52. I'm Only Human

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VOCÊS VÃO ACHAR ESSE FINAL DE CAPÍTULO UM TAPA.

MAS ESPERA QUE TEM MAIS SURPRESAS. LEIAM AS NOTAS FINAIS.

Sobre o capitulo: SEGUREM. OS. FEELS.

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- Filho, pegue essa pérola que está perto do seu pé, por favor? – Imogen pediu, apontando para o pequeno objeto.

- Madame, por favor, estamos tratando de negócios aqui. – Stu interveio, gesticulando com sua garrafa de cerveja artesanal alterando de seu peito para o de Ed. Im olhou-o por cima dos óculos baixos, em reprovação.

- Aqui, mãe. – Ed disse, pegando a conta e entregando-a. Imogen olhou pra Stu com um ar superior e sorriu para o ruivo, que não tardou a se sentar novamente no sofá com as pernas para cima, observando o movimento dos dedos de seus pálidos pés.

- Então, voltando para o assunto de gente grande, – Stu alfinetou, voltando-se para os papéis que estavam em seu colo e ignorando o olhar de Im – sua popularidade cresceu muito na América do Norte, devido a divulgações do seu álbum e seu lindo rostinho na mídia. Podíamos tentar falar com a gravadora para arrumar uma turnê para você, enquanto você está em alta por...

- Nada disso. Esse mês é aniversário dele. Ed não vai viajar coisíssima nenhuma, o quero comigo. – Im cortou secamente, com um tom de autoridade sem nem mesmo olhar para Stu. O tempo estava passando tão rápido que Ed nem tinha se dado conta de que já era início de fevereiro.

- Cala a boca, droga! – Stu balbuciou em silêncio, mas então respirou fundo. Ela era mãe de Ed e tinha – infelizmente – o direito de intervir na vida do filho. Mas a questão era, o que era melhor para a carreira dele? E o que ele preferia? – Ed, está nas suas mãos. O que acha?

- Eu topo. – Ed disse, pensativo. – Mas não agora.

- Eu entendo que você queira passar seu aniversário com sua mãe, mas estamos perdendo tempo por aqui. Londres já te conhece e você já fez todo o tipo de show local possível. Podemos expandir sua fama e nós dois sabemos como isso seria bom para você. Pensa na sua carreira. – Stu implorou, pensando em estádios lotados, em vez de pubs, que pagam o ruivo com comida e cerveja, shows beneficentes e rádios locais.

- Eu tenho plena consciência de que daqui a uma semana todo mundo nos EUA já pode ter esquecido meu nome. Mas eu quero entrar de cabeça, quero dedicar tempo nisso. É algo grande demais, que merece empenho, sabe. – Ed disse, com olhos sonhadores, já imaginando multidões cantando suas músicas. Ele já era bem conhecido na Inglaterra, mas nunca nem passou pela sua cabeça ser um cantor local. Porém, naquele momento, tudo que ele queria era sossegar um pouco. Até seu aniversário, pelo menos. Não iria adiantar ele entrar em turnê agora e ter de voltar para Londres semanas depois para ver sua mãe em seu aniversário. – Quando eu começar, eu vou com tudo. E Stu, será quase impossível me fazer parar. – Stu abriu um sorriso e inclinou-se para frente para apertar o ombro do cantor.

- Esse é o Ed que eu conheço. – Stu era tão ganancioso quanto Ed. Nenhum dos dois mirava baixo sabendo do potencial do ruivo: O céu era o limite.

Stu tinha aceitado empresariar Ed porque esse garotinho de cabelos-ferrugem com certeza trazia uma proposta totalmente diferente de tudo que todos já tinham visto: Um gordinho, ruivo, que faz raps, toca piano, escreve suas próprias músicas, toca violão e pretende fazer shows com loop-station; Era algo completamente arriscado, mas podia dar certo, por ser tão diferente.

Com o talento que Stu viu em Ed, ele teve a plena certeza de que era um diferencial que chamaria a atenção das pessoas. Ed não era um vendido, apesar de ser ganancioso. Era simplesmente o ideal, a união do melhor dos dois mundos: Ele queria ter o que realmente poderia conseguir se se empenhasse de verdade e não diminuía ninguém mesmo sabendo de sua capacidade, até porque ele achava que isso não tinha sentido algum.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora