Adolescência

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- Mais pai eu não tive culpa! Eu só estava brincando. A Fada Grão de Mostarda que me assustou!

- Rosana eu estou te proibindo de ir ao Reino, de ver o Leo, de usar magia. Você entendeu?

Meu pai Benjamin era um homem corajoso e generoso nunca havia me proibido de nada na vida.

- Lá é a minha casa! Eu sou a Rainha do Reino das Amoras e a herdeira dos poderes e do trono e não posso ser impedida de viver em meu reino!

- Ah você pode sim mocinha. Somos seus pais Rosana, sabemos o que é melhor pra você. - Mamãe disse impaciente, ela era mais explosiva.

- Eu não vou obedecer! Eu sou a Neta de Zeus, meu lugar não é nesse mundo de humanos idiotas! Eu quero viver no Reino das Amoras com meu povo.

- Quando tiver idade suficiente para isso a deixaremos decidir. - Papai ponderou.

- Seu poder pode ser sua fraqueza Rosana. Não seja tão arrogante por sua magia.

Abaixei minha cabeça. Um turbilhão de pensamentos e lembranças. Eu sentia falta do Leo, das fadas, dos doces, de tudo.
Senti uma lágrima ferver em meus olhos e a deixei escapar.

- Rosana minha querida, você tem que dominar seu gênio, dominar sua magia. Ser portadora de um dom precioso como o seu requer muita responsabilidade. - Meu pai falou- me afagando meus cabelos.

- Sim senhor. - Deixei as lágrimas escorrerem livres. - Mas eu sinto saudades, não posso viver dividida entre dois mundos. Ter duas vidas. Eu sou só uma garota papai!

- Ela tem razão Benjamin. - Mamãe me encarou com ternura. - E um fardo muito pesado viver dessa maneira.

- Eu sempre tenho razão. - Sorri triunfante.

Ouvi o som da buzina do carro se Henry e corri para fora o mais rápido que pude, eu tinha que pensar em uma forma, uma maneira de ter uma vida normal ou no Reino das Amoras ou na Terra.
Henry estava bonitinho com uma camisa preta que deixavam seus olhos ainda mais intensos.
Pulei pra dentro do carro apressada.

- Acelera antes que meu pai apareça na porta e me bote de castigo.

Henry me obedeceu e depois que pegamos as ruas de Florença  ele me entregou uma rosa, uma rosa azul, uma das que mamãe cultivava e vendia em suas incontáveis floriculturas.

- Espero que goste de rosas. - Ele sorriu tímido.

- Eu gosto. As azuis são minhas preferidas. Obrigada foi muito gentil de sua parte.- Sorri agradecida.

- Então aonde quer ir? - Perguntou -me

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- Então aonde quer ir? - Perguntou -me.

- Dominar o mundo. - Sorri. - Vamos a numa dessas boates badaladas?

- Sério? Mas você tem idade pra entrar numa boate?

- Não. Mas tenho uma identidade falsa. E aí? Vamos?

Rosana A Herdeira Impetuosa Onde histórias criam vida. Descubra agora