Capítulo 25 - Baú misterioso

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Pensei em ir pra cachoeira fui pra varanda e voei até o além do horizonte. Fiquei olhando a paisagem e resolvi descer as montanhas.

Era totalmente diferente a visão era incrível, árvores grandes com frutos e folhas verdes, flores que deixava o lugar mais colorido. A sol batendo nas folhas. Deixava o ambiente mais lindo.

Estava andando e vi alguns garotos conversando. Eles eram da onde está Kristen, eram três meninos que aparentavam ter entra 16 e 17 anos. Estavam lutando bom eles sabiam muito bem usar os poderes. Acho que queriam mostrar quem é o melhor.

Subi nas árvores e fiquei olhando eles de cima. Eles estavam se divertindo derrubando uns aos outros. Um deles caiu no chão e acabou me vendo, Ele continuou lutando e com o outro menino, ele olhou pra mim e mando uma piscadinha de lado. Dei um sorriso torto, mas também não dando confiança.

- Vamos pra outro lugar? - Um deles fala se levantando.

- Não vamos ficar aqui. - fala o que deu uma piscada pra mim.

- E porque você quer ficar aqui?

- Uai, porque sim.

- Fala logo. Tem algum motivo, qual é?

- E que... - antes de ele terminar de fala resolvi descer e acabei interrompendo.

- Acho que já sei o motivo! - falo descendo com as minhas asas.

- Quem é você? E de onde veio? - Um deles falam, foi o que tinha perdido.

- Deve ser da casa que a Kristen veio!

- Como adivinhou? - Pergunto curiosa.

- A semelhança, vocês são parecidas.

- Qual é o seu nome? - um deles me pergunta me rodiando.

- Kleer.

- Eu sou Jacob. - ele tinha os olhos verdes, faltava hipnotizar. Cabelo preto.

- Eu sou Jonathan. - ele tinha os olhos caramelo, e cabelos loiros, a blusa marcava seus músculos.

- Eu sou Bruno. - ele tinha os olhos pretos que destacavam seu rosto, cabelo liso e preto.

- Então você está sozinha? - ele pergunta com um olhar malicioso.

- Sim, mas nem pense em fazer isso. - falo e os outros riram. - Será que eu posso ver as asas de vocês.

- Claro. - eles falam em coro.

Jacob tinha as asas Azuis pois ele tinha mais habilidade com a água, ele tinha outros poderes, mais tinha mais habilidade com a água.
Jonathan tinha as asas parecendo fogo, acho que ele tinha mais habilidade com o fogo, Mas perdia o controle as vezes.
Bruno tinha as asas brancas com as pontas pretas, eram lindas foi a asa mais incrível que eu já vi.

- Bom meninos foi bom conhecer vocês, mais eu tenho que ir.

- Tá amanhã a gente se vê. - Bruno fala me dando um beijo na bochecha.

- Pode ser. - Falo com as asas abertas e indo embora.

Chego no meu quarto e tudo estava normal. Estava entrando quando percebi um piso solto. Olho e tinha um baú em baixo do piso. Peguei e abri.

Não acredito, tinha fotos minhas de quando era bebê lá e achei uma carta, era de alguém conhecido.

*Carta*

Querida Irmã

Sei que você sofreu mais agora que você não está com o Angelo eu vou aproveitar, porque coisa ruim não se joga fora.

Beijos de sua irmã May.

- Mas que cachorra. - falo morrendo de raiva. Achei outra carta mas era da minha prima.

*Carta*

Oi Tia Ju.
Sou eu, sua sobrinha Jasmim, estou querendo agradecer pelo o ursinho de pelúcia da Kleer que você me deu, adorei.
Beijos.

- Não, você é doida, eu tinha que prender aquele piso. - ouço minha mãe vindo com a mais uma menina. - ela não pode achar a carta e a fotos da sua prima.- ela fica de boca aberta, quando vê eu com o baú. Sinto uma lágrima cair.

- Então foi isso que a senhora fez com o meu urso de pelúcia. - falo me levantando e olhando pra baixo.

- Filha não é nada disso que vo... - a interrompo.

- E ISSO QUE VOCÊ FEZ COM O MEU URSO PREFERIDO. - Falo gritando com ela. Já estava estressada, com meu olho ficando preto.

- Filha isso não é jeito certo de falar com a sua mãe.

- E você acha que foi certo da o meu primeiro urso.

- Filha ele já estava velho.

- Velho nada, parecia que eu tinha acabado de comprar. Você fez de propósito.

- Não filha.

- Você mentiu pra mim. Você me enganou.

- Filha.

- Não encosta em mim.

- Filha eu não quis.

- Se você não quisesse - falo de costas pra ela, indo pra varanda. - não teria dado ele. - falo e sai voando pela varanda antes de ela me impedir.

Fui pro lugar onde eu conheci os meninos, eu estava com tanta raiva e comecei a descontar na árvore. Fiquei jogando raios nas árvores ao meu redor, tanto que quase acertei o bruno que apareceu de trás das árvores.

- Calma só é eu. - ele fala quase sendo atacado por um raio.

- Desculpa, eu não tô muito bem agora. - Falo colocando a mão na cabeça. E sentando em uma pedra.

- Que foi? - Bruno pergunta pra mim, sentando do meu lado.

- Minha mãe me magoou, e eu acabei me estressando. - falo me acalmando, e meu olho começa a voltar ao normal, mas aos poucos.

- Seu olho tá preto, você é um anjo negro? - ele pergunta ficando um pouco assustado.

- Não, eu sou anjo puro, mas eu tenho um pouco do anjo negro. - Falo e ele fica mais aliviado.

- Eu te entendo, meu pai também me irrita muito eu acabo indo pra um rio que tem aqui perto.

- Sério?

- Sim, vem me segui. - ele fala indo No minha frente e eu segui ele até o Rio.

- Nossa como a natureza me acalma, muito muito e como se eu estivesse em outro mundo. - Falo me sentando na areia.

- E ela me Impressiona a cada dia, eu venho pra cá eu relaxar ou até meditar. - ele fala, não aguento aguento e começo a cantar.
Olhei pra ele e estava me olhando muito, acabei ficando corada.

- Além de ser linda, e esbelta, também canta. - ele fala e dou um sorriso. - tem mais algum talento que eu não conheça?

- Eu desenhava, mas parei um tempo, de vez em quando eu desenho, mais só as vezes. Agora eu vivo cantando.

- Será que eu posso te acompanhar? - ele pergunta um pouco envergonhado.

- Pode. - falo e começo a cantar e ele vem me acompanhando. Ele tinha uma voz linda, falando sério, claro eu não tinha nenhum interesse nele, pois eu amava o Enzo, mas ele me impressionou com a voz dele.

A Herdeira de Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora