Prólogo

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Era uma vez um reino muito, muito distante onde todos os personagens dos contos de fadas viviam suas histórias e seus finais felizes em paz.

Um Reino místico cheio de belezas e infinita alegria. Um Reino lindo ao qual eu pertencia e em que meus pais eram os Reis mesmo decidindo viver na Terra, abdicando o trono a meu tio de consideração o Elfo Evan (Tuti) e a Rainha Flor de Liz.

Se há um lugar no vasto universo que amo este lugar é o Reino das Amoras.

Passei minha infância aprontando todas e me divertindo entre o Reino e a Terra, meus país optaram por viverem na Terra e éramos uma família muito, muito feliz.

Sobrevoei o vale das Amoras o grande e farto pomar do Reino e avistei Leo roncando debaixo de uma macieira.
Sorri, Leo era o príncipe Elfo do Reino e era como se ele fosse da família, um primo talvez. Meu tio Evan e a Rainha Flor de Liz reinavam bondosa e sabiamente enquanto meus pais se dedicvam aos meus irmão trigêmeos e a mim. Eu sou a mais velha e também a ovelha negra da família.

Existe uma linha bem tênue entre o bem e o mal, entre a magia negra e a magia do bem e não sei se sou cem porcento boa, na verdade acho que ninguém é sempre bom, mas   me preocupo com minhas peraltisses malvadas.

Assumi meu tamanho normal mas continuei sobrevoando a cabeça de Leo, eu ri com as inúmeras possibilidades de sacanear aquele elfo com orelhas de duende, cabeça de E.T e dentes de tubarão.
Olhei ao redor e não havia ninguém observando, movi meus dedos fazendo a magia brincar nas pontas dele e um pote de barro com viceras de peixe podre surgiu em minha mão, segurei a respiração.
Leo iria me pagar caro por sua última travessura comigo, não achei graça em ser banhada por lama podre do pântano, fiquei com um cheiro terrível por quase uma semana e faltei as aulas na escola por culpa dele, eu ia pegar leve na minha vingança, comparado a lama do pântano!
Mirei e me preparei para despejar o pote quando a fada Grão de Mostarda me assustou surgindo atrás de mim, soltei o pote assustada com sua aparição repentina e logo ouvi ele se espatifar, Leo gritar e eu sabia que ia me encrencar!

Leo iria me pagar caro por sua última travessura comigo, não achei graça em ser banhada por lama podre do pântano, fiquei com um cheiro terrível por quase uma semana e faltei as aulas na escola por culpa dele, eu ia pegar leve na minha vingança, c...

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- Rosana! - A fada Grão de Mostarda gritou. - Como pode fazer isso com o príncipe? - Ela pousou desesperada tentando acudir Leo que estava desmaiado.

Aquele garoto era um molenga! Lá estava ele desmaiado, parecia uma jaca madura espatifado no chão. Aff eu não ia soltar o pote de barro a intenção era apenas despejar as vísceras sobre a cabeça dele, aquilo era um acidente, trágico! Não tive a intenção.

- Ele é cabeça dura irá ficar bem! - Murmurei com o riso preso na garganta.

- Rosana, isso não tem graça! Ele desmaiou.

- A culpa é sua. Você quem me assustou. - Rebati suas críticas.

Ouvi os galhos secos sendo quebrados indicando que alguém estava chegando. Encarei meu tio Evan, seus olhos azuis não estavam nada divertidos!

Rosana A Herdeira Impetuosa Onde histórias criam vida. Descubra agora