Entrei em casa e sentei no sofá. Minha mãe entrou na sala e sentou próxima a mim.
- Mesmo que você negue, eu sei que está acontecendo alguma coisa com você.- Ela tocou em meu braço.Senti uma onda de calma percorrer todo meu corpo. Eu podia sentir o cheiro de flores. Podia ouvir o canto dos pássaros. Ela me olhou rindo.
- Está melhor?
- Sim.- Respondi. Realmente me senti melhor. Toda aquela angústia tinha sumido.
- Você vai ficar legal por um tempo, mas precisa me dizer o que está acontecendo. Eu sou sua mãe e qualquer coisa que me diga, eu acreditarei. Pode confiar.
- Eu só preciso descansar um pouco.- Meu celular tocou. Era o Louis.- Alô!
- Oi Ken. Eu queria que você fosse a um lugar comigo.- Ele pediu.
- Claro. Estou precisando distrair minha cabeça.
- O.k., me espera na esquina da sua casa daqui a uma hora.
- Tudo bem.- Desligamos.- Eu posso ir?
- Claro. Você tem que se distrair.- Ela entrou na cozinha e eu fui para o meu quarto.
Tomei banho e me arrumei.
Desci as escadas. Fui direto para a porta e a abri.- Você?- Perguntei meio assustado.- Nós combinamos alguma coisa Lewy?
- Combinei, mas não com você.- Lewy disse entrando.
- Foi comigo.- Nick apareceu no topo da escada.
- Vamos jogar um pouco.- Lewy disse e passou a mão nos meus cabelos, bagunçando eles um pouco.
- Está tudo bem?- Sussurrrei.
- Está. E você?- Ele também sussurrou.
- Sim.
- Vamos Lewy?- Nick veio até o centro da sala.
- Vou ter que dar uma saída. Espero que quando eu voltar, você esteja aqui.- Disse saindo.- Até qualquer hora.- Ele fechou a porta.
Eu cheguei até a esquina.
Depois de uns três minutos, Louis chegou. O tempo estava se fechando.- Uma tempestade está se aproximando.- Louis disse depois de um tempo que estávamos na estrada.
- E parece ser das grandes.- Confirmei.- Afinal, aonde estamos indo?- Perguntei.
- Você vai achar que sou louco, e por favor não surte quando chegarmos.
- Já estou surtando um pouco.
- Relaxe.- Ele me olhou rapidamente.
- Me desculpa?
- Não foi nada.
- Estou me desculpando por ter discutindo com você na festa. Você me contou algo que só pertence a você e a sua irmã, e eu te tratei mal. Acho que já estava um pouco ébrio.
- Esquece isso. Já passou.- Nós encostamos o carro.
- Cemitério?- Perguntei surpreso.- Você me trouxe ao cemitério?- Ele me olhou.
- Eu disse que você ia me achar louco.
- Por que me trouxe aqui?
- Desde que minha mãe morreu, eu nunca mais a visitei. Eu sinto muitas saudades, mas não tenho coragem de vir aqui.
- Desculpa, eu não sabia.
- Eu só me sinto bem perto de você.- Ele disse.
- O que eu não faço por amigos?- Desci do carro e ele logo me acompanhou.
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Me apaixonei por um Vampiro (História Gay)
VampiroKen Kern, com apenas dezessete anos, corpo magro contrastando com sua pele branca e cabelos negros, com olhos tão verdes que assemelham-se a esmeraldas, mergulha de cabeça num mundo completamente incomum. Vive com seus pais e irmãos mais novos, e te...