Capítulo I - O Início.

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Era um sexta feira a tarde quando todos recebemos a mesma mensagem. ''Oi gente vim aqui convidar todos pra ir ao teatro de nossa escola amanha as oito e meia da noite pois ira passar no telão ira passar o vídeo mais quente,hilário e perturbador de suas vidas, espero vocês lá com amor Kathy Morris. ''

--- Oh meu deus, Melissa você recebeu isso também? --- Mels era minha melhor amiga, com cabelos cacheados e louros, meio gordinha olhos verdes e com uma cicatriz nos olhos que as vezes me dava arrepios só de lembrar o que causou o mesmo.

--- LOGICO QUE VI E ACHO QUE NÃO SÓ NOS ASSIM COMO A ESCOLA INTEIRA. - disse ela berrando, corri e tampei a boca dela com minha quando percebi que todos da escola estavam nos olhando. Esqueci de avisar que estamos na escola. Afinal, sou Lauren Frindley e tenho 17 anos. Sou estudante de Rocklake High School, na minha cidade Rocklake onde nada interessante acontecer.

--- Desculpa não resisti, mas isso é demais imagi...- eu a interropi e logo falei como se tivesse dando uma bronca nela.

--- Você esta louca? Viu quem mandou a mensagem? Foi a Kathy e se esqueceu com o que ela te fez passar ano passado?

--- Claro que lembro. Você não deixa eu esquecer, né? Afinal nem da pra esquecer já que todos viram oque aconteceu. - disse ela com uma voz de quem iria chorar.

--- Não, não, não. - disse meio desesperada. - Me desculpa, eu não queria fazer você se lembrar disso. Sorry.

--- OK, eu desculpo você. -
- disse ela enxugando os olhos. - Mas da próxima vez vê se você pensa no que vai falar para não vai magoar ninguém. Lauren! - então o sinal bateu, e ela saiu andando com raiva e nem sequer olhou pra trás pra despedir, afinal nos não tínhamos nenhuma aula juntas.

Aquele dia foi a mais estranho entre mim e Mels. Ela não sorria, me evitava as vezes, e quando tinha a oportunidade, ela olhava furiosamente para Kathy, que nem ligava para Mels.

Finalmente era de noite,e fiquei trocando mensagens pelo Whatsapp com James Hawn, meu amigo desde o Jardim de Infância. Nós éramos mais unidos, mas assim que conheci a Mels ele nunca mais foi meu amigo como era antes.

POR TELEFONE:
-J- Então, aproveitando que estamos conversando, tenho que perguntar. Vocês vão ao teatro amanhã ver oque a Kathy disse? - pela primeira vez ele disse vocês se referindo a mim e a Mels oque achei estranho, mais preferi não criticar.

-L- Acho que vou sim. Bem na verdade eu não queria ir, mas é que a Mels insisti em ir e mesmo depois do que aconteceu ela ainda gosta das brincadeira de Kathy Vadia.

-J- Há há há, Kathy Vadia? Olha eu acho que ela nunca deve saber que você a chama assim ou ela acabaria com sua vida, seja a sociai ou particular. ETC... Aquela garota não mede esforços quando quer destruir ou humilhar alguém.

-L- Bom...eu não tenho nem um pingo de medo dela e ela sabe que se ela vir mexer comigo vai a ver volta.

-J- Por isso que gosto de você kkk.

Ficamos mais de duas horas conversando as vezes por mensagens e quando nos cansavamos simplesmente um ligava pro outro até que, por fim, era umas três horas da manhã quando fomos dormir e desligamos o telefone. Naquela mesma madrugada algo horrível aconteceu com uma das minhas colegas de classe Blaire Higgs.

Era uma noite fria e escura, a neblina cobria tudo, Blaire tinha acabado de sair da casa de seu namorado Harry  Kingsleigh.
Ela estava indo para sua casa que ficava no meio do bosque da RockWhite. Foi quando aconteceu. Seu telefone tocou...

--- Alo?

--- Oi Blaire.

--- Oi Quem é?

--- Não me diga que você não sabe, tenho quase toda certeza que você sabe quem é.

--- Desculpa mais não, eu vou desligar porque se nã...pra falar a verdade quem é, e como tem meu número?

--- Você não quis dizer aonde estou ao invés de quem sou?

--- O que? Como assim? - Blaire começou a ficar assustada e olhava para todos lados procurando por alguém, mas tudo que via era somente árvores e neblina. - Olha se não parar com essa brincadeira eu vou ligar pra policia e...

--- ACREDITE EM MIM VOCÊ NÃO VAI TER TEMPO PRA PRA LIGAR PRA PORRA NENHUMA.

--- O que? AAAAHHHHHHH

De repente do meio de um arbusto pulou alguém fantasiado de ghostface e se jogou em cima de Blaire já puxando uma faca e pressionou sobre o peito da mesma. Quando Blaire sentiu uma pontada mais dolorosa empurrou o assassino de cima dela com pouca força tentou correr e gritar.

Blaire correu em direção a sua casa que estava a 2 km de distância. A todo momento olhava para traz procurando pela pessoa mascarada que a atacou, mas ele já não estava mas atrás dela e sim na sua frente.

--- Ahhhh! - gritou ela.

*Dentro da casa de Blaire*

--- Howard! Acorde. - disse uma mulher se levantando da cama. - Acho que ouvi um grito.

* No bosque RockWhite *

Assim que deu de cara com o mascarado, Blaire deu meio vontade e tentou correr de volta para estrada.
Foi quando o seu perseguidor a alcançou e deu uma facada, pegando em sua coluna, fazendo ela cair.

--- So..co...rro. - tentou dizer Blaire ao meio da dor que sentia.

Essa foi sua ultima palavra. O mascarado a virou de bruços deu uma facada em suas costas. Ele a desvirou subiu em cima dela que já estava com dificuldade pra ver alguma coisa, segurou sua mascara e arrancou, por estar escuro não conseguiu ver o rosto do assassino que por fim a apunhalou no coração.

A poucos metros dali podia se ouvir alguém gritando.

--- Quem está aí? - gritou Howard Higgs. Que segurava uma espingarda.

Aos poucos ele, acompanhado de sua esposa foram se aproximando cada vez mais da onde era para estar o corpo de sua filha Blaire. Mas tudo que encontraram no local foi uma poça de sangue.

--- Isso é... - Constance Higgs se abaixou e pois sua mão naquela poça e olhou sua própria mão. - Howard. Isso é sangue.

Os dois se olharam assustados.

--- Volte para e ligue para Blaire. Fale para ela ficar na casa dos Kingsleigh - disse Howard.

Constance correndo foi em direção a sua casa, e quando chegou se deparou com uma das cenas mais terríveis de sua vida.

--- Ahh! AHHHHHHHH! - gritou ela chamando a atenção de seu marido.

Howard ouviu e correu imediatamente em direção ao grito de sua esposa, que vinha da sua casa cheirando e gritando toda ensanguentada.

--- Ai Deus. - disse ele assustado. - Oque é isso Constance?

--- É...é ela. - disse Constance chorando. - É o meu bebê.

Lentamente Howard se aproximou da casa e viu na varanda, sentada em uma cadeira, o corpo de usa filha Blaire. Que estava aberto de cima a baixo, sem os olhos e com a língua arrancada. Seus órgão caiam de dentro dela pela aberturas que tinha em seu corpo.
Não demorou para a emergência receber uma ligação de uma mulher desesperada, dizendo que uma sua filha havia sido assassinada de forma brutal. Foi quando tudo começou, numa ligação para a emergência.

Pânico (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora