Only Wolf 2 - Reviver ( Obra sendo reescrita)

Capítulo Onze

Era manhã e eu já tinha acordado bem cedo para fazer compras no mercado aqui próximo, pois noite passada prometi para Kimberlly que passaríamos o dia todo juntas até dar a hora dela ir para Los Angeles.
Me arrumei e esperei ela chegar, o apartamento estava quieto e então fui para cozinha preparar algumas coisas para nós irmos beliscando durante a tarde.
Depois de 20 minutos, quando eu já estava toda suja de farinha e açúcar, a campainha toca e eu vou atender:

- Tá atrasada! - digo limpando as mãos em um pano.

Kimberlly entra sorrindo carregando 4 malas para dentro, nas costas ela estava usando uma mochila da onde tirou uma tequila:

- Isso é uma festa ou não é? - pergunta Kimberlly me mostrando a garrafa.

- Uma festa com duas pessoas?

- Qual é, Liv?! Eu sei que é só você dar dois telefonemas e tu enche esse apartamento todo.

- É isso mesmo o que você quer?

- Minha última festa sendo uma garota. - responde Kimberlly sorrindo.

- Ok!

Kim foi colocando suas malas no meu quarto e fomos chamando alguns conhecidos pelo telefone, algumas pessoas que não víamos a muito tempo.
Depois de algumas horas, nossos amigos foram chegando e o interfone não parava de tocar. Uma das vezes eu atendi :

- Marco!! Quanto tempo! - digo ao abrir a porta - Onde está o Liam?

- Muita coisa mudou, gata. Nós não estamos mais juntos, porém ele tá subindo aí .

- Ok, né.

Eu acabei cansando de atender a porta, então acabei deixando ela aberta mesmo. Várias garotas foram entrando e eu nem sabia quem eram. Chamei Kim de canto e perguntei para ela e a resposta não poderia ser mais óbvia. É claro que a metade eram ex namoradas dela.
Quando Bryan chegou foi direto ao meu encontro, ele havia trazido copos e um pouco mais de bebida.
A tarde foi caindo e a casa foi enchendo, tinha mais ou menos umas 40 pessoas (para um apartamento, isso é muita gente). A música eletrônica ecoava pelas paredes e todo mundo estava se divertindo.
- Então, você é a Olivia? - perguntou um rapaz alto, loiro dos olhos mais azuis que eu já tinha visto na vida. Ele estava com uma calça bem apertada, uma blusa de manga comprida e com apenas três botões que iam da gola até antes do peitoral (que por acaso estavam abertos) e um coturno preto médio.

- Sou... E você é..?!

- Oh ! Me desculpe. Meu nome é Jacob. - respondeu ele me estendendo a mão.

- Você é um pouco familiar, Jacob! Estudamos juntos?

- É, mais ou menos isso. Eu jogava futebol com o Rayn. Daí nós sempre nos esbarrávamos. - respondeu Jacob pegando um copo de Whisky. - Eu soube sobre o ocorrido e lamento muito por tudo.

- Tudo bem, eu já estou resolvendo isso tudo, Jacob. Mas e ai... o que te trouxe aqui?

- Além da tequila? - ele riu - Eu vim te ajudar, Olivia.

- Me ajudar? Como assim?

- Eu sei onde o Rayn está. - Ele respondeu com um sorriso.

- E o que você ganha com isso, Jacob? - perguntei dando um gole no meu copo.

- Há mais ou menos dois anos atrás, ele acabou matando o meu irmão. Apenas pelo fato de que o meu irmão se recusou em ajudar ele a matar Rebeca. Não tem nada nessa vida que eu queira mais do que ver ele preso.

Aquele papo era horrivelmente tenso mas trocamos telefones e eu prometi ajuda-lo a ter a justiça que ele queria, e também fomos interrompidos pela amiga de Kimberlly que anunciou um brinde a ela:

- Liv, você faz as honras? - perguntou ela levantando o copo e olhando para mim.

Todos me olharam e então eu caminhei até perto da Kim :

- É claro ! É... eu não sei muito o que dizer, eu sou um pouco tímida mas... Kimberlly Parker vem sendo minha amiga a muito tempo, passamos por várias coisas juntas e não importasse o que fosse, eu sei que ela sempre estaria ao meu lado para me ajudar. Claro que eu nunca conseguiria agradecer por isso tudo. Porém, Kimberlly... - olhei nos olhos dela - Não importa o que você se torne, sempre será a minha melhor amiga. Eu te amo.

Todos bateram palmas e então brindamos. No mesmo instante Kimberlly se despediu das pessoas e eu a levei para o aeroporto enquanto Bryan e Liam arrumavam o meu apartamento. Nós não falamos muito durante o trajeto, pois sabíamos que com apenas uma palavra nós duas íamos começar a chorar que nem dois bebês.
Ao chegar nós descemos do carro e ela olhou para mim :

- Até a volta, Parker.

- Até a volta, Bucker.