A Guerra dos Titãs

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A Guerra dos Titãs foi travada entre os deuses do Olimpo, comandados por Zeus, e os Titãs, comandados por Cronos.
Zeus era filho de Cronos e o depusera após uma rebelião. Cronos, inconformado, fora procurar auxílio entre os seus irmãos Titãs para recuperar a supremacia do mundo.
O quartel-general dos deuses ficava no monte Olimpo, enquanto o dos Titãs ficava no monte Ótris, até o dia em que as duas forças saíram dos esconderijos e foram medir forças a céu aberto. Zeus e seus pares despejaram raios dos céus, enquanto os Titãs arremessaram montanhas contra os deuses, até o instante em que todos se engalfinharam num corpo a corpo mortal. Quando isso aconteceu, a terra tremeu, o mar ferveu, e por cima deles o céu se tornou negro e fuliginoso.
No começo, os Titãs pareceram levar vantagem, e Zeus, temendo pela derrota, decidiu libertar das profundezas da Terra os Ciclopes, monstros ferreiros de um único olho, e os Hecatônquiros, gigantes de cem braços e cinquenta cabeças que Cronos havia aprisionado sob
o monte Tártaro.
Poseidon, deus dos mares, fincou sobre a base do monte o poderoso tridente, e o chão se abriu, fazendo com que um vapor negro subisse, tornando o céu ainda mais negro.
Cronos e os Titãs empalideceram ao verem aquelas figuras medonhas irem juntar-se aos deuses.
- É o nosso fim! - bradou Atlas, um dos Titãs.
Enquanto os Hecatônquiros devastavam as hostes titânicas, os Ciclopes fabricavam armas utilíssimas para os deuses, como o raio de Zeus, o tridente de Poseidon e o capacete da invisibilidade de Hades.
E foi assim que a guerra terminou com a vitória dos Olímpicos. Quanto aos Titãs, Zeus encerrou-os outra vez no interior da Terra, seguindo o exemplo do que o avô Urano fizera com eles na Antiguidade.

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