O Fim Do Início

"O princípio"

Como um dia qualquer, estava chovendo, agora fazia sentindo a preguiça de sair da cama que um dia já esteve quente, agora só um vazio reina ali.
-Se você se atrasar de novo vai ficar de castigo - Fala minha tia batendo na porta do meu quarto, digamos que umas batidas bruscas.
Me levantei da cama, tomei meu banho me vesti, com um moletom, calça jeans, e um all star, digamos que ajeitar meus cabelos loiros compridos não era fácil, então como sempre só amarrei, uma básica maquiagem reinava na minha cara, nada além de um batom rosa claro, e um lápis nos olhos na verdade ao redor.
Acende um cigarro, peguei a mochila e desce as escadas.
-Já te pedi pra não fumar aqui dentro Anna- Fala titia abaixando o jornal que estava lendo.
- Mais tia já estou de saída- retruquei pegando uma maçã.
- Não vai merendar?- pegunta ela me olhando com cara de que "vai voar já já menina".
-Não, a maçã basta- Falei saindo abrindo a porta da frente, do lado tinha uma garagem, era onde tinha minha moto, pego o capacete e subo na moto.
-Vai devagar, sabe como é a pista em tempo de chuva Anna- gritou minha tia lá da varanda.
A chuva aumento, tive que parar enfrente a uma casinha, esperar a chuva parar mais, ou esperava ou chegava na escola com um resfriado, mais pensa na ideia de voltar pra casa, ficar deitada ou até mesmo jogando.
Der repente um garoto de moto, mesma marca que a minha "Suzuki". Ele parou, tirou o capacete me olhou da cabeças aod pés e sorriu, e ficou esperando a chuva passar como uma pessoa normal, seus cabelos eram loiros, pele branca e uma cicatriz abaixo do olho esquerdo, ele tirou a camisa que estava usando, seu físico era belo, qualquer garota adoraria tocar aquilo, oque me assustou foi sua cicatriz enorme nas costas, em forma de V.
Enfim já estava mais que atrasada, resolvi não da as caras na escola hoje, subi na moto e fui para a praia isolada que tinha logo ali perto, coloquei o capacete e fui, ao olhar o retrovisor pude ver o tal garoto vindo logo lá atrás de mim, bastou isso e mil pensamento vinham na minha mente "no estômago que não ia ser ne anta", mais ignorei e fui seguindo o caminho, a cada 5 e 5 minuto olhando o retrovisor, e sim o garoto estava me seguindo, bateu um frio na barriga então acelerei mais.
Encoste a moto, joguei mochila e o capacete no canto perto da moto, tirei o sapato e corri para a beira do mar, esperando o garoto chegar lá, sim, não demorou muito ele chegou, acende um cigarro, percebe que ele sentou do meu lado, ergueu a mão pedindo o um trago, minha barriga gelou, queria pergunta por que o motivo dele me seguir, mais as palavras não saiam.
-Meu nome é Tate- Fala soltando a fumaça que tinha acabo de inalar.
-O meu é Anna- Falei me a levantando para ir embora, mais Tate segura minha mão, impedindo de eu sair.
-Fica... Não me deixa de novo...- Falou ele de cabeça baixa com a voz tristonha.
-De novo?- Franzi a testa, baixei o olhar e sentei do seu lado.
-É... Ta cedo ainda- Pude percebe um suspiro, der repente sente um peso na minha cabeça e apaguei.
"Acabei sonhando, sonhei que estava em um lugar acima das nuvens, onde anjos estavam sendo lançados a terra, só que sem as asas deixando uma cicatriz igual a de Tate.
No meu sonho Tate vem em minha direção, sem camisa, uma calça longa e um par de asas escuras como a cor dos seus olhos.
-Vim para cuidar de você de novo Anna- Ele some entre as nuvens e eu pude acorda..."
Estava em uma caverna, aquelas tropicais, minha cabeça pesava, doía muito, estava vendo tudo lento, avistei alguém entrando, pessoas leves que ecoavam pela caverna toda.
-Calma, sou eu, Tate- Falou com uma voz calma, como se eu fosse um perigo.
-Aah, o-o-o oque aconteceu?- Falei colocando a mão na minha cabeça que doía demais, parecia que chutaram ela por horas.
-Fiz um chá, você bateu a cabeça em uma pedra quando você foi deitar- Ele fala me oferecendo um copo, com uma gosma verde. "ECAAAA!!"
-Não quero isso não-
-É melhor tomar- Fala Tate fazendo cara de sério, mais ele é sério, só conseguir ver o sorriso dele lá na casinha que a gente se viu a primeira vez.
-Nem morta- Retruquei
-Então sofra com essas dores de cabeça- Ele fala colocando o copo encima de uma rocha, fiz cara de pensativa me aproximei da rocha, peguei o copo e dei um gole, até que não era tão ruim.
-Muito bem- Falou Tate, levantando e indo em direção a saída da caverna.
-Vai me deixar aqui?-
-Tem idade de se cuidar só- Falou Tate dando um "thauzinho" para mim.
Peguei as minhas coisas e fui buscar minhas coisas e a moto, antes de ir chequei meu celular, já eram 17:20, vinte minutos depois do horário de já esta em casa, to ferrada.
Cheguei em casa, havia um bilhete da minha tia na porta
"Fui a uma viagem de negócios "sexo, pensei" volto daqui a uma semana, juízo, Beijos da tia Meire"
Depois de uma tarde dessa, ainda vou passar 1 semana só.
Depois te ter tomado um banho, liguei para Jess, minha melhor amiga, e ela faz questão de não atender.
-Droga...- Falei jogando o celular na minha cama, escutei a companhia tocar ou não, pós quando fui ver não tinha ninguém, sai pra fora de casa olhei para todos os lados só vida árvores e o cachorro do vizinho, mais séria estranho um cachorro tocar a campanhia.
Entrei em casa e resolvi fechar todas as portas e janelas, quando cheguei em meu quarto para fechar a janela, tinha um homem alto, com um corpo assustador, em pé na minha janela.
-Até que enfim nós reecontramos- Fala o cara virando para mim ficando uns 5 passos de mim.
-Quem é você?- Perguntei gelando dos pés a cabeça, e pensando como esse ser entrou na minha casa.
-Não sei, talvez você se lembre-
-Deixa ela Walter...- Fala Tate ficando na minha frente como fosse me proteger de algo.
-Já vejo que também já achou-
-Tá, alguém pode e explicar oque ta acontecendo?- Perguntei confusa com isso tudo, de quem eles estão falando?.
-Tate te explica depois, vou indo- Fala Walter pulando a minha janela.
-Walter já te achou, não pode ficar só, não mais- Falou Tate com cara de preocupado.
-Isso quer dizer que vai ter que ficar aqui?- Falei assustada, o Tate é lindo segunda vez que me ajuda mais mesmo assim é um estranho.
-Sugiro que sim- Fala ele corando as bochechas.
-Se você ficar não vou receber essas visitas pela janela?- Perguntei.
-Sim-
-Fica no quarto da minha tia- meu deus se minha tia descobre isso, ela me mata.
-Vou buscar as minhas coisas-
-Ei... Já vai me deixar só- Gelo assustada.
-Por hoje ele não vem- Fala Tate dando um tapinha na minha cabeça.
Ele saiu, tranquei a porta e fui para meu quarto, deitei na cama me enrolei com medo de ficar só, der repente apaguei.
-Ei!- Fala Tate me acordando, ele tava sem blusa, talvez tenha tomado banho.
-Você demorou- Falei
-Não moro tão perto- Respondeu ele.
- Fiz algo pra gente comer, vamos?- pergunta Tate saindo pela porta.
-Vou tomar banho e te encontro lá em baixo- Me levantei e fui para o banheiro, tomei meu banho, vesti meu pijama e desse as escadas.
Tate caprichou na mesa, era apenas pão com geleia, mais a mesa estava muito arrumada para um simples "jantar".
-Caramba- Tate se assustou com a minha presença, começamos a rir, Tate era lindo, tudo oque uma garota iria querer, mais não entendo a cicatriz em sua costa.
-Vem, senta, vamos comer- Caminhei devagar até a mesa, sentei na cadeira.
Depois de termos "jantando" fui mostrar o quarto da minha tia a ele, ele se deitou, acho que foi dormi, fui para meu quarto, chequei a janela umas três vezes, me deitei e dormi.
Abrindo os olhos devagarinho percebe alguém me olhando sentando do meu lado na cama, com o susto que levei percebi que era o Tate.
-Não quis te assustar, só vim ver como você tava- Com essas palavras ele saiu do quarto, me enrolei e fui dormi, ou tentar...