Loving You Like I Never Have Before!

2.6K 48 4
                                    




  Meu corpo estava exausto, mas mesmo assim eu procurava por mais. O corpo de Justin mole ao meu lado significava que não tinha sido um sonho, ele estava ali e eu me sentia gotejando. Seus braços me envolviam, e seu toque deixava claro que tudo o que estava vivendo era realidade. Encostei meu rosto na curva de seu pescoço, e aspirei com toda minha força, enchendo meus pulmões. Era daquele cheiro que sentia falta, era a aquele cheiro que fortalecia minha vida e minha alma. Ao lado dele eu me sentia completa, ao lado dele eu não precisava de mais nada, nosso amor completava o mundo e ele era o meu mundo.

O ritmado barulho de sua respiração preenchia o ar, seu peito subia e descia, sendo o único movimento existente entre nossos corpos, até que seu riso quebrou o silêncio absoluto, sendo melodia para meus ouvidos.
- Não me lembro da vez em que fiquei tanto tempo com respiração desse jeito. - ele depositou um beijo em minha testa.
- Que bom! Isso significa que não tenho que me preocupar em não passar na porta. - ele riu. - Ou tenho? - me sentei na cama, envolvendo meu corpo com o fino lençol, o encarando sem um pingo de graça.
- Não Caissy. - ele bufou. - Não fodi com ninguém.
- Duvido que você ficou no cinco a um todo esse tempo.
- Nem o cinco a um teve. - ele puxou meu corpo para baixo, me fazendo deitar em seu peito.
- Você acha que eu tenho cara de idiota?
- Não, Mrs. Bieber. Eu tenho certeza.
- Não vou te responder. - o afastei para longe. Ah, como eu odiava aquele olhar perigoso centrada em cima de mim, aquilo tirava o meu ar, não tinha reação. - Para de me olhar assim.
- É que eu ainda não consigo acreditar que fizemos amor depois de tanto tempo. Porra, até eu estava achando que tinha morrido. É agoniante ficar invisível. - ele rolou na cama, ficando por cima de mim.
- E eu. - dei um selinho nele. - Eu não estou acreditando que você fugiu e me deixou chorar todo esse tempo.
- Eu sou foda, caralho.
- Você não é foda, você é idiota.
- Mas que você ama muito.
- Vai se iludindo. - disse rindo. - Sou incansável, quero outro.
- Outro o que? - ele se fez desentendido.
- Outro round.
- Caralho Cassidy, duas fodas em menos de duas horas, ainda tem pique pra terceira?
- É impressão minha ou você está negando fogo?
- Não estou negando fogo. - ele riu. - Só não quero te machucar.
- Ai. - gritei. - O que fizeram com o meu marido? Você tá gay demais!
- Gay? - ele me encarou sério. - Você vai ficar uns quatro dias sem andar. - Justin me puxou com força, me fazendo cair na cama.
- Que absurdo. - disse rindo e sentindo ele se encaixar entre minhas pernas.
- Repete.
- O que? - disse rindo.
- Quem é gay? - sentia o membro dele roçar em minha coxa.

De repente meu celular começou a tocar freneticamente. Justin grudou os lábios nos meus, me impedindo de levantar. Por mim eu também ficaria ali, a noite toda com ele, mas Paola estava sozinha com as crianças.

- Justin. - minha voz saiu embolada. - Justin me deixa atender, as crianças estão sozinhas com a Paola.
- Aqui? - ele levantou a cabeça, me dando espaço para respirar. - Os pivetes estão aqui em Miami?
- Sim. - sorri.
- Caralho Caissy, você não tem noção o quanto senti falta dessas crianças. - ele saiu de cima de mim e eu corri para pegar meu celular.
- Alô?
- Caissy?
- Pattie?
- Paola disse que você saiu do hotel faz tempo e não voltou, fiquei preocupada.
- Decidi dar uma volta na praia, mas daqui a pouco eu já estou voltando. Não estava me sentindo bem. - queria muito que Pattie soubesse logo da verdade, mas se eu dissesse por telefone que o filho dela estava vivo, talvez pudesse realmente acontecer um funeral. Preferi ficar quieta.
- Está tudo bem? - Justin mordeu meu ombro, me abraçando por trás e sussurrando em meu ouvido livre, "até dessa velha eu senti falta". Gargalhei, mas depois me controlei. O que Pattie pensaria de mim?
- Desculpa, estou bem sim. Precisava respirar ar puro, meu coração estava inquieto. Mas e ai, as coisas estão tudo certo? Seu voo é pra hoje anoite, certo?
- Sim querida, vou com Jeremy e as crianças hoje à noite.
- Quando chegar lá me liga.
- Ligo, mas te dou um prazo para embarcar até sábado.
- Eu sei. - empurrei Justin para longe. - Embarcarei o mais breve possível.
- Não deixe as crianças sozinhas, vocês tem que ficar unidos.
- Tudo bem Pattie, só isso?
- Só mais uma coisa. - ela riu. - Eu te amo, obrigada por ser a melhor nora.
- Também te amo!
- Beijos queridas, volte logo com meus pequenos.
- Ok, beijos Pattie. - desliguei o telefone e o filho da senhora protetora ficou me olhando.
- Ela te controla agora?
- Sempre. - disse rindo. - Isso foi um aviso, um aviso de que eu tenho que voltar para o hotel para ficar com as crianças.
- Não Caissy, não mesmo. Essa noite você é minha.
- Mas e os seus filhos? E a saudade que você estava deles?
- Quer que eu apareça do nada e enfarte os pivetes?
- Não, mas...
- Para de frescura. Você nem terminou sua garrafa de vinho.
- Tenho um negócio para tratar aqui em Miami.
- Não, você não tem.
- Claro que tenho. - ele foi até o criado mudo pegando um maço de cigarros e o acendendo. Aquele cheiro era insuportável.
- Caissy. - ele deu uma pausa, tragando toda a nicotina para dentro de seus pulmões. - Esse negócio de venda, era só um pretexto para te trazer até Miami. Pensei que você não fosse vir até a marina, então armei todo esse encontro. - o encarei incrédula.
- Era mentira? - ele voltou a deitar na cama.
- Foi o único jeito que eu encontrei para te trazer até aqui sem deixar suspeitas.
- E agora? Você está pensando em fazer o que? - eu realmente tinha ficado irritada. - Como vamos reparar todos esses danos? Como eu vou dizer para as crianças que tudo o que contei todo esse tempo era mentira e que o pai deles está vivo, muito vivo. Não gosto de mentiras.
- Agradece ai vai, se isso fosse verdade você nunca mais foderia como hoje.
- Esse não é o x da questão.
- Que x? - ele me encarou entediado. - Matemática pra mim é só quando eu estou contando os meus plaquês.
- Justin...
- Cassidy, para de neura caralho. Eu estou vivo, muito vivo. As únicas pessoas que estou me preocupando são meus filhos e minha mãe o resto é só consequência.
- Tudo bem, mas como vai fazer com suas digitais, seus documentos? Acha que é fácil assim? Morre de mentirinha e fica tudo certo? - ele bufou, controlando a paciência.
Fiquei o observando e ele se levantou da cama, vestindo a calça, ficando sem a camiseta. Franzi o cenho não entendendo merda nenhuma.
- Vem comigo. - ele acenou com o dedo para que eu o seguisse.
- Preciso me vestir.
- Se enrola no lenço Cassidy.

Soul Rebel ( 4 Temporada )Onde histórias criam vida. Descubra agora