Doce Vingança!

Capítulo 1

Oi, meu nome é Manelyk González, tenho 22 anos, pra mim o pior pecado que alguém pode cometer é mentir ou trair alguém. Moro com os meus pais. Tem mais ou menos uns 20 dias que eu conheci e transei com um marginal...

FlashBack ON:

Acordei com o celular tocando, era 19:00 da noite ( resolvi dormir um pouco à tarde já que minha amiga Karime me chamou pra ir à uma festa no terreno baldio).

Ligação ON:
- Alô!
- Ja ta acordada? - Perguntou minha amiga o obvio.
- Não ainda tô dormindo - fui irônica - Claro que tô acordada né?
- Você não se esqueceu da festa né?
- Festa? Ah é a festa, claro que na esqueci da festa.- Menti.
- Ah bom entao acho melhor a senhorita ir se arrumar pq às 00:00 em ponto eu estou indo te buscar, tchau!
Tuuum tuum tuum...

Ligação OFF.

- Que vadia, bateu o telefone em minha cara.- falei pra mim mesma.

Levantei da cama e fui até o banheiro, fiz minhas higienes e fui até o closet escolher as roupas. Já que a festa era num terreno baldio decidi usar um vestido simples mais bonito, ele era curto, tomara que caia, salmão e era bem colado no corpo. Deixei meus cabelos negros soltos, fiz uma maquiagem leve e fui até a cozinha comer alguma coisa.
- Boa noite mãe!- falei ao entrar na cozinha e ver a minha mãe lavando louça.
- Boa noite dorminhoca, finalmente acordou. Aonde a senhorita vai assim toda produzida?
- Vou a uma festa com a Karime, então nao me espera acordada.- falei pegando uma maçã e saindo correndo, ja que ouvi a Karime chamar.
- Toma cuidado. - disse minha mãe por último.
- Vou tomar, te amo.- falei batendo a porta sem deixa-la responder.

Karime estava linda, com um vestido preto soltinho e cabelos soltos. Entrei no carro e partimos para a festa. Ao sair do carro me esbarrei com um rapaz alto com um topete e roupas de couro, obviamente algum marginal que participa das festas daqui.

- Ai! - falei e o cara só passou direto. - Ei cara! - ele se virou pra mim. - Você nao vai me pedir desculpas não? - ele continou andando. - Que falta de educação.
- Deixa amiga. - falou Karime tentando me acalmar.
- Deixa nada, quem ele pensa que é pra se esbarrar em mim e nao pedir desculpas?
- Se acalma, vamos entrar.

Entrei na festa e tinha varios marginais dançando, bebendo e jogando. Eu ja estava acostumada ja que todas as festas que Karime me levava era desse jeito, o namorado dela era quem organizava, entao ela participava de todas.

- Ei amiga, tem um cara lindo te olhando. - falou apontando pra um rapaz, o mesmo rapaz que esbarrou em mim.
- É aquele mal educado, eu vou la falar com ele agora. - falei e fui na direcão dele.
- Me desculpe. - falou o rapaz sem eu ter dito uma palavra.
- Oque? Pq nao me pediu desculpas la fora? Seria bem mais fácil.- falei um pouco mais calma.
- É que... eu gosto de dar uma de durão na frente dos outros.- sussurrou no meu ouvido, me fazendo ficar toda arrepiada.- Luan Santana. - falou estendendo a mão pra mim apertar.
- Manelyk. - apertei a mão dele.
- Você é muito bonita Manelyk, que tal agente se pegar qualquer dia desses? Pode ser... até hoje se vc quiser.- Falou com um sorriso malicioso nos lábios.
- Hahaha, ta bom, vc se esbarra em mim, me pede desculpa depois de 1 hora, e agora quer ficar comigo, serio isso?
- Humrrum. - falou tomando um gole de cerveja. - Quer? - me ofereceu a mesma e eu aceitei.

Continuamos bebendo sem dizermos mais 1 palavra.
- Oque vc faz.... de errado?
perguntei.
- Como assim?
- Ah fala sério, aqui só tem marginal vc tem que fazer algo errado.- falei e parece que ele se ofendeu.
- Você tambem é uma marginal?-perguntou.
- Nao...
- Então... Nem todos aqui são.
- Ta bom mais vc é.
- E se eu for? Oque vc tem haver com isso?
- Bom é que... eu gosto de me aventurar de vez em quando.- sussurrei no ouvido dele e logo em seguida mordi de leve a ponta da orelha dele, ele pareceu se arrepiar.
- Huum, que bom ouvir isso da mesma garota que queria que eu a pedisse desculpa.
- Aah isso é passado, vai mesmo ficar lembrando do passado?- perguntei bem bebada.

Antes dele falar qualquer coisa eu o beijei, um beijo cheio de fogo e segundas intenções, comecei a rebola em cima da intimidade dele quando lembrei que estavamos em local publico.