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1. foi um homem que viveu na Galileia na primeira metade do século I, que era filho de um carpinteiro, que provavelmente tinha outros irmãos (Mt 13,55);
2. provavelmente foi um dos discípulos de João Batista, que o batizou;
3. atuou três anos como rabi até a sua crucificação, que provavelmente ocorreu Páscoa do ano 30;
4. realizou pelo menos uma peregrinação a Jerusalém - então parte da província romana da Judeia -durante o tempo da expectativa messiânica e apocalíptica no final do Segundo Templo Judaico.
5. foi um profeta e um professor de ética autônoma, que contava parábolas, muitas delas sobre a vinda de um Reino de Deus.
Alguns estudiosos creditam as declarações apocalípticas dos Evangelhos a Jesus, enquanto outros retratam o seu Reino de Deus como moral, e não de natureza apocalíptica.
Durante um tempo, Ele enviou seus apóstolos a fim curar as pessoas e pregarem sobre o Reino de Deus.
Mais tarde, Jesus viajou para Jerusalém, onde causou uma perturbação no Templo. Era a época da Páscoa, quando as tensões políticas e religiosas eram altas em Jerusalém.
Os Evangelhos dizem que os guardas do templo (acredita-se serem saduceus) prenderam-no e entregaram-no ao governador romano Pôncio Pilatos para execução. O movimento inaugurado por Jesus sobreviveu a sua morte, sendo liderado por seu irmão Tiago, o Justo e pelos apóstolos que passaram a proclamar que Jesus havia ressuscitado.
Pouco depois, os seguidores de Jesus se dividiram do judaísmo rabínico, dando origem ao que conhecemos como cristianismo primitivo.

A busca pelo Jesus histórico parte do pressuposto que o Novo Testamento não dá necessariamente uma imagem
histórica precisa da vida de Jesus.
Nesse contexto, a descrição bíblica de Jesus é conhecida como a do Cristo da Fé.
Dessa forma, o Jesus histórico é baseado em materiais históricos antigos que podem falar alguma coisa sobre sua vida, como os fragmentos dos Evangelhos. A finalidade da pesquisa sobre o Jesus histórico é examinar as evidências a partir de fontes diversas, tratando-as criticamente e em conjunto para criar uma imagem composta de Jesus.
Para alguns, o uso do termo Jesus histórico implica que o Jesus
reconstruído será diferente do que se apresentou no ensino dos concílios ecumênicos (o Cristo dogmático).
Outros estudiosos afirmam que não há nenhuma contradição entre o Jesus histórico e o Cristo retratado no Novo Testamento.

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