- Margareth, não quero essa criança, se quiser eu te ajudo financeiramente, mas não espere que eu esteja presente na vida dessa criança... Pensou um momento e completou. - Eu pai? Um filho ou filha? E balançando a cabeça ficou quieto. Margareth olhando para o nada, sussurro.
- Não precisa disso. Como sempre na vida estou sozinha, com isso não seria diferente...
- Margareth, você não...Ela não deixou nem ele terminar, se levantou e foi embora...
Margareth andando de volta pra casa, com a cabeça baixa pensando no que faria, com uma criança e se perguntando, por que tudo em sua vida era difícil.Sam, ficou sem ação depois que ela foi embora. Queria ir atrás, a puxar e disser que estaria com ela, mas não o fez, pois não sabia que de fato estaria. Arrependido, abaixou a cabeça e caiu em prantos, se levantou e foi embora.
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