Capítulo 43

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(Miguel)

No caminho da minha casa no condomínio fechado, eu pensava o quanto tinha sido ingenuo em não desconfiar que só podia ser isso que estava acontecendo. Um covarde sabia do que eu e Alícia tinha, e resolveu ameaça-la, como não pensei nisso antes, e porque ela também não havia me contado?!

Chegamos em casa, Alícia ainda estava assustada com tudo que tinha acontecido com ela no estacionamento do prédio. A quanto tempo aquele cara vinha tratando ela daquela maneira?! Minha mente não parava de martelar nisso. Pobre Alícia, mas eu tinha que saber a verdade, e tomara que ela não escondesse nada de mim. Sentamos na sala, e ela estava quieta, segurando para não chorar.

- Então, me conta o que esse cara fez com você. - Disse calmo tentando não pressiona-la.

- Ele descobriu o que a gente tinha, e ficou me ameaçando, iria mostrar as fotos que ele tirou da gente para o meu pai, e mandar para a diretoria da escola. - Ela disse triste.

- Mas quem é ele? Por que ele faria isso? - Perguntei sem entender.

- Ele é um ex namorado meu, de quando eu era do fundamental, e é obcecado por mim. - Ela disse tentando conter as lágrimas que rolavam no seu rosto.

- Por que não me contou?! Eu não deixaria que nada de ruim acontecesse a você. - Disse fazendo carinho em seu rosto.

- Eu tive medo, pensei que você não acreditaria em mim, e pensasse que eu havia falado para alguém. - Ela respondeu com voz falha. Odiava ver uma mulher chorando, ainda mais se tratando da Alícia, que no fundo eu gostava dela.

- Não pensaria isso nunca, eu confio em você. Mas me conta uma coisa, porque ele te agrediu assim? - Perguntei em busca de resposta, e olhando para o seu rosto que ainda tinha a marca da mão daquele covarde. Não conseguia entender o porque ele tratará uma pessoa tão boa como se fosse um lixo.

- Jessi tentou me ajudar, foi na casa dele e destruiu todas as provas que ele tinha contra a gente, e também quebrou o computador dele. - Ela disse meio aflita.

- Então a Jessi também sabe? - Perguntei impressionado.

- Sabe, mas eu não contei sobre a gente, ela viu aquela cena na festa do Allan e deduziu tudo. As ameaças começaram na viagem, eu logo liguei pra ela e perguntei se era ela fazendo hora com a minha cara. Ela disse que não e me ajudou até agora com o Matheus. - Ela disse, eu fiquei surpreso, pois em momento algum desconfiava que Jessi poderia saber, pelo menos ela não me olhava de forma estranha nas aulas.

- Tudo bem, eu confio em você, e se ela te ajudou, menos mal. Mas olha pra mim, de agora em diante eu nunca mais vou deixar que te façam mal. Nem aquele moleque e nem mais ninguém. - Disse olhando dentro dos olhos delas. Alícia chegou perto de mim e colocou seus lábios nos meus, fez com que minha língua se movimenta-se devagar, e eu aproveitasse cada momento daquele beijo. Eu sentia saudade dos beijos delas, não vou mentir, estive com outras mulher depois que Alícia se afastou, mas sempre sentia um vazio imenso.

- Obrigada Miguel, não sei o que teria acontecido comigo se você não estivesse aparecido lá, naquela hora. - Ela disse me dando um abraço carinhoso.

- Eu vou te proteger, porque eu te amo. - Disse sussurrando em seu ouvido.

- Eu também amo você. - Ela respondeu em meio de lágrimas e suspiros.

Eu realmente estava amando-a, esse tempo sem ela, me fez perceber isso e não queria perde-la de novo.

Senti Alícia se derreter em meus braços. Comecei a beija-la vorazmente, sentia falta do seu corpo bem colocado ao meu, do seu perfume doce e sedutor, comecei a despi-la lentamente, admirando cada curva de seu corpo, que saudade minha boca tinha de sua pele, assim que a vi totalmente nua, desci até suas intimidades te proporcionando prazer, ela estava bastante excitada, ela logo tirou toda minha roupa e fizemos amor naquele sofá, era pequeno mas pude aproveitar cada momento de prazer ali, ao lado da Alícia que eu tanto amava.

Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora