53. Finding the truth

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TEAMERS! Último capítulo do ano, finalmente 2015 vai acabar. Esse foi um ano MUITO louco para mim! Depois quero saber como foi o de vocês, deixem lá nos comentários. 

Gente, uma ressalva: Im tem aquele radar básico de mãe que detecta gente que presta e não presta. Ela é toda irônica com o Stu porque ela sabe que ele não é flor que se cheire (respondendo o comment da Luh).

Sobre o capítulo: Angel está buscando respostas, assim como Ed, mas sobre coisas diferentes. Nenhum dos dois imagina o que está por vir, sobre nenhum dos assuntos. Os dois são muito determinados e vão até o fim para achar a verdade sobre si mesmos e suas histórias... Para escrever o futuro. Juntos?

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As mãos de Angel tremiam enquanto ela tentava processar o que tinha acabado de ler. Ela botou a carta sobre os lábios e imaginou que aquele deveria ser o cheiro de sua mãe. Ang beijou o pedaço de papel inúmeras vezes, de forma descontrolada.

Seu choro era silencioso e desesperado, algo que nem um grito poderia expressar. Ela nem se dava ao trabalho. Apenas suas tentativas frustradas de buscar por ar eram audíveis.

Ela não teve noção de quanto tempo ficou ali, sentada no chão, devastada, deixando apenas o som do silêncio preencher a dor em seu peito. Seus sentimentos estavam misturados e sua cabeça estava uma bagunça. Essa mensagem foi realmente uma tirada de tapete.

Angel respirou fundo algumas vezes até acalmar os soluços do choro, que iam se reduzindo a cada minuto.

Por que sua mãe tinha escrito uma carta para ela, se pretendia partir de qualquer jeito? Talvez ela achasse que Ang merecesse saber da história real. Ficar imaginando o que acontecera poderia ser bem pior.

Quando seu pai falava sobre Lucinda, ele não demonstrava raiva e sim desprezo. Apesar de ele ser um bêbado inconsequente – não muito diferente dela-, ele parecia nunca ter aprovado essa decisão de abandonar a própria filha, mesmo depois de tudo o que tinha feito durante a gravidez.

Será que tinha uma carta de seu pai, também? Sua mãe ainda estava viva? Por que seu pai voltara atrás assim que Angel nasceu? Ele sabia que Lucinda iria partir? E Consuela, Ang poderia encontrá-la? Essa mulher parecia ser a única esperança de obter todas essas respostas sobre o passado de Angel. Ela era a única que acompanhara Lucinda desde o início. O bar ainda poderia existir. Foi então que uma ideia surgiu em sua mente.

A menina então levantou-se. Não fora sua meph ou Ed que deram forças para ela, mas sim, sua determinação. Angel tinha um novo propósito.

***

- VOCÊ O QUE?!

- Ninguém mais sabe, Ben. Sua mãe tem dinheiro, ela pode me ajudar, não pode? Contratar um detetive, ou sei lá? Alguém especializado em investigar as coisas.

- Angel, você não conhece nenhuma dessas pessoas. Isso é loucura. Você não pode simplesmente querer ir atrás de gente que você não...

- Conhece. E é exatamente isso que quero fazer. Conhecer pessoas. – Angel disse, batendo na mesa. – E para começar eu não iria, eu queria esse detetive. Mas, se for preciso, eu mesma vou investigar tudo. Escuta, se você não me ajudar, eu vou arrumar alguém que vai.

- Você nem sabe se esse bar é longe ou perto... Você sabe ao menos como usar a internet? Não precisamos do dinheiro da minha mãe envolvido nisso. Quero o mínimo de relação com ela. – Ben cedeu, após alguns segundos olhando a carta, franzindo o cenho.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora