Jolly Roger

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Eu esperava um carro, mas Gancho surgiu em uma moto.
Ele tirou o capacete e aquilo foi extremamente sexy, ajeitou os cabelos e então desceu da motocicleta. Ele usava botas, jaqueta de couro e uma calça preta rasgada no joelho, aquilo era meu tipo de homem, sem dúvidas.

- E aí gata? - Ele piscou e me abraçou deixando aquela barba infernal acariciar meu pescoço. - Pronta pra uma aventura?

- De moto?

- Não. Isso não é uma moto querida. Assim você me ofende! Isso é uma máquina, uma Harley Davison.

- Entendi. - Ele riu e me colocou o capacete.

- Quase me esqueci. - Ele tirou uma rosa vermelha do bolso da jaqueta e me entregou depois de beijá -lá.

- Obrigada. Como sabia que rosas são minhas flores preferidas?

- Não sabia. Elas são as minhas. - Piscou.

O vento me deu uma sensação de liberdade incrível, claro que voar era melhor mais ainda assim estar agarrada a cintura de um gato daqueles enquanto a moto corria pela pista era indescritível. Eu me perguntei o que vi no idiota do Leo? Gancho era perfeito demais.

- Estamos indo a Boston? - Perguntei incrédula.

- Exatamente.

- Você é louco?

- Relaxa querida e curte a viajem. - Ele soltou a mão do Guidom da moto e segurou minha mão.

- Pelo amor de Deus! Não me diga que está usando sua mão de madeira para pilotar? Segura isso direito! - Falei com medo de cairmos.

Ele gargalhou divertindo - se.

- Minha mão não é de madeira. E eu sei o que estou fazendo. Não vou te derrubar.

Cinquenta minutos depois paramos na orla de Race Beach.
Desci meu entrevada pela falta de hábito de andar de moto.
Inspirei o cheiro de maresia e fechei meus olhos, eu adorava o cheiro do mar, ouvi o som das ondas quebrando na orla e a paz me dominou completamente.

- Incrível. - Murmurei.

- Venha. - Gancho segurou minha mão e caminhamos até um deque onde um navio estava atracado. - Bem vinda ao Jolly Roger!

Observei o navio de madeira escura, as velas brancas enroladas, cordas, o leme, um navio de verdade

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Observei o navio de madeira escura, as velas brancas enroladas, cordas, o leme, um navio de verdade. Enorme.

- Isso é loucura. - Falei incrédula.

- Venha. - Gancho me conduziu até o deque do navio onde uma mesa havia sido preparada para dois. - Smee! Pode nos servir.

- Você tá falando sério? Você tem um navio que se chama Jolly Roger?

- Mas é claro. Eu sou o Gancho. - Ele piscou pra mim.

Smee apareceu vestindo um terno elegante com gravata de borboleta.
Serviu -nos o vinho.

Rosana A Herdeira Impetuosa Onde histórias criam vida. Descubra agora