Capítulo 18

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Assim como o vento. O mesmo que balançava as folhas das árvores e as derrubavam, era o amor que eu sentia por Demétria.

Eu não poderia ve-lo, más com toda certeza eu o sentia. O sentia imensamente dentro de meu peito. O sentia quando meu coração acelerava apenas por ouvir sua voz, ou até mesmo seu sorriso.

Eu não estava pronto para perde-la. Acho que nenhum de nós estávamos.

Por mais que Demi dizia que havia aceitado seu destino, eu sabia que no fundo ela estava amedrontada, más eu sabia que ela negaria isso para não fazer com que sentissemos pena.

Eu estava com medo, me sentia culpado.

Se eu pudesse voltar ao tempo, jamais teria a trarado daquela maneira. Ela estava sofrendo por saber da doença, e sofria por ser motivo de zoação na escola. Eu era um babaca, e eu estava me culpando, e muito por aquilo.

Eu estava em casa, deitado em minha cama pensando em exatamente tudo o que estava acontecendo, eu estava esgotado.

Dizem que só aprendemos a dar valor quando perdemos. Digamos que não é o meu caso, eu comecei amar Demétria antes mesmo de saber sobre tudo. Porém realmente, eu tinha que valoriza-la, recompensa-la, recompensar o tempo perdido. Eu estava a perdendo e faria tudo para que ela não sentisse isso.

Voltando. As pessoas só dão valor quando percebem o que vão perder, porque depois que perde, não adianta mais. Depois que perdem elas simplesmente se sentem culpados e tentam voltar atrás. Isso não é valorizar.

Eu e minha mãe haviamos conversado, choramos juntos e como se eu fosse uma criança, ela me colocou em seus braços me acolhendo em um abraço materno protetor.

_E ai cara?

Joseph adentrou meu quarto.

_Sua mãe me ligou.

Ele tornou a falar, porém eu mantinha meu olhar para o nada.

_O que você quer?

Falei finalmente, fitando Joe.

_Quero saber de você, da Demétria.

Ele falou suspirando se sentando em minha cama.

_Vamos ficar bem.

Falei referente a tudo.

_Saiba que sou seu melhor amigo, pode contar comigo sempre.

Ele falou fazendo com que dessemos nosso toquinho.

_Obrigado.

_Deve ser difícil.

Ele proferiu.

_Muito, você nem imagina.

Joseph sorriu.

_Eu sabia que ficaram juntos, você ir a casa dela para estudar, sua aproximação.

Dessa vez eu ri.

_Nunca imaginei que seria assim. Eu a amo.

Joseph me olhou triste.

_Eu nunca a zoei, não na frente dela, más eu queria me redimir...

O cortei.

_Todos iram querer. Se eu soubesse que ela tinha a droga dessa doença eu jamais a trataria assim, se eu soubesse o quão maravilhosa ela é, eu teria sido amigo dela desde o início.

Joe parecia sentir minha dor.

_Ela realmente é esquisita.

Ele falou rindo quebrando a tensão.

Porque?

Ele riu fraco.

_Se apaixonou por você, você é um babaca, quem vai se apaixonar?

Eu ri junto com ele, eu sabia que Joseph estaria ao meu lado, e que sempre poderia contar com ele.

_Obrigado por tudo.

Joseph apertou minha mão.

_De nada, fica tranquilo cara, vai dar tudo certo.

Joe falou saindo do meu quarto, eu realmente esperava que tudo desse certo.

Acabei cochilando, dormi até umas 18:00 horas, tomei um banho e me arrumei indo até o hospital, eu iria passar a noite com ela.

Sabe? Normalmente um casal de namorados planejam algo romântico quando vão dormir juntos. Ele costuma enxer o lugar de pétalas de rosas e normalmente pensa algo perverso para fazerem. Eu.

Eu estava apenas preocupado com a saude dela, e nossa primeira noite, a minha primeira vez dormindo ao seu lado seria em um hospital, com ela entre a vida e a morte.

Cheguei ao hospital pegando minha identificação, subi para seu quarto vendo que Dianna estava ao seu lado orando, entrei em silêncio colocando minha mão em seu ombro.

_Vai comer algo, eu cuido dela.

Dianna se levantou pelo fato de estar ajoelhada, sorriu para mim dando um beijo na testa de Demétria que dormia tranquilamente e saiu em seguida.

_Eu te prometi que ficaria ao seu lado.

Falei sabendo que a mesma dormia.

_Você não imagina a dor que sinto dentro de meu peito sabendo que você pode morrer a qualquer momento nena.

Demétria respirou fundo, segurei sua mão beijando sua testa.

_Eu planejei tantas coisas para nós. Más infelizmente não poderei coloca-las em prática. Eu tenho um sonho, e ele é parecido com o seu desejo, e eu espero poder realiza-lo.

Falei suspirando me lembrando de seu primeiro item da lista, eu nunca tive tanta certeza antes. Parecia bobeira, eu. Wilmer Valderrama, 19 anos, querendo casar com o amor da minha vida, eu estava disposto a ama-la o resto da minha vida e eu o faria.

Maldita frase "até que a morte nos separe" eu iria fazer essa frase ter um novos sentido, a morte não iria separar meu amor por Demétria, eu seria fiel a ela, até nos encontrarmos novamente. Eu a amava.

_Espero que aceite ser a Sra. Valderrama.

A fic está acabada, porém vou tortura-los, um capítulo por dia, não direi quantos faltam para deixar vocês ansiosos, digo apenas para se prepararem, se preparem para tudo. Peço desculpas novamente pelo desenrolar da fanfic, pelo enredo, eu peço desculpas por fazer vocês chorarem, eu já me senti assim lendo uma fic, e xinguei a autora até a morte... Então eu sei que devem me odiar por isso, por ela morrer no fim.

Realmente digo que baseei a fanfic num livro, um livro famoso de um autor famoso que virou filme. Eu li o livro pela 4a vez e pensei em escrever uma fic Dilmer baseada, até porque nunca li algo parecido, e foi assim que Eu sempre lembrarei foi criada. Espero que gostem, no último capítulo falo o nome do livro e filme, se alguém souber... sei lá, comentem o nome do livro que acham que peguei como inspiração. amo vocês, acreditem... estou lisonjeada por tantas visualizações, favoritos e comentários, amo todos.

Eu Sempre Lembrarei (Dilmer)Onde histórias criam vida. Descubra agora