Connor ficou boquiaberto assim que abriu a porta, e não era para menos, estava à sua frente o ser humano mais bonito que ele provavelmente alguma vez havia visto.
- Boa noite, sou o novo vizinho, Troye.
Troye. Um nome tão lindo quanto a pessoa que se encontrava à frente de C. Connor ficou hipnotizado com o sorriso que Troye lhe tinha dado e, perdido nos seus pensamentos, ainda não tinha dito nada. Reparou no silêncio constrangedor que se tinha formado, recompôs-se e falou.
- Boa noite, seja-bem vindo, sou o Connor.
- Não me trates de maneira informal, devemos ser da mesma idade. - Troye riu-se e Connor, que já estava vermelho, ficou ainda mais quando ouviu o riso do seu novo vizinho. Não era um riso histérico, nem um riso estranho, era um riso suave e, certamente, Connor não se iria fartar de o ouvir e faria de tudo para o ouvir mais vezes. Depois de se ter rido, Troye sorriu. E, sejamos honestos, se Connor pudesse já lhe tinha saltado para cima. Aquele sorriso, aqueles olhos, aquele cabelo e aqueles lábios deixaram Connor completamente distraído.
- Oh, desculpa. - Connor sorriu envergonhado.
- Bem, fico contente por neste prédio não existirem só velhas chatas como a do andar de cima. - Troye revirou os olhos e riu-se e Connor riu-se logo a seguir.
- Realmente Marie não é propriamente o ser mais adorável do mundo. - Diz Connor rindo-se.
- Não mesmo. - Troye riu e continuou - Bem, tenho de ir, vemo-nos por aí Connor.
- Até mais Troye.
Connor fechou a porta, encostou-se à mesma e desceu até se sentar no chão. Ele estava ofegante, como se tivesse corrido sem parar, mas a única coisa que o tinha feito ficar assim foi o seu novo vizinho, Troye.