Capítulo 18

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Vinte e quatro horas depois, Maggie e eu estávamos

sentados em um avião, no meio do caminho para New York.

Após dois dias de chafurdação, algo em mim havia se partido

esta manhã. De repente, senti-me confiante e animado

novamente. O que Reed me contou sobre a mãe de Clara

ecoou dentro de mim. Eu comecei a acreditar que Clara

voltaria para casa, mas o mais importante era que eu tinha

muito que fazer para me preparar para esse momento.

Algumas coisas precisavam acontecer antes.

"Eu tenho um missão para executar e depois vamos

para o Brooklyn."

"Tudo bem," respondeu Maggie.

Nós fomos forçados a pegar um voo comercial já que

meu pai atualmente estava com o jato da família. Pior ainda,

nós ficamos presos no terminal. Claro, eu era um cara

detentor de um fundo fiduciário na casa dos milhões no

banco — sim, milhões, mas não bilhões. Mas desde que eu

não tinha certeza do que o futuro reservava para mim neste

momento, se eu iria acabar irritando meu pai quando não

voltasse para trabalhar depois da semana que ele me deu, eu

decidi que gastar milhares de dólares em um bilhete de avião

de primeira classe de última hora não era prático. Eu nunca

tinha sido muito conservador com o meu dinheiro, mas hoje

isso mudou.

Então, pela primeira vez na minha vida, eu estava em

um avião sentado na classe econômica. Era apertado, havia

uma criança gritando na fileira de atrás da nossa, ninguém

me disse que não seria servido comida por isso o meu

estômago estava roncando, mas em geral não foi tão ruim.

Ok, eu menti. Isso era uma droga.

Mas eu faria o que fosse pela Clara.

O avião aterrissou no JFK e nós nos apressamos

através do aeroporto. Não trouxemos bagagens já que os

nossos bilhetes de volta estavam reservados para um voo que

partiria em seis horas. Estávamos com nossa sorte correndo

contra o tempo.

Fora do aeroporto, eu peguei um dos táxis amarelos

da longa fila que se formou pelo meio-fio. Eu preferia andar

com meu próprio motorista, mas não havia nenhum tempo

para isso e eu não queria que meu pai soubesse que eu

estava na cidade. No momento que a porta do táxi se fechou,

eu puxei algumas notas de cem para fora e as entreguei ao

motorista.

"Eu vou precisar de seus serviços todo o dia. Bem,

Leo Maddox.Onde histórias criam vida. Descubra agora