CAPÍTULO 17

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SEM REVISÃO E POSTADO PELO CELULAR.

Alicia

Seus grandes olhos verdes me acompanham durante o caminho coberto por flores. Tudo ao meu redor esta desfocado, não existe mais nada no mundo a não ser eu e ele, tão lindo em seu terno preto me esperando em cima do altar. Seu sorriso acalma meu coração e sinto uma vontade louca de apressar os meus passos só para poder estar próximo a ele mais rápido.

- Você esta maravilhosa! – Sussurra em meu ouvido assim que finalmente chego perto.

Ele beija minha testa e depois me conduz para cima do altar. Durante toda a cerimônia eu não conseguia tirar os olhos dele e quando o escutei me dizendo sim, foi como se eu pudesse estourar feito fogos de artifício de tanta felicidade. Já pertencíamos um ao outro, mas afirmar isso na frenta das pessoas mais importantes em nossas vidas era indescritível.

Durante nossa valsa não parávamos de nos beijar. Nada foi dito, aliais, nem precisava. Nossos olhos conversavam entre si e diziam muito mais do que palavras seriam capazes.

- Alicia. – Ele me chama com aquela voz rouca que me deixa louca.

- Henry...

- ALICIA. – Ele grita, mas seu rosto continua tão sereno...

- Henry? – Pergunto confusa, tentando entender o que estava acontecendo.

- QUE MANÉ HENRY. – Raquel me dá um super tapa na testa, me despertando por completa. – Acorda, para de sonhar com o otário do Becker e levanta. Tem visita pra você.

- POXA QUEL, PRECISAVA BATER? – Grito e jogo um travesseiro nela.

A filha da mãe revira os olhos e sai desfilando do meu quarto.

- Deus, por que me mandou logo essa infeliz como amiga? – Murmuro, indo em direção ao banheiro.

Depois de tomar um banho, fazer minha higiene matinal e trocar de roupa sinto-me quase pronta para mais um dia de trabalho.

O que falta? Uma boa e generosa xícara de café.

Ainda não acredito que sonhei com Henry... Não que fosse a primeira vez, mas sabe aqueles sonhos realistas que parecem mais uma lembrança do que de fato um sonho? Então!!!!

Deus, eu preciso ir a um psicólogo!

Assim que chego à sala não consigo acreditar no que os meus olhos vêem e fico paralisada com a boca escancarada.

- Não vai vir me dar um abraço maninha? – Isabella sorri abertamente para mim, estirando seus braços.

Corro até ela e me jogo, abraçando-a com todas as minhas forças e é impossível controlar o choro que vem logo em seguida. Fazia tanto tempo que estava longe dela, tanto tempo que não sentia seu cheiro ou seu abraço.

- Isabella! Que saudades de você. – Me afasto um pouco para poder ver o seu rosto. – Deus, como você está enorme e diferente!

- Pessoas tendem a crescer maninha! – Gargalha.

- Idiota! – Dou-lhe um tapa no ombro. – Você não viria só na próxima semana?

Ela me empurra, ainda rindo do meu estado e se joga no sofá. Folgada!

- Viria. Só que meu bondoso chefe achou melhor adiantar a minha vinda para que eu pudesse me instalar logo. E advinha?

- O que?

- VAMOS NOS MUDAR DESSE BURACO! – Raquel pula da cozinha para a sala. Sua expressão de felicidade era digna de desenho animado.

- Vamos? – Pergunto confusa, alternando o olhar entre minha amiga louca e minha irmã.

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