Capítulo I: Nascidos da Terra

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Em uma região montanhosa e repleta de árvores por toda parte, assim como uma imensidão de verde encobriam tudo, encontrava-se ali jovens como se estivessem nascidos da terra. Eles estavam deitados no relva verde da montanha, os raios do sol iluminará aquela manhã e a paisagem refrescante e serena das árvores que mexiam levemente seus galhos de forma suave como uma bela canção da Alvorada, um intenso brilho cai do céu de forma de gota de água que iluminará o verde das folhas, essa partícula de água brilhante que delicadamente se vai escorrendo entre as folhas das árvores em ritmo belo e suave, como se estivesse seguindo a canção, esse ritmo da musical ao se depara com a última folha da qual a gota brilhante escorre traz uma distancia considerada até o chão, vindo em uma velocidade e peso considerado que atinge o rosto de um dos jovens que se encontravam ali.
Despertou rapidamente em meio ao susto que levou, passava a mão no rosto sentira doer, mas não sabia exatamente o por quê?
O rapaz se levantou e percebeu que não estava sozinho reparara que havia mais quatro pessoas, quase que de imediato olhou em toda sua volta pra observar o lugar, nunca virá aquele lugar antes.
Dentre os jovens que estavam deitados ele viu uma garota e admirou-se por sua beleza e aproximou-se dela e inclinou-se, quando ele iria tocar no rosto dela. Acordou... Quem é você?
---- Eu eh eh... eu não sei. Eu não sei! E você quem é?
---- Não sei!!!
Os outros também acordaram e todos estavam confusos.
---- Mas que lugar é esse!? um exclamou!
---- Então é isso ninguém tem nome! exclamou colocando a mão no rosto, ainda dói-a.
---- Pelo jeito não, respondeu a moça que se levantara com ajuda do rapaz.
---- Mas eu tenho um nome só não me lembro qual é!!! diz outra jovem que se aproxima.
---- Não seria melhor descer este monte e procurar alguém que nós dê respostas!
---- Eu concordo!
---- Sim é melhor irmos
Eram um grupo de jovens, três homens e duas mulheres, decidiram descer a rochosa montanha, entre as sombras das árvores tudo parecia ficar escuro e pouco assustador.
Desciam a parte da montanha com muita dificuldade pois haviam muitas pedras soltas e a terra era ingrime, se agarravam aos secos galhos das árvores e aos poucos e em meio a dificuldade conseguiam descer... um silêncio quase absoluto durante a descida, somente vencida pelo som dos suspiros ofegantes e pelo barulho dos galhos que quebravam. Ninguém conhecia ninguém e isso também os assustará.
Enfim desceram a parte alta da montanha, já não se via as árvores coladas umas nas outras como antes. De repente o silêncio foi quebrado.
---- Estou com fome!!! Exclamou uma das moças.
---- Também, acredito que todos nós. disse o rapaz a quem tinha uma mancha vermelha no rosto por causa da gota que caiu das folhas misteriosamente.
---- Também estou mas estou preocupada por não lembrar de nada.
---- Vocês se aproximem por favor!!!
---- Gente tem certeza que ninguém sabe que está acontecendo? perguntou a moça.
Pairava um silêncio de novo no grupo.
---- Eu não sei nem meu nome, disse o jovem. Por um instante suou risos no grupo.
---- Vamos batizar nós mesmos disse um do meio do grupo reunido.
---- Sim é verdade, assim é um bom começo.
---- Podem me chamar de Cíntia disse a jovem.
---- Por quê? diz um deles.
---- Sei lá... eu gosto!
---- Bom se é assim pode me chamar de Caio, muito prazer senhorita Cíntia. 
---- Tá legal, o meu pode ser Ana.
---- Tenho impressão que o meu tem alguma coisa haver com Lucas.
---- E o seu? Pergunta aquela que se chama Ana.
---- Não sei... o que você acha?
---- Você tem cara de Dan!
---- Tá aí... Dan, se é o que você preferi pra mim tudo bem.
---- Se não gostou pode mudar! disse a se chamara Ana.
---- Sim gostei é esse!
---- Certo, então temos Cíntia, Ana, Caio, Dan e Lucas. Disse o que se chamará de Lucas.
---- Já estamos batizados, falou o que chamará Dan olhando para jovem.
---- Sim já temos um começo, respondeu o que se chamará Ana respondendo com olhar.
---- Mais estou com fome, disse o que se chamará Caio, Cíntia acenou com a cabeça concordando com Caio.
Lucas toma a iniciativa e aponta o dedo indicador como sinal.
---- Devemos ir mais a frente, parece que aquelas árvores tem frutos.
---- Parece que é mesmo! Vamos! diz o que chamará Dan.
Todos concordam e seguem o caminho, já não havia aquelas rochas com antes e o solo mudará de aparência.
---- Tem frutos ali, diz Caio correndo de felicidade. Todos o seguem tentando alcançá-lo.
Caio se agarra na árvore meio desajeitado e sobe e colhe os frutos e as coloca em sua camiseta e os demais o esperam embaixo da árvore, e Caio desce com os frutos.
---- Que fruta é essa? Pergunta Ana olhando pra Caio que já estava comendo.
---- Sei não! Mas o gosto é bom! e continua a comer.
---- Ha ha ha como pode comer uma coisa que nem conhece, diz Lucas.
---- É esquisito tem uma cor avermelhada e um formato arredondado como uma laranja, falou Dan pegando um dos frutos. ----- Mas que gosto tem?
---- Gente é bom dá pra comer, tem um gosto semelhante ao da banana, afirmou Caio que entregou um fruto pra Cíntia, que comeu imediatamente.
---- Hum... é bom mesmo, disse Dan, toma Ana experimenta e faz um sinal de positivo com o polegar e Lucas faz cara de desconfiado.
---- Que medo danado de morrer! Há ha há come cara. Assim falou Caio tirando onda com Lucas e a turma logo entra na gargalhada e enfim Lucas experimenta.
---- Realmente é gostoso o fruto aparenta ser um tomate bem avermelhado e não tem caroço nem semente mais macio por dentro e um gosto da banana. Tem que confessar que  é esquisito. Diz Lucas com sua observação concentrada.
---- Na verdade tudo aqui é esquisito; disse Dan.
---- Veja o solo a terra é fértil, possivelmente exista algum rio por aqui. Diz Ana.
---- Tem razão vamos avançar mais diz Lucas concordando.
---- Demorou disse Caio querendo guiar o grupo e começa a caminhada.
Não demoram muito e logo eles encontram um rio, correram como se estivessem em uma maratona dessa vez quem chegou primeiro foi o Dan que de imediato pôs suas mãos para juntar o máximo possível para bebe e os demais chegaram e também não tiveram receio em tomar a água. Dan lavava seu rosto pois ainda sentirá doer seu rosto.
Lucas toma a dianteira e analisa bem o local e chama os demais e diz:
---- Gente, logo logo anoitece e estamos próximo do rio, tem árvores com frutos, acredito que seria melhor nós nos abrigarmos aqui pois temos o que comer e beber.
---- Poderemos pegar os galhos das árvores pra montar um cabana. Diz Caio.
---- Sim, e galhos pra fazer uma fogueira, vai que tenha animais selvagens por aqui. Disse Cíntia temendo algum ruim.
---- Boa ideia Cíntia! disse Dan.
Todos concordam em querer fazer algum para poderem se abrigar, Dan e Caio procuram os galhos enquanto Lucas busca frutos das árvores para armazenar e as garotas escolhem local pra montagem da cabana e a limpeza do local.
Assim fizeram uma cabana com dificuldade pra montar pois  não tinham ferramentas adequadas.
---- Caio terminou a fogueira? Diz Cíntia observando que o mesmo não conseguia acender.
Respondeu Caio como se já quisesse desistir.
---- Ainda não! Sem esqueiro nem fósforo... tá ruim de acender só com duas pedrinhas!
---- Tá chegando a noite e precisamos da fogueira para afugentar os animais. Falou Cíntia com uma cara de desespero.
---- Calma, disse Dan, Lucas já está procurando outro tipo de pedra pra fazer faísca por fogo.
---- Desisto!!! disse Caio ouvindo o que Dan tinha dito, com alívio pois o outro iria tentar ascender em seu lugar.
Dan se agacha e pega as pedras que Caio tentará ascender o fogo.
---- É minha vez!
---- Já está desaparecendo este sinal vermelho do seu rosto. Falou Cíntia observando-o.
---- Eh! não sinto doer mais, respondeu ele.
---- Cíntia você me ajuda aqui! disse Ana como se quisesse afastar a Cíntia do Dan, daquele papinho.
---- Certo tô indo!, respondeu ela.
Chega Lucas com umas pedras na mão, e diz:
---- O único tipo de pedra diferente que encontrei são essas!!!
---- Me dá aqui deixe eu tentar com essa! fala Dan estendendo a mão para apanhar as pedras de Lucas. Diversas tentativas são feitas, Lucas tentará também mas sem exito e Caio se aproxima e pedi pra tentar a essa altura já estava escurecendo e trovejava e as nuvens ficará num preto avermelhado uma chuva forte se aproximava, as meninas então gritavam com temor de uma tempestade, entram!!!
Caio em uma de suas tentativas corta o dedo. Lucas já caminhará em direção a cabana e Dan olhando para o céu exclama:
---- Pelos deuses isso não ascende!!!
De repente um estrondo absurdamente forte e um relâmpago corta uma árvore ao meio, chamas consomem a árvore cortada pelo relâmpago. Todos correm pra cabana com exceção de Caio que sorrateiramente pega um dos galhos em chama e corre pra cabana.

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