De volta ao Reino das Amoras

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Seus olhos verdes brilharam intensos.

- Quem é você? - Perguntei Intrigada.

- Me diga suas teorias? - Ele sorriu charmoso.

- Um Rei obviamente. Mas não sei de onde, nem quem seja.

Seus dentes brancos se destacaram em um sorriso irresistível.

- Arthur. - Seus olhos fixaram - se em minha expressão de retardada.

- O Rei Arthur? Da tavula redonda? Dos mosqueteiros?

- De Lancerlot! - Ele riu de minha cara de babaca.

- Mas o que você faz aqui nesse mundo? - Questionei.

- O que você faz? - Retrucou e eu não contive o impulso de lhe mostrar a língua feito uma menina mimada. Ele gargalhou divertindo - se. - Você é muito mais espirituosa que sua mãe.

-Conheceu minha mãe?

- É quem não? Todos conhecem seus pais e sua fama lhes precedem. Fico um tanto curioso, você me parece tão inteligente como não notou nada de estranho?

- Estranho aonde? - Recostei - Me na cadeira confortavelmente.

- Seus pais. Seus irmãos! Porquê seu Reino precisaria de um exército? Porque seus pais se mudariam para lá? O destino de seu príncipe?

- Meu o que? Cara você usou um basiado? Tá doidao?

- Não. Mas sua inteligência me decepcionou.

- Está me chamando de burra nas entrelinhas? Você é um idiota.

Movi minhas mãos para transformá -lo numa barata mas ele me deixou imóvel.

- Eu não gosto de insetos. Nem de ser atacado em meu local de trabalho. Agora me ouça com atenção Rainha! Seu mundo corre tamanho perigo que seus irmãos se tornaram adultos antes do tempo para formar um exercito. Seu pai se tornou Rei e sua mãe Rainha para governar e motivar os moradores de seu reino enquanto você brinca de ser humana e de estar na faculdade. Obviamente tudo isso é muito divertido mais está na hora de amadurecer e enchergar além do que seus olhos humanos podem ver.
Esteja aqui amanhã bem cedo. Vamos começar seu treinamento.

Meus pés automaticamente deixaram a sala, eu xingava aquele filho de uma vaca parideira mas nenhuma palavra saiu da minha boca. Só voltei a ser eu mesma quando alcancei a rua.
Soltei um grito de raiva e as pessoas me encararam curiosas, fiz um sinal feio pra elas e dirigi até um bar próximo a faculdade. Ser humana me ensinou a beber pra esquecer.

Sentei -me no balcão do bar e pedi uma dose de uísque sem gelo.

- Você tem idade suficiente para beber? - Questionou o garçom.

O encarei entediada, deixei meus olhos assumirem aquele brilho azul sinistro e ele voltou com minha bebida sem me incomodar, eu era boa com fazer as pessoas me obedecerem, embora não curtisse tirar o livre arbítrio de ninguém.

Olhei para o fundo do copo e o girei admirando o líquido cor de topázio.

- Está tendo um dia ruim? - A voz masculina surgiu atrás de mim.

Levantei minha mão para que ele parasse de me encher mas senti sua mão quente segurar a minha.
Encarei o atrevido e meu coração parou de bater.

- Gancho? - Sorri feito uma idiota!

- Gancho? - Sorri feito uma idiota!

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Rosana A Herdeira Impetuosa Onde histórias criam vida. Descubra agora