"Acusado da morte de seu próprio pai, hoje foi preso provisoriamente o jovem Harry Styles, filho do grande empresário Des Styles..."
Louis estava sentado em sua poltrona enquanto assistia ao noticiário. Havia sido um longo dia, e tudo o que ele pensava era em ter um descanso, mas ao ouvir aquela notícia, percebeu que seria a última coisa que teria por alguns dias.
É claro que isso seria uma das coisas mais comentadas em seu escritório.
Louis Tomlinson era um dos maiores e mais bem pagos advogados de Nova York, seu trabalho era bem disputado para os mais diferentes casos. Mas, também era cobrado um preço extremamente alto por cada um.
Desligou a TV antes mesmo do noticiário acabar, e resolveu terminar um livro que estava lendo, afinal com o tanto de trabalho que teve nos últimos dias, não havia tempo nem para respirar.
Duas horas haviam se passado quando acabou o romance. Trancou a casa e preparou uma xícara de chá, se dirigindo diretamente para o quarto, ele precisava de descanso.
-x-
Ao chegar no prédio de sua empresa, estacionou o carro e pegou sua maleta, logo indo em direção ao elevador e apertando o botão do 17º andar.
Já no andar de seu escritório, cumprimentou sua secretaria, e foi direto para sua sala.
Ligou o computador e foi checar seus e-mails, respondendo alguns sobre seu último caso, e estudando outros, sobre requisições de seu trabalho.
Logo, duas batidas foram ouvidas em porta.
— Senhor? – Chloe, sua secretaria, chamou.
— Entra – Louis respondeu.
— Com licença – disse entrando na sala. — Tem duas mulheres lá fora querendo falar com o senhor. Parece ser urgente.
— Pode deixá-las entrar.
— Um minuto, Senhor – Chloe respondeu e logo saiu.
Duas mulheres, uma loira e uma de cabelos castanhos, entraram na sala. Pareciam abaladas, e as olheiras em baixo dos olhos denunciavam noites mal dormidas.
— Como posso ajudá-las? – Louis perguntou logo depois de Chloe ter saído.
— Eu sou Anne, – a de cabelos castanhos disse. – E essa é minha filha, Gemma.
—Sentem-se, por favor — Louis disse apontando para as duas cadeiras a sua frente.
— Nós precisamos de sua ajuda – a loira, Gemma, continuou, logo após sentarem — Do seu trabalho, para ser mais específica.
— Bom, e eu poderia saber o caso? — perguntou.
— Sim, claro – Anne respondeu. — Bem, meu marido foi morto recentemente... — começou com a voz embargada. — E perto de onde o corpo foi encontrado, acharam pistas que denunciavam meu filho como assassino — respirou fundo. — Mas ele não é! Eu tenho certeza que não!
—E seu filho seria Harry Styles, certo? — Louis questionou.
— Sim, senhor. Eu sei que já saiu em vários jornais a notícia de que o filho matou o pai, mas é mentira! Meu menino jamais faria isso.
— Entendo, senhora.
— Nos ajude, por favor! — Anne praticamente gritou. — Nós pagamos o quanto o senhor quiser, dinheiro não é problema, só, por favor, ajude meu menino.
— Não posso prometer nada agora, porém, vou estudar o caso, e entrarei em contato com vocês o mais rápido possível — suspirou. — Deixe um número de contato com a minha secretária, por favor.
— Sim, senhor — Anne disse e suspirou. — Só, por favor, não acredite nessa história, eu sei que meu Harry nunca faria isso.
— Não posso dizer nada agora, porém não acho que um ser humano seria capaz de cometer tal ato – disse levantando-se.
—Tudo bem — Anne resmungou, suspirando em seguida. — Vamos esperar sua ligação.
Logo após a saída das mulheres, Louis pediu para sua secretaria checar o banco de dados de Harry, porque se fosse mesmo defender este garoto, queria ter certeza de que ele não era um criminoso.
Louis ligou seu computador e começou a pesquisar sobre a vida de Des Styles, dados pessoais e possíveis inimigos que poderiam ter cometido o assassinato, caso Harry realmente não fosse o culpado.
Achou algumas informações, mas nada que realmente provasse que Des e Harry não possuíssem uma boa relação familiar, ou alguma informação que poderia ter levado Harry a cometer o crime, e nada mostrava que Des era um homem com qualquer inimigo.
Algumas horas de pesquisa e análises da vida de Harry foram o necessário para estressar Louis. Resolveu ir à uma cafeteria próxima ao escritório, a pé, para poder esfriar a cabeça. Ao chegar no local, dirigiu-se a uma mesa próxima a uma das seis janelas do pequeno estabelecimento. Após ter pedido seu café, ficou encarando um ponto fixo. Milhares de coisas passavam por sua cabeça naquele momento. Pensamentos aleatórios, que o levaram a seu pai.
Mark Tomlinson havia morrido há poucos anos atrás, ele e Louis nunca tiveram o que podemos chamar de boa relação entre pai e filho, nunca foram companheiros. A vida do pai era totalmente voltada para o trabalho, e quando a palavra era dirigida ao filho, era apenas para informar-lhe que queria que o garoto sucedesse na vida, que não jogasse fora todos esses anos de trabalho duro, feitos pelo mais velho, fora.
Louis começou a pensar nas mulheres em seu escritório hoje mais cedo, como ambas pareciam extramente desesperadas, preocupadas, certas de que o garoto jamais faria algo daquele nível com o pai. Ele poderia não ter tido uma boa relação com o pai enquanto o mesmo ainda era vivo, mas acreditava que ainda existiam pessoas capazes de manter uma boa relação com a família. O desespero nos olhos das mulheres mostravam-lhe que Harry possuía uma boa relação com Des.
Ele estava começando a acreditar nessa historia. Acreditar que Harry talvez não fosse o verdadeiro assassino.
Tomlinson queria ter tido o mesmo companheirismo que Harry parecia ter com o pai.
Ele havia tomado uma decisão.
Iria entrar de cabeça nessa historia.
Não deixaria Harry ir para a cadeia.
Bom, essa é a minha primeira fanfic, e eu realmente espero que vocês gostem, me avisem caso houver algum erro!
Queria agradecer muito a mullerpcm por ter me ajuda e incentivado com essa obra, amo você ♡
E é isso, espero que tenham gostado x. -gio
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Trial (Larry Stylinson)
Teen Fiction"Harry Styles é acusado da morte do próprio pai", essa notícia é realmente algo que surpreende qualquer um que a ouça, todos pensando onde é que o mundo vai parar... Menos Louis Tomlinson, um dos melhores advogados de Nova York, esse sabia que tudo...