Doente Solidão

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Lá fora as últimas gotas de chuva caíam e umideciam a grama verde;

O sol entrava pela fresta da janela;

O quarto tinha um cheiro de morte e sangue;

Uma garota esparramada no chão frio junto a garrafas de destilado;

Algumas quebradas...outras não...;

De seus lábios secos de morte saiam suas últimas palavras e suspiros;

Pareciam sair tão lentamente e exigirem tanto esforço de si...;

Os cacos de vidro penetravam em sua pele encharcados de bebida alcoólica que infiltrava em seus machucados e provocava ardência em sua alma;

Fazendo a sentir que seu coração era uma bomba explodindo em veneno mortal.

Palavras no VazioOnde histórias criam vida. Descubra agora