Destino Traçado

Capítulo 52

Duke

Meus dias estavam sendo cansativos, tentava me dedicar a Audrey, Pedro e minhas baladas. Nunca me senti tão feliz assim, mesmo que fosse preciso me dividir em dez para dar atenção a minha Loirinha e meu Pedroca eu faria.

Hoje estava sendo cansativo, só tive problemas. Funcionários que resolveram faltar, meu fornecedor de bebidas que está atrasado, mais de duas mil pessoas confirmaram já confirmaram presença hoje e tem a Lexy que não para de gritar ordens.

- Lexy venha aqui? -Chamei em meu escritório.

- Que foi Duke? -Entrou batendo a porta.

- Você poderia parar de gritar está me deixando irritado.

- Não vem falar que está irritado, você anda deixando tudo para mim, eu cuidei dessa bagaça durante seu momento sofrimento, então não venha falar nada.- Disse me encarando com uma sobrancelha arqueada.

- Desculpa por te deixar sobrecarregada, apenas não fique gritando.

- Vou tentar, agora vamos voltar e tenho que por ordem nisso aqui.- Falou colocando a mão na cintura.

- Vamos.

Desci conversando calmamente com Lexy, falando sobre os bebês, uns nomes que tinha pensando e ela fazia uma careta a cada nome que eu falava. Assim que chegamos no hall vimos uma movimentação estranha.

- Duke aqueles senhores estão querendo falar com você. -Carlos falou apontando para uns policiais que estavam atrás dele.

Forcei um meio sorriso para ele e caminhei na direção dos policiais.

- Senhores. -Cumprimentei.

- Você é Duke Crocker? -Um policial perguntou.

- Sim sou eu. -Respondi confuso.

- Senhor Crocker você está sendo preso pelo sequestro de Jason Parker, tem o direito de ficar calado. - Anunciou.

- Eu não sequestrei ninguém senhor. - Falei indignado com tamanha acusação.

Um outro policial que estava ao seu lado caminho em minha direção.

- Tudo que o senhor falar daqui para frente será usado contra você.- Disse me algemando.

- Solta meu irmão.- Lexy gritava e Carlos a segurava. - Solta ele, moço, por favor.

- Carlos cuida dela, Lexy liga para o Nick e Audrey isso só pode ser um equívoco.- Falei enquanto o policial me empurrava para fora da balada.

Onde tinha muitos fotógrafos, era normal ter uns ou outros, mais não essa quantidade. Milhares de perguntas eram feitas por eles, flashes disparados sem parar quase me deixando cego.

O policial abriu a porta de um carro e me empurrou para dentro.

Eu não tinha a mínima ideia de porque estava sendo acusado do sequestro do filho da Audrey. Nem a conhecia naquela época, como podia ter feito tal coisa.

E mesmo se a conhecesse, nunca sequestraria uma criança, já aprontei muito nessa vida, mas nunca faria isso.

Meus pensamentos estavam a milhão, não sabia o que pensar era tudo tão confuso, complicado.

Assim que chegamos na delegacia foi outra rajada de flashes e perguntas. Fui fichado, tive que passar por uma revista, me deram uma roupa e me guiaram até uma cela.